segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Mãos de Gelo

Moro no Norte dos Estados Unidos, no Canadá... E o inverno aqui costuma ser rigoroso.

O inverno é, na maioria das culturas, símbolo de morte e isolamento. A preparação para o que vai vir.

Todas as estações estimulam sentimentos no homem. A primavera, por exemplo, lembra vida e criação. O verão é quente, lembra praia e pessoas sorridentes.

O inverno dentro do ciclo das estações é a pior e mais cruel. São os meses em que as plantas irão morrer para renascer na primavera, e onde os homens, assim como os animais, ficarão juntos buscando calor e abrigo.

Por muito tempo fiquei sem falar uma palavra sobre isso. Mas hoje irei contar minha história...

Quando eu era criança, e desde muito pequeno, adorava fazer bonecos de neve. Meu pai trabalhava em uma madeireira e era um homem muito gentil, ele tinha mãos grandes, e era ótimo em trabalhos manuais, em mexer com a neve. Ele sempre fazia bonecos de neve muito bem feitos, que me alegravam. E ele me ensinou que mesmo em uma época triste, como o Inverno, o homens deveriam se divertir e retirar beleza da terra.

Eu, por causa disso, aprendi a ver a beleza na neve e desde então em todo Inverno, fazia um boneco de neve ao lado do de meu pai. É claro que o dele sempre ficava bem melhor. Tudo ia bem.

Até o “Mãos de Gelo” surgir.

Eu... Ninguém sabe ao certo... Se o “Mãos de Gelo” seria realmente uma pessoa, um assassino. Alguns acreditavam que ele era uma criatura, um espírito da neve, que todo inverno vinha buscar almas dentro de nossa pequena cidade.

No começo pareceu um acidente, uma coincidência. Mas aí se repetiu ano após ano, os assassinatos. Todo ano alguém aparecia morto do mesmo jeito. Eram encontrados mortos como se tivessem ficado no gelo muito tempo, depois arrastados para dentro de suas casas, os olhos brancos e congelados. Em seu corpo apareciam marcas arroxeadas e escuras, no formato de grandes mãos.

O último ano em que ele apareceu foi quando meu pai sumiu. Foi em certa manhã de Novembro, quando eu tinha 15 anos. Acordei e descobri que meu pai não estava em casa. Os dias passaram e minha mãe ia ficando cada vez mais tensa.

A única lembrança que ele havia me deixada era um boneco de neve, o maior que ele havia feito. Apareceu na frente de nossa casa no mesmo dia em que ele desapareceu.

Acreditei que era uma lembrança dele para mim, antes de partir.

E era mesmo.

Naquele ano o “Mãos de Gelo” já havia matado sua vítima. E era um fato conhecido que ele só matava uma pessoa por ano. A vítima havia aparecido morta na mesma noite em que meu pai não havia voltado para casa.

Somente depois de vários dias entendi a tensão de minha mãe.

Lembro dos vizinhos estarem a pressionando, perguntando aonde ele havia ido, e o que ele estava fazendo naquela noite, quando o “Mãos de Gelo” atacou.

Ela não respondia, apenas chorava muito. Aquilo devia ser demais pra ela. Acho que o pior momento foi quando ouvi um de nossos vizinhos comentando “Ele era um homem acima de suspeitas até demais... e tinha mãos bem grandes sabe...”

Aquilo havia me perturbado pra valer... Como eles podiam pensar aquelas coisas de meu pai, que nunca havia feito mal a ninguém?

Eu me sentia terrível também, mas não chorava. Quando estava triste, sentava ao lado do boneco de neve nos fundos de casa, a lembrança que meu pai me deixou, e me sentia aliviado.

Passei a maior parte do inverno assim. Brincava ao redor do boneco, lanchava ao redor do boneco. Minha mãe entendia a situação e me deixava daquele jeito. Às vezes eu conversava com o boneco, no fundo, eu acreditava que as minhas palavras iriam chegar aos ouvidos de meu pai.

Não vou negar que o tempo começou a me deixar paranóico também, eu comecei e realmente me lembrar dos anos anteriores. Memórias que pareciam pequenas e sem importância naquelas épocas passadas, começaram a voltar.

Um dia que meu pai tinha voltado mais tarde... Uma noite em que ele sumia e voltava no outro dia... Não podia ser eu me recusava a acreditar. Meu pai não era um assassino, ele estava na madeireira nesses dias. Ele não faria uma coisa dessas.

Ou faria?

E aconteceu aquele dia no final de dezembro. Aconteceu de novo, um de nossos vizinhos amanheceu morto, seus olhos congelados, marcas de mão por todo o seu corpo.

É difícil admitir, mas lembro que fiquei meio feliz com a notícia, agora sabia que não tinha sido meu pai.

Ainda assim não podia ser possível, três vítimas em uma ano? O povo de cidade se revoltou. Em sua paranóia eles ficaram mais agressivos e começaram a desconfiar uns dos outros.

Enfim, eu havia ficado mais aliviado de qualquer jeito, e continuei levando vida normalmente.

Março estava chegando, o Gelo começou a derreter. Era o início da Primavera

Certa manhã eu estava brincando na neve, do lado de fora de casa. Vi um jornal antigo jogado no chão, perto da porta dos fundos. Limpei a neve que o havia molhado parcialmente e vi a manchete “A terceira vítima do Mãos de Gelo”.

Lembro que alguns meses atrás, quando a matéria era nova, não tive coragem de ver as fotos estampadas na capa. Mas agora eu estava mais relaxado, comecei a analisar as imagens.

Mas... Havia algo errado. Bem, eu pensei na época, deve ser só coincidência, talvez um erro na luz da câmera...

As mãos roxas no terceiro cadáver... As mãos eram tão pequenas.

Como falei, a neve estava derretendo nessa época. Ouvi um punhado de neve cair perto de mim, automaticamente olhei para o meu lado.

E então eu vi.

E meu rosto não conseguiu desgrudar os olhos horrorizados.

