domingo, 26 de novembro de 2023

Jumping Jack

Você sabe o que é uma aventura-solo? A aventura-solo é um tipo de narrativa que lembra muito um jogo de RPG, nela, você avança em um texto tomando diferentes caminhos conforme decide entre as opções apresentadas. Os parágrafos possuem números em negrito, que não devem ser seguidos na ordem numérica (essa ordem não fará qualquer sentido aqui) ao invés disso o texto sempre lhe dará a opção entre alguns números e você decide na hora qual número será aquele que continuará sua aventura. O número 1 é aquele que marca o início das decisões do jogo. Sempre leia o parágrafo até o fim, para poder fazer a melhor escolha.

Para que a experiência seja proveitosa, você não pode voltar atrás em suas decisões. Continue o processo e não trapaceie! Resista à curiosidade de ver trechos aleatórios, ou você corre o risco de tomar um spoiler ou perder alguma parte essencial para entender o final que estava em números anteriores e o conteúdo será desperdiçado. Não seja afobado, você sempre pode refazer a aventura mais tarde, seguindo outro caminho. O texto sempre acontece em primeira pessoa então ambiente-se, e boa aventura.

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Você acorda com o som da água colidindo com metal e abre os olhos em um susto. Escuro. Cinza. Barras de ferro. Você está todo sujo no que parece uma jaula de metal grande, como as que usariam em um zoológico. Suas costas doem imensamente. Seu corpo todo dói como se tivesse sido bastante surrado. Suas roupas estão cobertas de sangue seco, e suas mãos cobertas de sangue brilhante... Você está preso em uma sala totalmente fechada, iluminada apenas pela luz fraca de uma lâmpada acima de você. Há varias outra jaulas grandes do seu lado, todas estão vazias.

“A Bela adormecida finalmente resolve dar o ar de sua presença *SNORT”

Uma voz grossa e grave falava. A figura estava do lado de fora da cela, envolta nas sombras, indistinguível.

“Como anda sua mente, hein? Aposto que as memórias andam difícies, heh, Pelo jeito não vai escrever nenhum soneto por enquanto, não?” *SNORT

A voz deu uma risada rouca intercalada com o som desagradável de várias fungadas cheia de secreção. Você então se dá conta "sua mente?". Você não lembra seu nome, nem de onde veio, nem por qual motivo está nessa cela. Um vazio desconcertante só não se aloja pois sua atenção está totalmente focada na voz do homem.

"Q-quem é você? Apareça!"

A voz ri novamente.

"Você está apressado? *SNORT* deveria estar mesmo..."

O vulto se aproxima lentamente das barras e a luz revela sua face. Você engole o seco. É o rosto mais repugnante possível. Enrugado, careca, coberto de cicatrizes profundas que talhavam as pálpebras e lábios, pupilas dilatadas, a pele retorcida da testa parecia estar puxada para a esquerda, enquanto a mandíbula parecia levemente torcida para a direita. O nariz era um buraco de onde escorria um líquido esverdeado que estava espalhado pelos lábios e queixo. Você não consegue ver o corpo do velho.

“Legal, né?” *SNORT

1- Um tilintar metálico. Dedos longos surgiram no escuro sacudindo uma chave pequena. Você instintivamente olha para o cadeado da cela.

“Não tenhamos pressa, frutinha.” Seu sorriso era marcado por dentes podres e faltando. “Eles já vão vir, e vão cobrar o preço” *SNORT SNORT SNORT

A voz ri uma risada aguda, quase como um guincho de animal, tudo gira. Você desmaia. Vá para 12

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2- Você se debate no escuro. Bolhas sobem em grandes lufadas ao seu redor. Na dúvida aguarda alguns segundos olhando para a superfície da água sobre você... Quando emerge vê a poucos metros uma esperança. Há uma escada na lateral do transatlântico. Nada até lá. Algo grande e pesado cai na água a poucos metros de você. Se apresse!

Vá para 23

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3- Seus passos são pequenas pancadinhas no metal enquanto anda. Na cobertura do navio. Você ouve risadas ali próximo...

Se esgueirando na parede e colocando apenas um olho para fora existem dois jovens soldados conversando e fumando nesse beco do lado oeste do navio.

