Há alguns meses atrás teriam surgido relatos do avistamento de um estranho tipo de animal que vaga pelos oceanos Pacífico e Antárctico. Estes seres são conhecidos nessas regiões simplesmente como “Ningen”
O "Ningen",
que se traduz como "humano" do japonês, foi apelidado assim pelos
pescadores nipônicos do Pacífico. Histórias sobre o Ningen surgiram
recentemente, a partir da década de 1990 quando vários homens do mar
alegaram ter visto criaturas similares nadando em águas
profundas. Estes pescadores profissionais ficaram espantados
com o tamanho do monstro e ainda mais chocado por esta
besta albina parecer chocantemente humanoide.
As testemunhas dizem que
ele mede entre 60 e 90 pés de comprimento (18 e 27 metros
respectivamente) e pesa dezenas de toneladas. O Ningen é descrito
como uma imensa criatura marinha semelhante a uma baleia, com pele de
textura suave e pálida quase branca e com um formato que lembra
vagamente a cabeça, tronco e apêndices de um ser
humano. Quem o avistou, afirma ainda que o Ningen tem uma cauda de sereia no lugar das pernas, enquanto
outros insistem que ele possui nadadeiras semelhantes a membros que lhe
permitem, inclusive, andar em terra como um bípede. A criatura teria
ainda "mãos", dotadas de cinco dedos nas
extremidades de braços longos e esguios.
Estes seres são sempre descritos como extraordinariamente grandes
e com uma aparência esbranquiçada que o destaca na água. Muitos dos supostos observadores relataram
que esses animais não têm características faciais distintas a não ser dois olhos enormes e uma fenda que
lhe serve de boca. Segundo a
maioria dos relatos, as criaturas teriam hábitos
noturnos e prefeririam correntes marinhas frias.
Assim como as baleias, eles precisariam subir à superfície para respirar e quando o fazem lançam grande quantidade de água e espuma. Em algumas oportunidades eles foram vistos aos pares ou até em grupos maiores, embora na maioria das vezes sejam encontrados sozinhos. Machos e fêmeas seriam praticamente iguais sendo impossível distinguir o sexo, se é que existiria separação por gênero.
Assim como as baleias, eles precisariam subir à superfície para respirar e quando o fazem lançam grande quantidade de água e espuma. Em algumas oportunidades eles foram vistos aos pares ou até em grupos maiores, embora na maioria das vezes sejam encontrados sozinhos. Machos e fêmeas seriam praticamente iguais sendo impossível distinguir o sexo, se é que existiria separação por gênero.
Nas vezes em que foram
avistados, os Ningen simplesmente nadaram ao redor das embarcações mantendo uma
distância de pelo menos 10 metros. Barcos que tentaram seguir o animal descobriram
que ele pode se mover velozmente e desaparecer em segundos mergulhando nas
profundezas. Alguns teóricos conjecturam que os Ningen habitam águas profundas
e que precisariam subir à superfície raramente, eles também viveriam sob
calotas polares onde encontram nichos e depósitos de ar. O derretimento
acelerado dessas calotas teria forçado os Ningen a se afastar do seu habitat
natural possibilitando seu avistamento cada vez mais frequente.
Testemunhas também chamaram
a atenção para o estranho canto do Ningen, que não se assemelha a nenhum som de
animal marinho conhecido e que parece um longo lamento.
Não se sabe ao certo quando os primeiros relatos sobre essa criatura gigantesca começaram a circular; mas supõe-se que o Ningen ganharam notoriedade quando informações sobre seus avistamentos acompanhados de relatos apareceram on-line em fóruns populares de notícia no Japão. Um indivíduo anônimo que alegava trabalhar em um "navio de pesquisa do governo", fez um relato completo sobre o avistamento de uma dessas criaturas que acompanhou o navio em que ele estava.
Segundo o relato dessa testemunha - corroborado mais tarde por outros colegas pesquisadores - os tripulantes foram atraídos ao convés pelo alerta de um dos vigias que havia visto o que inicialmente pensava se tratar de um "submarino estrangeiro". Quando o navio de pesquisa se aproximou do objeto ficou evidente que eles não estavam lidando com um veículo submergível, mas com uma forma de vida desconhecida. A tripulação observou com admiração a gigantesca criatura, tratada como algum tipo de baleia acometida de uma anomalia. O animal nadou a uma distância de no máximo 30 metros do navio, fazendo evoluções e surgindo na superfície pelo menos duas vezes até que submergiu e não foi mais vista.