O boneco de neve estava se desfazendo. Por dentro do boneco de neve, estava meu pai, morto. Sentado em uma cadeira, seus olhos brancos e congelados, sua boca aberta como se congelada em um grito.

Ele esteve lá o tempo todo.

Eu gritei de horror, gritei como nunca havia gritado.

Marcas de mãos pequenas e roxas em seu pescoço. Um placa congelada em suas mãos.

“Adeus geração velha, feliz geração nova”

Através do Buraco

Algumas coisas devem permanecer sem respostas. É essa a maneira que as coisas funcionam e é essa a maneira que as coisas têm que ser. Aprendi isso da pior forma.

Tudo começou quando eu havia me mudado para uma cidade pequena no interior. O clima era frio e ainda era inverno, sendo que as ruas ainda estavam cobertas de neve. Sempre que eu olhava para cima eu via um céu cinzento, e isso me deixava meio desanimado, pois havia me mudado há um mês e continuava aquele clima estranho. Os meteorologistas não eram capazes de explicar o porquê do clima.

Eu estava voltando para casa e notei uma coisa que não havia visto antes: era uma espécie de buraco em um muro. Era um buraco do tamanho de uma grande janela e parecia que alguém havia aberto ele a marteladas. Fui mais perto para examinar melhor o lugar e o nevoeiro só me permitiu perceber que havia uma trilha através daquele buraco. Eu nunca imaginei que havia uma floresta por trás daquele muro, só achava que era um muro velho. Havia um martelo no chão.

Havia um mapa no chão, embaixo do martelo. Tinha um mapa da região e um círculo marcado onde deveria estar àquela floresta. Seja quem for que fez um buraco no muro, deveria estar desesperado para largar o martelo e o mapa em um lugar onde qualquer um poderia pegar.

Eu ainda tinha tempo de sobra, e só precisava chegar em casa às 19 horas. Por isso, decidi pegar o mapa comigo e seguir pela trilha.

À medida que avançava pela trilha, achei em uma árvore onde foi marcado alguma coisa com estilete. Lá dizia:

"Os poucos"

Que tipo de maluco iria escrever algo assim em uma árvore? A frase não tinha sentido, por isso continuei pela trilha. Achei mais uma vez algo marcado em uma árvore:

"Demônios aproximando"

Essa frase me deixou um pouco tenso. Bem, eu sabia que demônios não existiam, são apenas parte da imaginação de pessoas que estão em sanatórios não é mesmo? Eu pensei que era hora de voltar para casa, eu olhei para meu relógio e ainda eram 17:18. O que eu poderia fazer? Estava muito curioso, e provavelmente tinha sido algum engraçadinho que colocou aquelas inscrições nas árvores para me assustar.

De acordo com o meu progresso pela trilha, a paisagem ia mudando. Não era 19h, mas já estava escurecendo e de repente me deparei com mais alguma coisa escrita nas árvores. Para meu horror pareciam que não foram feitas com estilete, mas sim sendo arranhadas por alguém. As letras estavam vermelhas, como se a pessoa que tinha escrito aquilo tinha feito com as próprias mãos e com desespero.

"Atacam com seu sangue frio assassino"

"Apenas eu"

"Os S?t?ns"

"Inocentes"

A última mensagem me fez entrar em desespero, pelas letras estarem praticamente irreconhecíveis, e o pior: parecia que a árvore sangrava.

Ela estava gotejando sangue das palavras. Eu olhei para meu relógio e ainda estava marcado como "17:18". Mas como é possível??? Eu não posso ter andado tudo aquilo sem gastar um segundo! Meu relógio havia parado desde que entrei por aquele buraco. Então, comecei a correr, fazendo o caminho inverso, voltando desesperado para onde estaria o muro.

Quando finalmente cheguei onde estaria o buraco por onde entrei não havia nada... Nunca havia existido buraco. É como se o muro nunca tivesse sido destruído por lá, ele continuava velho e feio como sempre foi.

Eu olhava com pavor, tentava de alguma forma escalar o muro, mas ele era muito alto. Notei que o céu continuou a escurecer ainda mais. Então foi aí que ouvi uma voz atrás de mim:

"Você nunca mais poderá voltar..."

Olhei para trás e vi a figura de um homem que parecia usar uma máscara e uma densa túnica negra. Assim, eu gritei para ele:

"Por quê? O que aconteceu com o buraco?"
"É muito corajoso de sua parte vir aqui."
"Não mude de assunto!"
"Você leu o aviso que deixamos para quem passasse o buraco?"


Assim me lembrei do mapa e do martelo. Peguei o mapa e notei que tinha algo escrito na parte de trás dele, que eu não tinha lido, com algo vermelho. Dizia:

"Deixai, ó vós que entrais, toda a esperança"

Eu fiquei de olhos arregalados e senti minha face empalidecer. Aquela frase é um aviso que estaria no portão do inferno. Eu lentamente olhei para o homem mascarado e gaguejei:

"I-isso s-s-só pode ser uma brincadeira!"

"Eu reconheço essa expressão. É a expressão de quem geralmente descobre que lugar é esse. Que descobre qual será seu destino."

"Eu quero voltar para casa..."

"Mas não poderá. Aceitaste o desafio e ignoraste o aviso. Agora se juntará conosco para sempre, no seu sofrimento eterno!"


A voz do homem mascarado estava mais distorcida e parecia que ele estava aumentando. Não pude evitar gritar de horror quando atrás dele, lentamente comecei a ver as linhas das árvores se tornarem rostos deformados terríveis e a escuridão começava a piorar mais e mais.

O homem então apontou para uma vala e disse:

"Admire sua cova enquanto pode vê-la. Quando as trevas finalmente imperarem, você entrará em desespero como os outros estúpidos mortais que entraram aqui."

Cheguei perto daquela vala rasa, e encontrei uma pilha de corpos carbonizados. Quando me virei, o homem estava perto de mim. Eu dei um soco nele e abaixei minha cabeça. Vi que sua máscara estava no chão... A única coisa que pude fazer foi olhar para a máscara no chão, eu estava com medo de olhar para o rosto de quem usava.

