quarta-feira, 14 de março de 2012

Hey Arnold - A verdade por trás de Arnold


Provavelmente todos os garotos familiarizados com os anos 90 conhecem o desenho da Nickelodeon chamado Hey Arnold, o desenho sobre um pequeno garoto com uma cabeça em forma de bigorna. Essa é a primeira coisa que você percebe: as variadas e estranhas formas de cabeças que os personagens têm. Nós voltaremos a isso mais tarde.

Eu quero te dizer uma coisa primeira: O desenho não é ficção. Tudo aquilo aconteceu de verdade. É por isso que há um monte de lições de vida ao longo dos episódios (Isto será explicado mais tarde).

Arnold é um garoto que vive em uma cidade fictícia. A cidade é, na verdade, Nova York... A área mais pobre de Nova York, pois é claramente visível que Arnold vive em um gueto. Ele é apenas um pobre órfão vivendo com seus avós Gertie e Phil. Bom, ele ACREDITA ser um órfão, mas na verdade, é o filho das pessoas que ele acredita serem seus avós. Os avós são mentalmente instáveis (isso por causa da idade) , e por isso disseram à Arnold que seus “pais verdadeiros” morreram em um acidente de avião. Isso não é verdade.

Já que Gertie e Phil eram muito velhos quando tiveram Arnold, ele nasceu com algumas condições. Uma delas é a hidrocefalia, que é a razão de sua cabeça ter uma forma tão estranha. Há um tipo de hidrocefalia (a mesma que o Arnold sofre) que é chamada de síndrome de Arnold Chiari. Essa é a razão pela qual os criadores decidiram chamar o garoto de Arnold.

Arnold sofre de bullying por causa de sua cabeça de forma estranha. Esta é a hora onde uma outra condição de Arnold vem a tona: Devido a velhice de Gertie e Phil, Arnold sofre de vários problemas psicológicos. Isso faz com que ele veja coisas que não estão lá. Já que ele sofre constantemente de bullying, ele foge para um mundo imaginário, com seus amigos imaginários. Essa é a razão dos outros personagens também terem cabeças de formas estranhas... Isso faz com que ele se sinta normal, e ninguém pode implicar constantemente com ele por causa de sua cabeça. Esta também é a razão pro Arnold acreditar que seus pais são seus avós, e que seus “verdadeiros pais” morreram em um acidente de avião. Sua condição faz com que ele acredite que esta é a realidade.

Mas a realidade por trás da série é muito pior: É uma realidade. Ele conta a história de vida de um menino pobre de Nova York. É tudo baseado em fatos. Quando o criador Craig Bartlett se perdeu em Nova York, ele acidentalmente foi parar na área mais pobre de lá. Era muito tarde, então ele decidiu ficar em um hotel. Em seguida, ele se deparou com um menino de 9 anos de idade, o filho de duas pessoas que estavam claramente velhas demais para terem filhos. Ele viu que o garoto era mentalmente instável, e que acreditava somente nas coisas que ele mesmo criava. Craig decidiu então conversar com o garoto. Ele se sentiu muito triste por ele quando descobriu ele só tinha amigos imaginários, e que morreria se não conseguisse atendimento médico rapidamente... Ele sentiu que precisava fazer alguma coisa, então perguntou ao menino se poderia contar sua história ao publico, e garantiu que a partir daquele momento a vida do garoto melhoraria.

Mas não melhorou... Ele só usou aquela triste história para um programa de TV. Ele só se aproveitou disso. Toda a miséria foi tão bem-sucedida quanto um desenho animado para crianças. Ele se tornou rico e nem sequer se preocupou com o sofrimento do pobre garoto.

Ele não contou a ninguém sobre a verdadeira inspiração para o desenho. Ele sabia que se alguém soubesse a verdade, tudo estaria acabado pra ele. Ninguém iria apoiar um programa criado por alguém que se tornou rico com a miséria de outra pessoa. O segredo foi bem guardado durante muitos anos, mas quando ele fora descoberto por algumas pessoas importantes que trabalhavam na Nickelodeon, o desenho fora cancelado imediatamente.

Então agora você sabe tudo. Donde surgiu a idéia, o que realmente há por trás de tudo aquilo e por que ela acabara sendo cancelada. O garoto provavelmente está morto agora, não podemos mais ajudá-lo. Mas por favor, certifique-se que ninguém se aproveite da miséria de outra pessoa novamente. Nós podemos ajudar sim todas aquelas pobres crianças dos guetos, mas não fazendo um programa sobre elas.

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