“Você tem dar um jeito no seu gato cara, ele está andando na ventilação a noite toda, faz um barulho do inferno.”

“Ele não é de sumir por tanto tempo, será que ele se perdeu?”  

Hummm... tenho minhas dúvidas se o que eles estão ouvindo na ventilação é o gato...

Você já passeou demais por aqui... Volte e investigue a primeira sala, vá para 14.

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4- Passados alguns minutos o oficial tira o saco de sua cabeça e segura a imagem de um rosto em preto e branco em baixa definição. Pelo sorriso enrugado que ele dá a foto deve ser sua.

“Vai me dizer também que alguém trocou de rosto com você por acaso, senhor Jasper?”

“Estou falando a verdade... N-não me lembro como cheguei aqui nem nada sobre essa gravação.”

“Então vamos refrescar, não? Esse som foi enviado por um navio aliado em uma ilha a poucos quilômetros daqui. Conheço pessoalmente o general Johnson, todos os envolvidos e a missão que ele havia ido realizar na ilha. Mas não conheço você. Você inclusive não está registrado em nenhum censo dos habitantes da ilha de acordo com a central. Curioso, não?

Ele dá a volta na cadeira por trás de você e sussurra.

“Alguns dias atrás encontramos você sozinho dormindo em um bote pequeno em alto mar, um bote que segue exatamente a corrente que sai da ilha. O tipo de bote que alguém usa achando que estará irrastreável.”

Seu sangue gela.

“Você está em alto-mar, filhote, qualquer coisa pode acontecer com você... Johnson era meu amigo e um oficial melhor que todos nós. Quando chegarmos à ilha teremos mais respostas, e para o seu bem é bom encontrarmos algo lá.”

O homem lhe aplica um violento golpe na cabeça e você apaga. Vá para 9.

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5- Um corredor tão pequeno que você precisa andar agachado está à sua frente. Pequenas luzes de emergência guiam no caminho. Ao abrir a porta no final você se depara com um corredor de serviço iluminado por pequenas luzes brancas. Existem muitas portas aqui... Você se dirige lentamente para a que possui uma placa em cima “átrio central”.

Vá para 10.

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6- Há escombros por toda parte, o chão e paredes estalam altos e sem parar. Mais à frente um abismo se formou no meio do caminho, e parece haver chamas enormes lá no fundo.

O navio... Parece que não irá durar muito tempo... Luzes vermelhas piscando e girando por todo lado. Você junta toda sua energia, corre e salta por cima do abismo.

Os sons distantes, em meio a sirenes, indicam que existe uma luta acontecendo. Ouve tiros e gritos. O que está acontecendo? Piratas atacaram o navio? Você não ficará aqui para saber... Vá para 13

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7- Você cai na água, apenas para perceber que cometeu um erro terrível. Das profundezas... Mais monstros... Dezenas deles acordando e olhando na sua direção. Esses bichos não respiram?

Seus pequenos braços alcançam você, que desesperado se debate, em vão. Você é despedaçado enquanto a água ao seu redor se torna um enevoado de vermelho e tripas.

Em seus últimos momentos você consegue ver vários deles destruindo Brenda e fazendo coisas indescritíveis com ela. Fim de jogo. (Você veio do 19)

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8- Você continua andando pela lateral do navio e sobe as escadas. O sol brilha forte. Esse é o melhor ponto do navio para não encontrar com nenhum maldito monstro.

Um grupo conversa apontando para o céu.

“Foi ali, juro que estava bem naquela direção”

Você se aproxima.

“Que foi, viram um helicóptero?”

Há um segundo em que eles se entreolham, como se pensassem que falar com você era má idéia.

“Um monstro cara. Ontem à noite eu passei por aqui e vi voando no céu. Era do tamanho de um homem, tinha uns órgãos pendurados e tinha asas de morcego”

“Parece bastante detalhes para quem viu de relance, cara...”

“Até você do clube dos malucos não acredita? Sério? Depois de todas essas merdas que a gente já viu por aqui?”

Você está fazendo um esforço voluntário mas é bastante maluquice.

Morcegos gigantes... Era só o que faltava.

Você já passeou o suficiente por aqui. Volte para 21. 