Apenas olhei para a máscara e ouvi aquele ser respirando, sem ter alterado seu humor mesmo após ter batido nele. A última imagem que me lembro foi de ver o chão escurecendo e ter a sensação que aquele ser apenas ia aumentando.

No final, eu levantei meu olhar e vi por uma fração de segundo a face dele... Eu queria não ter feito aquilo.

Era um monstro horrível, que nunca tinha sido humano. Sua boca uma fenda no rosto, seus olhos dois globos irregulares e vermelhos.

No final, só se deu para ouvir meu próprio grito em meio a escuridão.

Eu estava sozinho.

Mas sabe o que aconteceu? Quando você acaba sendo morto em um lugar como aquele, sua alma não se esvai, ela fica presa naquele lugar para sempre, com uma condenação. A minha condenação é passar essa mensagem para as outras pessoas. Para que essas pessoas tolas acabem lendo a frase que as condenará ao mesmo destino. Uma hora ou outra elas acabarão de frente ao portão do inferno e o adentrarão sem sequer perceber que lugar é aquele.

Eu vou facilitar as coisas para você. Leia apenas as palavras negritadas.
Ah claro... Hoje eles irão buscar algo em sua casa. A resposta está no texto. Se você for esperto, irá impedi-los.

Como disse, algumas coisas devem permanecer sem respostas...

domingo, 18 de dezembro de 2011

Mothman



Mothman (Homem Mariposa, Homem Borboleta ou Homem Traça) é uma suposta criatura sobrenatural, cuja estatura seria muito maior que a de um ser humano, e sua marca registrada seriam seus grandes olhos vermelhos e hipnóticos, o que leva muitas pessoas a o confundirem o “Owlman” (Homem Coruja)

Segundo relatos, Mothman apareceu em Charleston e Point Pleasant, entre novembro de 1966 e dezembro de 1967. Sua aparição está associada ao acontecimento de futuros desastres. A suposta criatura é estudada e investigada pela Criptozoologia, sendo portanto um criptóide.

De acordo com o livro Estranhas criaturas do tempo e do espaço, de John A. Keel, A criatura sobrenatural começou a ser vista em Ohio a partir de 1959 quando sobrevoou muito rapidamente um pátio de uma mulher de um médico. Ela disse parecer tratar-se de uma borboleta gigante e apenas se atreveu a mencionar o incidente para algumas pessoas. O som foi descrito por outras testemunhas em locais e dias diferentes como sendo emitido por um grande rato.

Após essas visões, o Mothman passou a ser vista com mais frequência em Point Pleasant, onde ganhou a notoriedade que se espalhou pelo mundo, sobretudo entre os anos de 1966 e 1967. Foi descrita como sendo uma aparição de olhos fumegantes vermelhos, de um ser alado muito grande. Observações foram relatadas em Mason, Lincoln, Logan, Kanawha e Nicholas. A maior parte da população permaneceu cética, mas a histeria das testemunhas que se multiplicavam rapidamente era muito real.

Um dos casos mais notórios se deu na tarde de 15 de novembro de 1966, ao passarem de carro por uma fábrica abandonada de TNT perto de Point Pleasant, Virgínia Oeste, dois jovens casais avistaram dois olhos enormes, de 5 cm de largura e 15 cm distantes um do outro, ligados a uma coisa que "tinha a forma de um homem, mas maior". Talvez entre 1,80 e 2,10 m de altura. E tinha asas grandes recolhidas nas costas. Os olhos eram hipnóticos, as testemunhas assentiram. Quando a coisa começou a se mover em direção à porta da fábrica, os quatro entraram em pânico e fugiram. Logo depois viram a mesma criatura, ou semelhante, na encosta de uma colina perto da estrada. Ela abriu as asas, que pareciam de morcego, levantou vôo e seguiu o carro, que àquela altura estava a 160 km/h.

Disse um dos quatro ao investigador John A. Keel que ele nem bateu as asas, ficava acompanhando-os de cima. As testemunhas disseram ao xerife interino Millard Halstead que ela emitia um ruído de um disco tocado em alta velocidade ou um guincho de camundongo. E seguiu-os pela Rodovia 62 até a divisa da cidade de Point Pleasant.

A própria polícia da cidade de Charleston, Virgínia Oeste recebeu uma chamada telefônica excitada de um certo Richard West às 10:15 da noite, na segunda, 21 de novembro. O homem insistiu que um homem alado estava sentado no telhado de sua casa. Tinha cerca de 1 metro e oitenta de altura e uma envergadura de asas de um metro e oitenta a dois metros e quarenta, relatou West excitadamente. Disse ele ainda que tinha  grandes olhos vermelhos.

Alguns outros relatos também são coerentes com o fato de que perseguiu automóveis nas estradas e pessoas a pé.

Há coincidências das aparições da criatura com relatos de aparecimentos de OVNIS. Diversas pessoas em Ohio no ano de 1966 relataram terem visto discos voadores. Point Pleasant faz parte do altamente industrializado Vale do Ohio e está na beira do Bible Belt. As testemunhas foram identificadas como pessoas educadas e honestas, altamente devotas de suas convicções religiosas e não teriam motivo de mentir. No total foram descritas 26 observações documentadas com descrições do Mothman na Virgínia Oeste entre 1966 e 1967. Histórias semelhantes continuaram a ser descritas em Point Pleasant até 1969. Depois dos anos 60, o Mothman esvaneceu, voltou à penumbra da realidade. Em outubro de 1974 houve uma aparição, em Elma, Nova York.

