quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Portal - "Companheiro"


Encontrei essa teoria de portal dando uma olhada em alguns fóruns do jogo, e faz bastante sentido.

Portal é um jogo da Valve lançado em abril de 2007 que possuía uma premissa no mínimo inovadora. O jogador controla a personagem Chell que acorda certo dia dentro de uma espécie de laboratório onde uma robô conhecida como GlaDOS lhe dá instruções sobre um suposto “teste experimental” e a encoraja a superar as sucessivas situações cada vez mais complexas em troca de “terapia e bolo” ao final. O nome portal vem da arma que o jogador usa durante a aventura, que é capaz de criar portais conectados entre si entre um tiro e outro. Conforme o jogo avança o jogador notará que GlaDOS é uma robô sádica que não se importam com a vida das cobaias do teste.

Se você jogou Portal com certeza conhece as caixas com um coração chamadas “companions cube” (cubos companheiros) que são essenciais para avançar pelas fases. A teoria diz que o jogo lhe esconde propositalmente um segredo sombrio nesses cubos...

Logo no começo do jogo GlaDOS lhe da duas informações perturbadoras que muitos preferem ignorar. “o cubo companheiro é seu irmão” e “se ele começar a falar eu recomendo que não ouça” depois vemos que alguns cubos realmente sussurram para os jogadores, sendo explicado que ele possuem uma espécie de “tecnologia consciente”.

Pense bem, GlaDOS deixa claro que Chell não é a primeira cobaia a tentar o teste, então o que aconteceu as outras cobaias que falharam? Por quê elas não aparecem em momento nenhum? 


Os cubos companheiros são as outras cobaias, mortas durante o teste. Algumas ainda vivas tentam sussurrar um socorro para o jogador, em vão. GlaDOS mente sobre a origem delas, pois colocou os corpos nas caixas e se diverte obrigando o jogador a se livrar do desagradável lixo espalhados pelas fases, ao mesmo tempo que os tornou algo útil para o progresso do jogo já que morreram tentando superá-lo.




Em uma sala secreta do jogo vemos uma parede onde várias fotos de pessoas têm suas cabeças substituídas por cubos companheiros. A maioria acredita que o sobrevivente do teste que escreveu aquilo era apaixonado por cubos, mas... E se ele estivesse tentando mandar uma outra mensagens para o jogador, tentando lhe avisar que os cubos são pessoas.



E vocês sabem o que o jogador tem que fazer no final da câmara com o cubo que o ajudou a fase inteira... você tem que jogar no incinerador e utilizar um cubo novo na próxima vez. GlaDOS até mesmo fala que o cubo "infelizmente deve sofrer eutanasia" em um "incinerador de inteligência de urgência". Sério, Eutanásia para uma máquina?! Será que ela não queria dizer “Incinerando o lixo para a diversão sádica de GlaDOS”? A conquista por incinerar seu primeiro cubo é “Fratricida” (o que implica ser irmão do que se matou, e Chell não é uma máquina) e sua frase é bem peculiar “faça o que for necessário para sobreviver”. Ou seja, mesmo que isso signifique incinerar outro ser humano, apenas para conseguir sair do teste.



Não é segredo que o jogo Portal deseja brincar com os sentimentos dos jogadores (como se isso fizesse parte do experimento) como quando se destrói uma metralhadora e ela fala “Eu não lhe culpo” ou “sem ressentimentos”, mas incinerar corpos pode ser um pouco chocante, por isso aparentemente retiraram essa revelação do jogo. Eu fico imaginando como seria interessante... Imagine na cena final do jogo, quando você passa por várias salas. Se houvesse uma onde um robô está encaixotando vários clones ensanguentados de Chell dentro de cubos companheiros, isso sim seria um final.

Nenhum comentário:

Postar um comentário