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9- Você abre os olhos, agora acordando com o som gotas de gotas de água caindo do que parece uma ventilação aberta no teto na sala. Está de volta em sua cela. Suas costas estão te matando... Essa insanidade toda... Parece que cada vez você acorda mais cansado do que dormiu... S-se ao menos tivesse uma forma de...

Não, espere....

Quando seus olhos se ajustam à escuridão... Uma chave no chão... a poucos centímetros das barras de ferro. Ela está lá há quanto tempo? Seria uma armadilha? Ou aquela aberração velha e fungadora teria deixado a chave para você? 

Pega a chave, e não para sua surpresa, ela abre a sua cela com um estalo.

Você corre para a porta e a abre lentamente. É um corredor bem iluminado. Nenhum guarda à vista. Existe uma porta à sua extrema esquerda de onde você ouve conversas distantes, se quiser ir por ela vá para 14 e outra porta à sua direita, se quiser entrar nela vá para 17

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10- Você abre lentamente a porta e a primeira coisa que lhe invade é o cheiro de podridão e carniça. Você cobre o nariz. A visão era simplesmente aterradora... Ainda pior do que no navio de onde você saiu... Mesmo apenas com a penumbra iluminada pela lua através do vidro lá do alto você pode ver... Mulheres e crianças... Muitos e muitos corpos por toda parte... Podres como se mortos há muito tempo...  Roupas de praia e passeio... Então era um cruzeiro turístico mesmo... Você quase ouve o eco do velho em sua mente “as férias vêm até você” A vontade de vomitar é incontrolável...

“Monstros malditos” Você sussurra carregado de ódio. De onde vieram? Como entraram nesse cruzeiro? Isso tudo não faz nenhum sentido...

O Átrio central já tinha sido muito bonito em outro tempo. Há muitos jardins e arborização... Diversas lojas de frente para o público. Agora está tudo desligado, exceto por brancas luzes de emergências distante umas das outras... vidros e portas despedaçados por toda parte....

Você anda abaixado e prestando o máximo de atenção. Aparentemente os gorilas não parecem estar por aqui. Estariam todos concentrados se divertindo com os soldados?

Algo pisca diferente a algumas dezenas de metros... Uma luz falhando? Uma lanterna? A luz parece acender por alguns segundos e depois apaga. Humm... Seria uma armadilha? Os gorilas saberiam fazer um truque sofisticado assim?

Você decide continuar andando exatamente na direção oposta. Vá para 32

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11- Você abre uma das portas de loja próximas ao átrio central, de onde você ouvia barulho de metal sendo raspado. Era Ketut, que teve um sobressalto quando você passou pela porta.

“Que susto, pesolek.” (aparentemente isso seria “cara” em indonésio)

Ele suspirou. “Dá uma olhada aqui”.

Ele claramente estava trabalhando em um equipamento aberto sobre a mesa.

“Nem sonhe em deixar o John saber que peguei isso... Modifiquei essa pistola de pregos para disparar eles à distância, dá uma olhada.”

Ele pegou o equipamento e disparou em uma lata a pouco mais de 5 metros.

Você balança a cabeça.

“Cara, esses bichos agüentam balas de fuzil... acha que eles vão sentir algo com alguns pregos?”

O jovem sorriu. "Heh, você ficaria surpreso... Isso aqui é mais do que um brinquedo."

Você dá nos ombros. Ketut e suas idéias mirabolantes...

“Você... andou ouvindo algum boato sobre o John e os outros caras?”

Ele Balança a cabeça. “Esses caras são loucos, Jasper, infelizmente qualquer coisa pode acontecer esses dias... È melhor andar sempre preparado...”

Você nota uma garrafa com um líquido vermelho pastoso.

“Ei, e isso aqui, o que é?”

Ketut pareceu ficar um pouco tenso “É cera, é cera derretida”

Você dá nos ombros e um passo para trás. Volte para 21.

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12- Você agora acorda desnorteado com o estampido da porta da sala abrindo e de solas arranhando o chão.

Mãos te seguram por todos os lados e te levantam. Soldados. Fardas militares. Te arrastam através de algumas salas. Eles sentam você em uma cadeira pequena. Um oficial de rosto enrugado e olhar duro está bem na sua frente. Seu bigode grisalho está na altura do seu rosto. Ele liga um gravador. Um som alto, arranhado e abafado enche o ambiente.