Até o momento não existe um consenso entre os pesquisadores se os Homens Mariposa seriam uma entidade vista por videntes, uma criatura extra-terrestre, um produto da imaginação ou fantasia de alguns, ou algo não descoberto pela ciência. A relação com a profecia de futuros desastres é algo não consensual, visto que ele não se comunicava verbalmente com as pessoas, pelo menos durante as observações. Entretanto, há relatos de visões esporádicas do ser antes de desastres, de acordo com John A. Keel, autor também do livro The Mothman Prophecies, de 1975, que inspirou um recente filme homônimo protagonizado por Richard Gere (em português A última profecia). Inclusive existem relatos que a criatura foi vista nos dias que antecederam a outros acontecimentos trágicos no mundo, incluindo um terremoto na Cidade do México em 1985, o acidente nuclear em Chernobyl, em 1986 e a queda das Torres Gêmeas em Nova York, em 2001.

Supostas aparições:






A única aparição no exterior documentada ocorreu na Inglaterra, numa estrada rural perto de Sendling Park, Hythe, Kent, em 16 de outubro de 1997, quando quatro jovens disseram ter visto uma "estrela" subir aos céus e sumir atrás das árvores não muito longe dali. Com medo, fugiram, mas logo depois pararam para ver uma luz dourada e oval que sobrevoava um campo a 80 m de distância. O OVNI dirigiu-se para a área arborizada e desapareceu de vista.
De repente, as testemunhas viram uma forma escura caminhando trôpega em direção a elas, vinda do outro lado do campo. Era preta, de tamanho humano e sem cabeça, com asas que pareciam de morcego. Diante das circunstâncias, os quatro preferiram não se demorar no local.

A aparição deste misterioso ser foi notícia no New York Sun, em 18 de setembro de 1877, que uma curiosa criatura, com aspecto humano, mas com asas de morcego, ou para outros de mariposa, foi visto em Nova Iorque, particularmente no Brooklyn, durante o período de 1877 a 1880.

Na Inglaterra, também no início do século, nas cercanias da região de Piccadilly Circus Station, são relatadas aparições de uma estranha criatura que se acredita seja o Homem-Mariposa. Alguns descreviam esta sinistra figura como um cavaleiro alado acompanhado de seu cão negro (o famoso black dog) de olhos vermelhos, que são visto à noite dentro dos túneis do subterrâneo de Londres. Estas estranhas aparições começaram a ser descritas, coincidentemente, logo após a demolição do famoso teatro Egyptian Hall , em 1903, na cidade de Londres.

A Egyptian Hall foi uma conhecida Casa do Mistério, um centro de ilusionismo da família dos mágicos Maskelyne, sendo o mais famoso Jasper, Maskelyne que para alguns é, na verdade, o nome acrônimo do agente oculto Magister MaskMelin, um mágico espião desaparecido no começo da Segunda Guerra Mundial. Mas, segundo outras versões, o Egyptian Hall depois de sua demolição, deixou vestígios de estranhas cavernas que serviram para acobertar um esconderijo de uma certa organização secreta de agentes conhecidos como Lantern's denominada The Seven Circle, que se utilizava da expansão de algumas linhas do metrô da região de Piccadilly, para ter acesso a toda a cidade de Londres através de seus túneis subterrâneos. Essas afirmações estão descritas nos relatórios do Serviço Secreto Inglês, e estão pouco a pouco sendo liberadas ao domínio público. Muitas dessas informações secretas explicam vários mistérios e lendas urbanas sobre o Mothman ou do cavaleiro alado e seu cão negro no subterrâneo de Londres.

Vários estudiosos do caso deduzem que a tal criatura com grandes asas e olhos vermelhos pode ser um Tyto alba, nome científico para uma coruja que se esconde em celeiros e só sai à noite. Mas as conclusões ainda não são definitivas e os estudos e discussões avançam.


(Mesmo a mariposa comum é bem bizarra)

Mesmo sendo uma criatura envolta em mistérios, os relatos sobre Mothman raramente mostraram comportamento agressivo, o que levou muitas pessoas a acreditarem que a criatura não seja maligna. E ainda há quem acredite que suas previsões sejam contadas com o intuito de ajudar ou alertar as pessoas.

Existe até mesmo um filme de 2002 inspirado nisso.


Porém, mesmo sendo neutro ou maligno, o que seria mais terrível do que andar a noite e encontrar aqueles grandes olhos vermelhos, lhe encarando na escuridão? 


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Hiper-Salto

Essa história foi escrita por H.P. Lovecraft, a tradução não é de minha autoria


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Cientistas já conseguiram teletransportar uma partícula para uma distância de 30 cm de onde ela estava. Isso é algo que parecia ser impossível.

E viagens no tempo? Acredita nisso? É impossível?

Ah! Mas já estão fazendo isso mesmo, enquanto você está lendo. Mais uma vez, arranjaram uma maneira de tentar mandar passagens para o passado.

Uma experiência. Tudo teria começado em 2007, aproximadamente (a data me foge à cabeça), cientistas queriam pôr em prova sobre a possibilidade de viagem no tempo e realizariam a seguinte experiência: uma mensagem seria enviada de um receptor de nêutrons para o outro. Se o receptor número 2 recebesse a mensagem alguns segundos antes dela ser enviada, seria comprovada a possibilidade de uma viagem.

A experiência só deu resultados 10 anos depois. Bem, os cientistas estavam mais velhos e a tecnologia mais avançada... Não demorou muito para que houvesse euforia entre a comunidade científica e logo aprovassem um experimento maior e mais ambicioso.

Tentaram mandar uma mensagem para o e-mail de um dos pesquisadores 20 segundos antes dele receber. Mas que surpresa! A experiência foi um sucesso.

Então os cientistas ficaram mais e mais intrigados com a complexidade do tempo e espaço. Se agora dava para receber uma mensagem chegar antes de você pensar em enviá-la, então existia tempo negativo, certo? Isso foi como um golpe de misericórdia na teoria da relatividade - e talvez - o início de uma nova era para a sociedade.

30 anos depois da mensagem, o método foi aperfeiçoado o suficiente para que pessoas mandem mensagens para até 30 anos no passado. Quando a notícia vazou, a mídia começou a espalhar preocupação para as outras pessoas: "qual seria os possíveis problemas em enviar uma mensagem para o passado?" e "o que aconteceria com nosso Universo atual?".