Há rumores persistentes que sugerem que os membros desta equipe oceanográfica registraram a aparição tirando fotografias e realizando filmagens extraordinárias da "coisa" durante o seu breve encontro. Tais imagens teriam sido suprimidas e confiscadas, a fim de poupar o instituto que promoveu a missão do constrangimento - e ruína financeira - de ser associado a este tipo de manchete sensacionalista. Sem dúvida, a explicação se refere ao suposto avistamento de "águas vivas gigantes" em 2002 que se provou um fiasco e arranhou a credibilidade do órgão de pesquisas oceanográficas do Japão que deu crédito a imagens falsas.
Não é preciso dizer que logo que essa ocorrência se tornou pública, através do relato de supostas testemunhas, o enigma ganhou interesse da imprensa e do público. Em novembro de 2007, o burburinho em torno desses monstros misterioso, e as fotografias que começaram a aparecer, era tão intenso que os editores da revista japonesa "Mu" publicaram um longo artigo sobre este acontecimento desconcertante.
A "Mu",
é uma publicação semelhante a "Fate," uma
revista que se dedica à difusão de informações sobre todos os
tipos de fenômenos paranormais, o que inclui cryptids, o
avistamento de animais e criaturas desconhecidos e não catalogados pela
ciência. Em seu artigo sobre o Ningen a revista
questionava a existência da tal criatura marinha, entrevistava autoridades,
cientistas, biólogos e marinheiros além de questionar a possível existência de
uma criatura marinha gigantesca. A edição foi um sucesso e o Ningen se tornou
ainda mais popular, ganhando fama internacional.
Fotografias e desenhos da criatura ilustravam as páginas da
revista. A "Mu" exibiu ainda uma imagem do Google Maps do
que parecia ser uma criatura semelhante
ao Ningen nadando no
Atlântico Sul, próximo da costa da Namíbia.
Logo após a publicação do artigo, um dilúvio de cartas bombásticas, relatos exagerados, fotos desfocadas e vídeos com imagem granulada inundou a web com indivíduos afirmando ter visto a mesma criatura marinha em alguma ocasião. A maioria dos relatos e material gravado era no mínimo de origem questionável, sendo que alguns eram falsificações grosseiras. Outros, no entanto, eram simplesmente estranhos e impossíveis de serem avaliados. Mas alguns poucos causaram dúvida como a misteriosa fotografia de uma criatura bípede, semelhante a um cetáceo "caminhando" sobre calotas polares na Antártida.
O farto material alimentou
a discussão e acalentou a teoria de que o governo japonês teria
conhecimento da existência dessa forma de vida e que levava muito à sério
qualquer relato feito por embarcações que afirmavam ter visto a criatura. De fato, existem inúmeros rumores sobre investigadores do governo ligados às forças armadas japonesas,
sobretudo a Marinha, fazendo perguntas e entrevistando testemunhas.
Um dos boatos mais extraordinários envolveu o avistamento de um
Ningen pela tripulação de um barco de pesca em águas japonesas aconteceu no ano
de 2008. A tripulação do pesqueiro teria visto não apenas uma, mas duas das
bizarras criaturas nadando em águas mais rasas. Os animais teriam circulado o
pesqueiro várias vezes, rompendo a linha de superfície e se aproximando ficando
a apenas cinco metros do costado. Na ocasião, os pescadores tiraram várias
fotos e chegaram a fazer um vídeo curto da experiência. Eles teriam ainda
gravado o som do canto do animal. A prova irrefutável teria sido negociada com
um canal de televisão japonês, que comprou o material e pretendia apresentá-lo
em um programa de televisão. Na última hora, o material teria sido confiscado por
autoridades que exigiram a entrega de todas as fotos e filmes sob pena de
instauração de processo.
Os defensores da
existência do Ningen afirmam que a maior parte das
fotografias de má qualidade, montagens e narrativas simplórias que
vieram à público foram criadas paraencobrir a
verdade e rejeitar toda e qualquer noção de que essas
coisas possam ser reais. Segundo esses "teóricos de
conspiração", a melhor maneira de desacreditar uma estória real é contá-la
de uma forma que qualquer menção a ela pareça inacreditável, ridícula e em
ultima análise delirante.
Qualquer entusiasta da ufologia defende que esta é a mesma tática usada
pelos EUA e muitos outros governos para desacreditar fenômenos
envolvendo os OVNI. O maior de
todos os fenômenos envolvendo um mistério ufológico, o famoso Caso Roswell parece seguir essa cartilha, nele supostos discos voadores foram
tratados como balões metereológicos. Os céticos sugerem que
esse método foi empregado para reduzir a paranoia crescente sobre "discos voadores" durante a Guerra Fria.
Afinal de contas o que seriam esses seres, qual seria sua origem?
Seriam formas de vida inteligente, sistematicamente ocultadas para o grande
público? Alguma forma de vida alienígena ou milenar que possui parentesco com
os humanos? Provavelmente nunca teremos certeza.
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