Pesquisando
alguma coisa sobre creepypastas urderground encontrei essa lenda aqui. Ao que
me parece ela circulou em alguns fóruns na Austrália em 2009, mas não encontrei
nenhuma fonte capaz de confirmar isso.
Irei
postar abaixo a lenda exatamente como a encontrei. Depois farei alguns
comentários interessantes.
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Lone Kim
Se você
estiver lendo isso e você tiver uma esposa que está grávida, isso é um aviso.
Se você receber um VHS ou um CD estranho sem remetente, NÃO assista.
Eu só
fui descobrir a origem dessa coisa meses depois de ser vítima. Pesquisei e tudo
que encontrei é que parece ser uma espécie de lenda urbana, mas NÃO é, leia com
atenção.
O mais
perto que consegui descobrir sobre a mulher de cabelos pretos é que seu nome
seria “Lone Kim” (Kim Solitária) se ela é uma das faces do demônio, um espírito
do inferno, Uma maldição que quer destruir a felicidade das mulheres, eu não
sei.
Por isso
nunca, nunca confie na “Lone Kim”.
Diversas
pessoas já foram vítimas desse vídeo amaldiçoado, espalhem essa notícia a todas
as grávidas que você conhece, ou pelo menos aos maridos delas.
Aconteceu
quando minha esposa estava ainda no quinto mês de gravidez e resolveu fazer um
pequeno chá de bebê com algumas amigas, como já tinha feito outras vezes.
Eu não
vi o chá por que estava no trabalho à tarde. Quando cheguei à noite, vi apenas
alguns presentes espalhados pelo sofá. Minha esposa não estava em casa, mais
tarde soube que ela havia ido dormir na casa da mãe.
Sou um
homem curioso, e agradeço a Deus por ter descoberto aquela merda sem minha
mulher por perto.
Estava
remexendo nos presentes, apenas para dar uma olhada. E encontrei aquele DVD no
meio das coisas.
Não
havia qualquer identificação no DVD.
Lembro
de ter achado aquela uma surpresa agradável na hora, na minha cabeça aquele era
um vídeo deixado por alguém de surpresa, no máximo um vídeo de boas lembranças,
provavelmente deixado pela mãe dela.
Até que
eu assisti.
De cara
percebi que aquele não era um vídeo sobre minha família. Ao começar aparecia
uma mulher andando à tarde em meio a uma rua movimentada, ela estava em uma
fase bem adiantada de gestação, devia ter uns oito meses.
A rua
parecia bem barulhenta, mas estranhamente o vídeo não tinha som. Aumentei o
volume no máximo, mas mesmo assim não se ouvia carros, nada.
Era uma
mulher bonita, loira de cabelos curtos e cacheados, não carregava bolsa o que
já era bem estranho também. Usava um vestido simples.
A tela
repentinamente tornou-se toda preta, uma mensagem em letras brancas apareceu no
meio da tela.
“Ao bebê
------- -------”
Haviam
duas palavras depois de bebê, mas estavam bem borradas, era impossível ler que
palavras eram.
A vídeo
voltou para a mulher caminhando na rua.
De cara
deduzi que aquele era o trailer de alguma comédia romântica sobre uma mãe de
primeira viagem ou coisa assim.
Ela
continuou andando até passar por um beco entre dois prédios, no seu lado
esquerdo. Ela olha para o beco, e a tela gira por trás da mulher. Não se vê nada
na escuridão do beco.
A tela
novamente escurece.
“Você
consegue ouvir a canção”
Fiquei
um pouco perturbado com aquilo, como disse não havia som no vídeo, e agora
referência a uma canção. Pensei que uma música ia começar a qualquer momento,
talvez um rosto saltasse na tela, para dar um susto. Mas isso não aconteceu.
O vídeo
continuou com a mulher entrando a passos lentos no beco. Nessa parte a filmagem
ainda está atrás dela.
Um pouco
de estática piscou na tela. Não houve chiado ou outro som.