A resposta era simples, afirmavam os cientistas: seriam criados universos alternativos quando se mandava a mensagem. Imagine como se fosse um rio e que seus afluentes são seus universos alternativos: se você manda uma mensagem para uma certa parte do afluente em que você está, você acaba criando mais um curso para o seu rio... Tudo bem se não entendeu. É física supercordista, e portanto é confusa.

Não haveriam problemas para os governos, apenas seriam criados infinitos universos alternativos. Países como a Coreia do Norte e ditaduras começaram a correr atrás dessa tecnologia poderosa, imaginando que poderiam usar para mandar mensagens para o passado e anteverem acontecimentos para melhor preparação das ditaduras. Eles desanimaram quando perceberam que não mudaria nada em sua realidade quando mandassem a mensagem.

Mesmo assim, levou tempo para o público poder usar a tecnologia de mensagens. Foram criadas leis para que os usuários não revelassem de fatos que ainda não ocorreram no máximo de 5 anos.

A pesquisa sobre viagens no tempo já tinha feito 90 anos nessa época. Mas ainda faltava algo realmente revolucionário, já que mandar mensagens não era o suficiente para "mudar o mundo" (é até irônico dizer isso). Então apelaram para algo que não havia sido pensado pelas duas antigas equipes de cientistas antes: abrir uma fenda espaço-temporal.

Isso sim seria algo revolucionário. Uma vez que já sabiam que as mensagens pegavam carona em outras dimensões para superarem a barreira do tempo, só precisavam abrir uma fenda que permitisse a passagem de objetos - e talvez até pessoas - por essa dimensão. Dessa vez levou menos tempo do que o previsto: segundo estimativas de outros físicos, levaria pelo menos 50 anos para conseguirem sintetizar tal tecnologia. Levou "apenas" 14 anos. A fenda estava aberta.

Pânico se espalhava pela sociedade. Parece que ao passar dos anos as pessoas não mudaram muito: continuaram a entrar em pânico desnecessário, já que segundo os cientistas qualquer coisa que viajasse - e talvez - alterasse algo na linha temporal não poderia retornar ou afetar nosso universo, pois o viajante teria criado um novo universo alternativo.

Metade da população ficou desconfiada, mas a euforia prevalecia. Quando puseram aquela fenda para funcionar, mandaram uma caneta para 20 segundos no passado.

Algo muito estranho aconteceu.

Simplesmente aconteceu de que após a caneta ser solta naquela "coisa" ela ter reaparecido atrás de um dos cientistas em uma velocidade tão rápida que perfurou a cabeça dele (!) e ter ainda por cima perfurado a parede de 1 metro de espessura que separava o laboratório com a parte administrativa do prédio. O furo era tão perfeito que se aquilo não tivesse sido feito por uma caneta, teria sido feito por uma perfuradora, mesmo sabendo que não é qualquer perfuradora que faz um estrago desses em uma parede.

Nada foi comentado sobre o que houve lá dentro. O corpo do cientista sequer foi entregado para os familiares e o governo começou a supervisionar e vigiar mais ainda o complexo por onde se passavam as experiências... Isso atraiu um pouco a atenção do público e da mídia que começaram a elaborar teorias da conspiração sobre o que supostamente estaria acontecendo dentro do complexo.

Os mais inteligentes acabavam palpitando (corretamente) que alguma experiência envolvendo viagens no tempo deu errado e que por isso o exército estava para garantir que ninguém soubesse. Mas isso era negado pelos cientistas e pelo exército e essas pessoas eram vistas como loucos paranoicos... Dessa vez foi a própria sociedade que negou o que estava acontecendo!

Entendo, é assim desde os tempos da Grécia antiga, quando Sócrates começou a fazer o povo pensar e foi sentenciado.

As pesquisas começaram a ficar mais intrigantes para os cientistas. Descobriram uma maneira de ajustar as coordenadas geográficas, podendo assim escolher onde determinado objeto surgiria após terminar sua viagem no tempo... Isso demorou pelo menos 30 anos até descobrir uma maneira de determinar um "ponto zero" no Universo. Deram o nome de "hiper-salto" (ou abreviado como HS).

Mas o hiper-salto era mais complexo do que parecia: suas possibilidades eram praticamente infinitas e conseguiam quebrar a barreira astronômica com ele. "Uma utopia está por vir!" diziam os governos mundiais. Mas era necessário aperfeiçoar o hiper-salto e se certificar que material orgânico poderia passar pela fenda.

Porém, os cientistas teriam ganhado a resposta para essa pergunta quando - em um acesso de loucura talvez - um dos cientistas resolveu ligar a máquina com ele dentro. Ele quis ser transportado para 10 anos para o passado para impedir que sua mulher fosse morta por uma doença que tinha cura desenvolvida. O que aconteceu é que a fenda dimensional o "rejeitou" sendo que quando ele teria saído da fenda era como um amontoado de carne e ossos. Apenas o material inorgânico (tecidos e o vidro com a vacina) foram para o passado.

Talvez o remédio tenha chegado ao lugar, já que com o aperfeiçoamento das coordenadas, os objetos agora "freiavam" quando terminavam a viagem.

O que deveria ser um choque para os cientistas, apenas foi uma oportunidade de postular teorias para o transporte no tempo de seres vivos. Mais e mais anos passaram até conseguirem descobrir que existiam duas viagens no tempo: a que transportava materiais orgânicos e a que fazia o mesmo com inorgânicos. Se uma fenda que transporta matéria inorgânica entrar com matéria orgânica, a matéria orgânica é "vomitada" e a inorgânica viaja no tempo.

Os cientistas ficaram animados e começaram as primeiras experiências com matéria orgânica. Mas, como dizia aquela frase: "quanto mais perto você chega da verdade, mais medo você tem dela". Coisas estranhas começaram a acontecer no complexo.