“BZZZZZZ ele não deve escapar! Estou enviando uma imagem nesse momento BZZZZT AVISEM A GUARDA COSTEIRA ELE BZZZZZZT JASPER MALDITO SEJA BZZZZZT” Seguido pelo som do que parece ser uma seqüência de explosões. A gravação termina.

Você olha para os lados e só encontra olhares frios.

“Já está na hora de termos algumas respostas, filho” o homem sorri, lhe dando uma intuição desagradável.

“N-não sei do que o senhor está falando...”

“É, você balbuciou a mesma coisa da última vez que te torturamos... Fizemos alguns exames em você e...” Ele falou se aproximando lentamente.

“E eu não engulo essa merda.”

Ele faz um sinal de confirmação com a cabeça e os homens colocam um saco em sua cabeça. Em seguida você sente golpes fortes acertarem seu estômago e rosto. A confusão é desesperadora. A voz começa a falar rispidamente.

“Deixe-o refletir mais um pouco no escuro, vai fazer bem à ele.”

“E-eles são loucos... Como vou falar de algo que não sei a resposta?”

Vá para 4.

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13- De volta ao que era um corredor... Algo com um cheiro muito ruim chama sua atenção. Um gato morto no canto da sala parece ter caído da ventilação arrebentada... Está bastante podre, deve ter morrido a semanas, ugh. Mau-presságio...

Mais à frente o chão rompeu e não é possível chegar à porta do outro lado. Você então se pendura na borda e cai na sala imediatamente abaixo... Sua intuição diz que é melhor evitar ir para o convés...

Aqui está um corredor muito escuro... Você entra no único caminho possível,  a porta à sua frente... Vá para 22

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14- Lentamente você entra um salão amplo com bastante móveis. com grandes janelas e um piso bem acabado de madeira. O sol está lentamente se pondo ao longe. Sua atenção se volta para um mapa aberto em uma mesa próximo à porta norte. O mapa mostra o oceano Índico. Existem alguns navios marcados mais próximos a Austrália e um isolado... Próximo à um grupo de ilhas da Indonésia. Hummm... Talvez você tenha ouvido alguém falar o que parecia indonésio aqui e ali. Será esse o navio onde estou? Estarei perto da Indonésia? Olho para os lados, tenso o tempo todo. Checo a escala do mapa... Mesmo com um bote motorizado, ainda seriam uma boa quantidade de quilômetros a percorrer antes de chegar em qualquer lugar...

As conversas estão mais altas agora. Vem do outro lado, da porta norte.

“Não faz sentido” diz a voz mais jovem. “O rastreador da unidade 322 não pode ter desaparecido, é um helicóptero, inferno, como o rastreador interno de todas as unidades podem ter deixado de funcionar!?”

“Ou...” a voz mais velha interrompeu, você reconheceu o tom do oficial mais velho e se encheu de raiva. Era o bigode.

“Estamos lidando aqui com algo além do que imaginamos... Não sou de dar ouvidos a contos de fada, mas... Essa situação toda... A confirmação que Johnson deu... é uma merda completa... Enfim, todos temos ordens para fechar os ouvidos e olhos para as infrações e crimes de guerra que estão se empilhando... Completaremos a missão e você poderá voltar a beber whisky no seu gabinete antes da sexta feira.”

“Diabos, você acha que será tão simples assim? Acha que a criatura estará lá esperando por nós? Estávamos tão perto naquele dia... coloquei muita coisa em jogo para chegarmos até aqui, coronel Barnaby, juro por Deus, eu fuzilaria cada nativo sujo daquele fim de mundo por um fio de cabelo da coisa real.”

“É... todos a bordo estão cientes, Chefe...”

“Que raios significa esse tom?

“Senhor, se me permite, vossa excelência está tentando capturar névoa e fumaça... Talvez algumas coisa tenham sido feitas para nunca ver a luz do dia.

Então mesmo o coronel Barnaby tem um superior a bordo... Que raios está acontecendo por aqui? Qual Seria essa missão que eles falam? Pouco me importa, preciso dar um jeito de sumir daqui, talvez aproveitar o escuro para descer um bote salva-vidas...