O vídeo
parecia agora ser de alguma câmera no beco, ou algo assim. Estava filmando a
mulher de cima. Ela estava correndo.
O beco
também parecia um pouco diferente. As paredes eram de um cinza encardido.
Haviam muitos tubos que saiam das paredes e terminavam um pouco adiante.
Seria o
mesmo beco? Parecia que ela corria dentro de um labirinto de paredes
industriais. O vídeo durou vários minutos de correria angustiante. Comecei a
desconfiar que aquele não fosse um filme comum. Na verdade, estava com a
qualidade de um filme caseiro. A mulher estava suada e seus cabelos e roupas
estavam muito sujos. A toda hora ela olhava para trás, como se algo a
perseguisse.
Em certa
altura ela fez uma curva e parou. A câmera estava um pouco acima das costas
dela. À sua frente havia uma mulher. Ela tinha cabelos pretos e curtos, eles
eram ondulados e caíam um pouco sobre seu rosto.
Ela está
sorrindo e fala alguma coisa à grávida, mas som algum sai no vídeo.
A mulher
loira olha novamente para trás e confirma com a cabeça.
A de
cabelos pretos faz menção para que a siga. E ela a segue, as duas entram em uma
porta suja na parede.
Eu
assisti a tudo aquilo apreensivo. O que era aquilo? Sobre o que falavam?
Naquele momento estava decidido a desligar aquele DVD e parar, pois estava
nervoso. Mas o cenário mudou antes de eu alcançar a tevê.
A mulher
loira estava deitada em uma maca. Ela estava amarrada com grossas tiras de
couro. Estava gritando e chorando muito. Suas pernas estavam abertas.
A de
cabelos pretos estava mexendo entre suas pernas. Estava sorrindo e olhando
fixamente para o que estava fazendo. Aquilo era obviamente um trabalho de
parto.
Aquilo
foi tão estranho que não consegui parar de assistir.
Houve
estática e tela escureceu, aquilo durou uns trinta segundos. Eu estava suando
frio pensando no que apareceria.
A mulher
de cabelos pretos estava em pé, a câmera estava filmando seus braços. Estavam
completamente ensanguentados, e ela segurava um bebê bem pequeno que chorava e
se contorcia. Ela tinha feito aquilo sem usar nenhuma luva. Estava embalando o
bebê e sorria.
A mãe da
criança olhava para ela ainda deitada, seu rosto estava muito abatido, mas
parecia estranhamente feliz ao olhar para criança.
Ela
falou algo, talvez “meu bebê” e estendeu os braços, queria segurar seu filho.
Eu achei
que aquilo fosse algum vídeo bizarro, talvez uma peça. Mas fiquei aliviado ao
ver que tudo tinha ido bem, talvez tivesse sido um parto de emergência, de
risco. Para um futuro pai como eu, era impossível não imaginar o que
aconteceria se minha esposa passasse por um problema parecido.
Eu quase
não consigo contar o que vem depois. Na verdade eu estou escrevendo isso em
partes, é difícil. Sempre que me lembro disso tenho que parar um pouco.
Tudo
parecia ir bem. Até que a mulher de cabelos pretos parou de embalar e colocar a
pequena criança de frente para si.
Seu
sorriso desapareceu quando encarou o rosto do bebê.
“Que
pena” ela falou tão alto que eu saltei de onde estava sentado. Era o primeiro
som que ouvia no filme, e eu havia deixado o som no máximo antes. Aquela era
uma voz horrível, muito rouca e havia um eco, uma microfonia ensurdecedora.
“Eu me
enganei, não parece nada com ele” – o eco era angustiante
E veio a
pior parte.
A mãe da
criança ainda estava de braços estendidos, longe da outra mulher.
A de
cabelos pretos colocou o pequeno entre as duas mãos.
E o
amassou como se fosse uma folha de papel.
Eu
gritei, e coloquei a mão na boca. Não era montagem, eu vi. A pequena cabeça
encontrando com os pés, o sangue e um bolo da carne se espalhando entre os
dedos daquela... daquela criatura terrível.