Cientistas relatavam serem acordados por sussurros, outros acabaram achando objetos estranhos em seus armários e documentos de seus óbitos antes mesmo deles acontecerem. A maioria tinha como causa de morte "acidente durante experiência" e carimbos do exército e da instituição que cuidava do complexo de pesquisas. Eles começaram a ter medo, e muitos queriam sair do complexo e parar de trabalhar com as viagens no tempo... Pela primeira vez, começaram a ter medo das consequências de mudar o tempo.

Os testes continuavam a progredir lentamente, já que a taxa de sucesso era de 10% apenas. A maioria dos animais que atravessavam a fenda acabavam sendo encontrados em locais quase inimagináveis do complexo: no vaso sanitário do banheiro, entre as grades e assim por diante. Os militares foram instruídos para que ninguém saísse do complexo... Agora o complexo era a casa de quem trabalhava lá.

As coisas continuaram a piorar: alguns funcionários relataram ter visto eles mesmos acenando alegres, no lado de fora do complexo, entre as grades. Com a tensão aumentando, os militares dobraram a segurança e tinham permissão para atirar em qualquer coisa que fosse vita fora da base.

Colocar guardas dentro do complexo para vigiar os cientistas foi uma péssima ideia. Quando eles achavam no armário deles fotos deles mesmos mortos... Aparentemente assassinados por algo ou alguém. Eles acabavam paranoicos e tinham que ser afastados, isso quando eles não se suicidavam.

Os cientistas começaram a abrir a inscrição de cobaias para os experimentos. Só eram aceitas pessoas que tinham doenças terminais e queriam ir para o passado reviver os momentos mais felizes. Foi um processo muito lento e o que acontecia com essas pessoas era acobertado... A verdade é que acabavam sendo rejeitadas pelo portal, o que foi interpretado pelos cientistas que apenas algumas pessoas podiam atravessar o portal.

No dia em que a primeira cobaia passou pelo portal e foi transportada para 20 segundos antes de entrar no portal, foi um choque. Mas não só para os cientistas que quando perceberam que digitaram as coordenadas de forma errada e haviam materializado ele em uma parede, entraram em pânico. Para evitarem que houvesse um "loop temporal" e que o cadáver dele fosse transportado várias vezes para a parede interminavelmente, fecharam a fenda antes dele poder passar.

O pior disso tudo não foi o fato da cobaia ter ficado chocada ao ver uma cópia dele mesmo morto na parede, mas sim que após esse episódio uma estranha mancha negra ficou na parede. Talvez porque a matéria do corpo se fundiu com a parede.

Dessa vez, os funcionários relataram ouvir passos durante a noite, mesmo com os corredores extremamente vigiados. Os soldados também ouviam, mas diziam que não haviam ninguém lá. Outras noites, acabavam sendo acordados por um barulho muito grande ou então tinha a sensação de alguém estar vigiando eles.

No dia em que um deles viu dois olhos brilhantes olhando fixamente para ele e ter gritado por socorro, quando os guardas arrombaram a porta de seu quarto acharam ele morto, com a mandíbula deslocada e sem os olhos.

O governo começou a ficar preocupado, cuidou para que nada vazasse para o público. Dessa vez, os soldados queriam fugir, mas eles não foram permitidos, pois as ordens era que ninguém poderia sair de lá a não ser que fosse morto.

Após 13 casos de pessoas mortas em seus quartos e múltiplas aparições do homem de olhos brilhantes, um pequeno grupo de cientistas que continuaram sãos pesquisaram a fundo essas aparições e descobriram nas fitas de segurança que a criatura se teletransportava da parede em que a cobaia teria se materializado. Os cientistas colocaram um "grampo" e detectaram a origem do sinal... Ela tinha origem de outra dimensão.

Mandaram um soldado voluntário para a dimensão. Conseguiu entrar na fenda e quando voltou, 20 segundos depois de ser transportado estava completamente transtornado, nu, sem as órbitas dos olhos e coberto de sangue, chorando constantemente e repetindo o nome "Beliel" repetidamente.

Os cientistas só puderam chamar aquela dimensão de "inferno". O hiper-salto começou a sair fora de controle. Agora não era só no complexo que apareciam aquelas "coisas", era por todas as partes. Apareciam nas cidades, no interior... E sempre ficavam vigiando as pessoas, as seguindo, apenas esperando que quando notassem suas existências pudessem dar seu último grito.

O pandemônio se espalhou rápido e os boatos começaram a virar uma realidade pessoal para cada ser humano. O pior de tudo foi quando uma fenda dessa dimensão desconhecida se abriu sob o céu e várias daquelas "coisas" começaram a sair. Elas tinham asas, chifres, espirravam fogo e rasgavam as pessoas com violência. Por causa da fenda, eles não apareciam só de noite, começaram a atormentar continuamente os humanos e começaram uma carnificina que foi interpretado por muitos como o "juízo final".

Os cientistas descobriram que eles estavam procurando alguma coisa no tempo. Após ficarem anos ocupando a Terra, eles descobriram como usar o "hiper-salto" e começaram a voltar no tempo, procurando por cada brecha o que eles procuravam.

Agora vem a parte que eu queria chegar. Eles procuram algo que só você tem. Algo que minha geração perdeu e que nos fez igual a eles. Mandei essa mensagem como última esperança, tenho certeza que você fará a coisa certa... Que vocês farão a coisa certa e farão tudo dar certo. Só posso oferecer quatro ensinamentos.

O primeiro ensinamento: Nunca deixe ser guiado pela curiosidade. Ela irá fazer você ficar tão intrigado com o que há no fundo do abismo que fará você pular nele.

O segundo ensinamento: O tempo é implacável, imperdoável e irreversível. Alterar ou controlar ele não foi algo destinado a mortais. A tentativa de alterar isso resultará em consequências inimagináveis.

O terceiro ensinamento: Às vezes, seguir o lema "se não pode com eles, junte-se a eles" não é uma boa ideia. É isso o que "eles" esperam. E eles são piores com os inocentes.

O quarto e último ensinamento: Nunca, mas NUNCA diga que algo pode ser impossível/improvável de acontecer. Pois é isso que "eles" querem que você pense.

Por último, você acha que algum demônio pode aparecer hoje à noite? Pense bem antes de dizer que é impossível.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Imagens Amadiçoadas


A muito tempo decidi que iria fazer uma post sobre imagens amaldiçoadas.

Muitas pessoas acreditam que não existam imagens amaldiçoadas, apenas truques e efeitos de câmera que passam essa impressão.

Mas garanto para você que imagens podem sim trazer mensagens invisíveis e terríveis a olho nu.

Muitos povos antigos, antes da invenção da fotografia, já acreditavam que as imagens ou representações de pessoas tinham a capacidade de guardar a alma do modelo, é o princípio do boneco Vudu, por exemplo. Outro exemplo bem ilustrado dessa crença vem do livro “O Retrato de Dorian Gray”, único romance do escritor irlandês Oscar Wilde (1854-1900) onde o próprio Dorian Gray não envelhece com o passar dos anos, pois sua alma está guardada em uma pintura que fica em seu armário. A teoria seria baseada na crença medieval que nossa imagem reproduzida é reflexo de nossa alma, por isso vampiros não possuem reflexo, já que não tem alma, e quebrar um espelho traz sete anos de azar, por rachar a imagem de quem o quebra.

Deixando de lado as superstições, muitos estudiosos acreditam que fotografias podem captar a “aura” que todos os seres vivos emitem, e que mesmo depois de morto, ainda existe aura captável pelas lentes.

E, é claro...

Existe a teoria que a imagem é capaz de registrar o sentimento, as intenções do momento. E as fotos de fantasmas, de demônios, seriam momentos de ódio congelados em imagem, amaldiçoando a todos que as veêm.

A seguir postarei a história por trás de diversas imagens, e depois de cada uma as próprias imagens.

Mas antes algumas recomendações.

- Não veja essas imagens se você for uma pessoa impressionável.

- Não encare diretamente os olhos de nenhuma das fotos, pelo menos não por muito tempo.

- Se você se sentir desconfortável, ou tiver a sensação de estar sendo observado, aconselho que feche o blog na hora.

- Não divulgue essas imagens a ninguém antes de explicar a situação.

- Não grave essas imagens no seu PC, nem as reproduza em lugar algum.

As histórias foram postadas na ordem das mais leves ás mais pesadas.

Fiquem a vontade.


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O Menino que Chora

Esta história é bem famosa, e provavelmente você já viu ou teve contato com alguém que possuía essa pintura, que ficou famosa durante os anos 90. Estamos falando do quadro do menino que chora.

A autoria dessa pintura é atribuída a um artista chamado Bragolin e faz parte de uma coleção de 28 peças sempre com o mesmo tema: meninos a chorar.
O que torna o quadro realmente interessante é uma série de lendas e histórias de maldições que o envolvem. O mito mais comum associado ao retrato foi popularizado pelo jornal “The Sun” e conta que o quadro, quando virado ao contrário, revela a imagem escondida do demônio, sendo por isso um objecto assombrado. Devido a essa sina, a peça não poderia ser queimada nem se deve tentar destruí-la de qualquer forma, ou a maldição passa para o seu dono. A única maneira segura de se desfazer dele consiste em atirá-lo a um rio que corra em direcção ao sul. Mesmo assim, muitas pessoas queimaram seus quadros quando souberam da história, e tiveram surpresas desagradáveis.

Algumas afirmam que o quadro, enquanto queimava, formava desenhos de chifres e expressões diabólicas na criança, enquanto outros dizem que o contorno do queimado formava uma imagem estranha ao redor do pescoço do menino, que vendo o quadro de lado pareceria que há uma boca devorando sua cabeça.

Não se sabe ao certo se é o olhar penetrante do garoto, ou sua expressão de desespero que causa angústia e desconforto psicológico às pessoas, mas segundo algumas teorias obscuras, Bragolin teria capturado almas de garotos em momento de sofrimento e aprisionado suas almas às imagens.


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Kelley nas Chamas

Kelley era uma menina de 7 anos que morava com seus pais em uma pequena casa nos EUA (não se sabe o nome do lugar onde aconteceu o incêndio).

Kelley era muito querida por seus pais e seus parentes, mas em um dia muito desagradável, seus pais tiveram que sair deixando uma moça tomando conta da casa e reparando a pequena Kelley.

Durante a hora do jantar, ouve-se uma explosão na cozinha (Foi uma explosão causada por gás) a moça corre deixando a casa e some na floresta, Kelley, no seu quarto começa a gritar por socorro, mas não havia vizinhos morando perto da casa.

Kelley ficou presa em seu quarto, pois a sala já estava em chamas e não tinha saída além daquela. Ela não alcançava a janela de seu quarto, que era muito alta.

Kelley morreu queimada.

Depois de algumas horas toda a casa já estava pegando fogo, a vizinhança surgiu durante o incêndio, um dos moradores volta correndo para casa e resolve bater uma foto do momento da desgraça.

Os pais de Kelley voltam assustados com a notícia de que a casa estava pegando fogo.

Estavam desesperados perguntando sobra filha, e queriam entrar de qualquer jeito na casa, mas os vizinhos os agarravam bem forte para não acontecer acidentes mais graves.

Os bombeiros chegam ao local e começam o trabalho para conter o fogo. Eles acham o corpo de Kelley com queimaduras de 3º grau, já sem vida.

A mãe de Kelley teve que se tratar com psicólogos, o pai com algum tempo conseguiu superar.

Os peritos disseram que estava fugindo gás da cozinha e por algum descuido acenderam algum fogo e explodiu (talvez um cigarro usado pela moça que fugiu).

Porém algo estranho aconteceu. Algumas pessoas, quando observam a foto, conseguem visualizar dois rostos no fogo.
Os moradores que viviam no local do incêndio dizem que a foto mostra o rosto de Kelley acima, já o rosto mais abaixo (quase que não identificável) ninguém consegue explicar o que é, ou quem é.