A mãe
também gritou, seu grito foi um guincho terrível, a mulher de cabelos negros
deu um riso inumano e jogou a massa da carne em cima da loira. Sua risada ainda
ecoa dentro da minha cabeça.
Eu
estava chorando nessa hora, aquilo era absurdo demais.
A tela
cortou novamente. Era uma filmagem diretamente do rosto da mulher loira. Nesse
momento eu estava tão abalado que não consegui pensar em nada, não desliguei o
DVD, apenas assisti.
O rosto
da mulher estava devastado de dor. Aquilo foi filmado após a morte do bebê, com
certeza.
Ela
chorava e sua boca estava aberta. O seu choro era de cortar o coração. Seus
olhos estavam vermelhos e inchados, e havia a marca da maquiagem borrado por
todo seu rosto, de onde haviam rolado as lágrimas.
Isso
durou alguns minutos, até que aparentemente o vídeo foi acelerado.
O rosto
sofrido da mulher se contorcia sem emitir nenhum som, como falei, parecia que
estava acelerado. Gradativamente seu rosto foi se contorcendo de uma forma
bizarra, não sei dizer direito o que estava acontecendo.
A tela
foi ficando cada vez mais vermelha.
Até que
a cena parou em uma imagem congelada. Os olhos da mulher eram dois buracos
escuros onde nada se via, assim como sua boca, dilatada e bem mais aberta que
uma boca comum. O fundo dessa imagem terrível era totalmente vermelho.
Saltei
da cadeira quando a tela cortou novamente, agora quem aparecia de frente para a
câmera era a mulher de cabelos pretos. Ela olhou para mim com um sorriso cheio
de dentes pontudos e uma legenda branca apareceu.
“Se não
pôde ser meu não será de ninguém”
Seus
olhos olhavam diretamente para mim, e aquilo não parecia um filme de jeito
nenhum.
“Todos
os filhos de -------- são meus ---------”
“No
fundo você também sabe”
Então a
mão dela apareceram e estavam ensanguentadas até o cotovelo. Ela as esticou
para a câmera
“Se você
-------- --------- faria o mesmo que eu”
E o
vídeo terminou aí.
Tirei o
DVD do aparelho e o quebrei até não sobrar nada. Continuei quebrando com as
mãos até ficar todo cortado pelos cacos.
O que
ela queria dizer? Por que não consegui entender as palavras escritas ali? Eu
não desejo saber, só desejo que ninguém mais assista e a esses vídeos, que
ninguém tenha o trauma que tenho.
Nunca,
nunca confie na “Lone Kim”.
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A história não é muito
clara, mas o que eu pude entender é que a Lone Kim parece buscar um bebê porque
perdeu o seu.
Tinha uma teoria que
dizia que a Lone Kim era um espírito revoltado, que queria retirar a felicidade
da futuras mães.
E as referências quanto
a “não parecer com ele”? Bem, aqui vem a parte mais bizarra.
Tinha outra teoria que
na verdade a Lone Kim não queria avisar as mães, e sim os pais.
A Lone Kim tinha tido um
filho com o demônio, e o perdeu. Então ela passou a procurar e caçar apenas as
mulheres que tinham tido relações com o demônio também.
“Se não
pôde ser meu não será de ninguém”
Mulheres
adúlteras que traíram seus maridos com o demônio. A Lone Kim queria que os pais
soubessem disso, e pelo DVD entendessem a mensagem.
Supostamente
somente as mulheres que tivessem filhos do demônio poderiam “ouvir a canção” da
Lone Kim
“Se você
-------- --------- faria o mesmo que eu”
Onde o
“-------- ---------” significaria “Soubesse verdade”
E então
fizessem o mesmo que ela fez.
Ela
faria isso até encontrar o bebê parecido o suficiente com o demônio, para
substituir o filho que perdeu.
Essa é
uma historiazinha bizarra, mas não parei de pensar desde aquele momento.
Quantos homens inseguros não ficariam com aquilo plantado na cabeça, depois de
ver um vídeo tão chocante?