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O Garoto do Quarto

Esta foto foi tirada em 1985, em frente à casa do menino, por um tio do mesmo.

O menino nascido em maio de 1972, teve uma morte sem explicação em dezembro de 1978, neste mesmo local em onde foi tirada a foto. Ninguém sabe qual foi a causa da morte, ele estava com um ursinho de pelúcia nas mãos quando morreu.

O ursinho foi recolocado no quarto do menino que ficou trancado durante 1 semana enquanto a família se recuperava do choque, quando o quarto foi aberto, o ursinho havia desaparecido.

O menino reaparece na foto 7 anos após sua morte, no mesmo local, e com o ursinho desaparecido

Quando a foto foi tirada, não havia ninguém, nem nada no local. O local da foto é uma cidade do interior de São Paulo, cujo nome não deve ser revelado.

Vários fotógrafos analisaram a foto e o negativo e afirmaram ser legítima. Várias pessoas ligadas ao incidente também morreram de formas estranhas.
O jornal da cidade publicou uma reportagem na época, estranhamente, ao tentar reproduzir a foto, o jornal obteve apenas uma mancha preta indecifrável, o jornalista que fez a matéria, desapareceu semanas depois e nunca mais foi visto.

Fotógrafos e especialistas caracterizaram a figura como um fotespelhotefacto, um fenômeno raro, onde, dependendo do foco, torna disforme outras partes da foto, algumas pessoas acreditam que esta foto representa um espectro de uma outra dimensão paralela, onde viveriam as pessoas que já não estão mais neste mundo.

Estranhamente, várias pessoas dizem não ver o menino na foto. Algumas pessoas não vêem a imagem do menino, mas vêem a imagem de outras pessoas (normalmente mortas) famosas ou parentes.

Algumas poucas pessoas dizem conseguir ver a imagem se movimentando, fazendo sinais com o braço e a cabeça.

Fatos estranhos costumam ocorrer com algumas pessoas que observam a foto, muitos atribuídos ao espírito do menino que de acordo com especialistas, ainda vaga pela Terra, e pela casa onde a foto foi tirada. Dizem que se alguém tem uma morte prematura, permanece em um plano paralelo até que complete o seu ciclo. Muitas vezes estas pessoas por algum motivo conseguem transpor a barreira das dimensões e aparecer para os vivos, por forma de fotografias e muitas outras formas. Há quem jure que já viu alguma pessoa morta em uma TV fora do ar por exemplo.


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A Garota do Corredor

Indonésia, durante uma época de tumultos.

Um fotógrafo estava fazendo uma cobertura do centro do tumulto em um dos prédios localizados na vizinhança, que também é, por coincidência, um dos locais onde aconteceu um massacre terrível.

Ele estava tirando uma foto de um corredor vazio e isto apareceu quando os negativos foram revelados.

Várias coisas estranhas aconteceram.

O fotógrafo que tirou a foto resolveu enviá-la para estudos. Um outro fotógrafo ficou louco tentando estudar a foto por muito tempo.

O jornal FOLHA DE SP tentou imprimir a foto para utilizá-la em uma reportagem, nada saiu além de um corredor com uma figura borrada e irreconhecível.

Fotógrafos especialistas dizem que é um caso raro de fotespelhotefacto onde, dependendo do foco, torna disforme outras partes da foto.

Parapsicólogos dizem que é um caso (que nem é muito raro) de Foto da Além Vida, onde podemos ver claramente a forma ainda viva de um espectro.

Várias pessoas dizem que não vêem nada além de um corredor vazio e outras dizem que vêem várias outras figuras (muitas dessas pessoas morreram).

Outras juram que conseguem ver a figura fazendo um sinal como se desse adeus. Outras ainda dizem que a figura os chama.

"Ninguém sabe ao certo o que é verdade (nem mesmo a procedência exata da foto, sendo que o fotógrafo que a enviou preferiu ficar no anonimato), mas também é fato que após o ocorrido no jornal Folha de SP a foto vem sido difundida e muitas outras pessoas criaram outras estórias sobre ela, porém os parapsicólogos advertem... acreditem, pois que a energia carregada nesta foto da menina que ainda não desencarnou pode trazer vários fenômenos anamnésicos e materiais às pessoas e aos lugares onde está sendo observada .


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O Quinto Integrante da Família Ferris

Existem muitos mistérios ao redor dessa foto terrível que circula na internet.

Não se tem certeza precisa da sua origem. Mas a história mais aceita fala que as quatro pessoas na foto são da família Ferris.

Não se sabe quem é a quinta pessoa que aparece na foto, se é que realmente é uma pessoa.

A Família Ferris teria tirado essa foto em casa, provavelmente em algum verão nos idos de 1876. Não se pode ter certeza absoluta da origem da foto, pois ela teria sido encontrada por supostos parentes, na mesma casa da família, quando eles já não estavam mais lá.

Essa foi a única foto encontrada na casa inteira. Não se sabe se as quatro pessoas desapareceram ou mudaram-se da casa sem avisar ninguém.

Os familiares que encontraram a foto ficaram extremamente perturbadas.

Na árvore genealógica da família não existe ninguém parecido com o “quinto integrante”.... Alguns dizem que a casa era amaldiçoada por um espírito maligno, outros que o quinto seria uma irmã das outras duas, mas foi brutalmente assassinada pelo marido, e a família escondeu sua existência por vergonha da sociedade na época.

Mesmo sendo uma foto muito antiga, um dos fatos mais perturbadores sobre ela é que algumas pessoas, após encararem a imagem por algum tempo, conseguem ver a cabeça e as mãos da criatura se freneticamente, como se estivesse com espasmos.


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Existem diversas imagens terríveis espalhadas pela internet. Acreditar em suas histórias depende de você. Continuar contando-as depende de mim.

Tenham bons sonhos