Você começa a ouvir vozes distantes. Elas começam a gritar. Então uma sombra cobre seus pés, e em alguns segundos cobre a sala. Você, atordoado, olha para trás em direção às grandes janelas e levanta a cabeça lentamente, em choque.

E mal pode acreditar nos seus olhos...

Um cruzeiro, a porra de um transatlântico de 15, 20 andares. Rápido como um míssel. Você só tem tempo de ver o gigantesco casco cinza levantando à sua frente como uma parede em alta velocidade.

Ele colide com o navio sob seus pés. Uma explosão. Tudo desaba.

Vá para 28.

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15-H-havia um soldado aqui...” Você constata horrorizado.

A sala está vazia exceto por um buraco ensangüentado quase circular do tamanho de uma bola de basquete na porta que ele segurava, e uma grande poça com sangue e pedaços de carne ao pé da porta.

“Isso é loucura, não pode ser real... Preciso encontrar uma saída”. Um estalo leve... e a porta esburacada abre lentamente revelando escuridão total...

Entrar na sala escura... Vá para 25

Seguir sua intuição e correr o mais rápido possível para o corredor da porta ainda aberta atrás de você, vá para 33

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16- Todos se entreolharam em expressões nervosas.

“Conveniente, não? Não sabe de nada, não lembra de nada... E mesmo assim está vivo com todo esse caos? Como?”

“Não sei explicar, acho que sou um bom corredor...”

 “Baboseira” o homem agora balançava o revólver para um lado e outro.

“Um homem foge do inferno todo sujo de sangue como você está e me diz que foi o quê? Sorte?”

Você pensou no velho catarrento que te ajudou a fugir... Mas achou melhor ocultar essa parte da conversa...

“John... Eu não sou bom mentiroso... Nem saberia inventar uma história mais maluca do que a que estamos passando. Você conseguiria?”

John contrai os olhos. E você continua.

“A única coisa que sei é que fomos acertados em cheio por um transatlântico desgovernando... estar aqui vivo já é uma vitória. Aliás todos estarmos vivos no meio dessa insanidade é uma vitória...

“Duas semanas...” John me interrompeu. “Estamos nessa situação há uma semana... sobrevivendo como ratos comendo sobras e nos escondendo atrás de paredes... Desconfiados até de nossas sombras. Você não espera chegar no meio da noite e sentar na janela, não?”

John baixa a cabeça por alguns segundos... E quando a levanta, para sua surpresa, está com um grande sorriso. “Okay, vamos deixar as coisas assim por enquanto”

“Hã, John, eu com certeza posso ajudar a comunidade se você me permitir...”

“Agora, me escute bem”. John lhe interrompe.

O ar fica pesado em poucos instantes.

Vá para 26

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17- Você se aproxima e abre a porta lentamente. É o corredor da lateral direita do convés. O céu agora está avermelhado, quase como se o céu fosse feito de sangue... Seu relógio biológico está todo atrapalhado, aparentemente já vai anoitecer... É um navio militar pintado de cinza. Esse é um local muito exposto, é melhor andar com cuidado.

Você procura por postos altos onde soldados possam estar de guarda mas curiosamente parecem estar todos vazios, hum, não tem ninguém de guarda? A bandeira hasteada no topo do navio é a boa e velha bandeira Australiana. Você se assusta por lembrar instantaneamente disso. Significaria algo importante?

Talvez você consiga encontrar uma forma de fugir daqui...

Mais a frente você vê janelas e ouve talheres batendo e vozes, é o refeitório. Droga, você vai ter que voltar... Mas nota algo... Existe uma fumaça grande contra o vento vindo ao longe... Estranho, é grande demais, seria outro navio?

Você pode subir uma escada à sua esquerda. Vá para 3.

Decide continuar voltar e entrar no caminho para 14.

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18- Você anda lentamente em direção à borda do navio... Uma jovem de longos cabelos negros está ali encostada.

Ela se vira brevemente.

“Ora se não é o agitador.”

“Bom dia também Hadi, admirando o sol?”

“Algo assim... Você parece nervoso, por quê a angústia?”.

“É... não estamos exatamente em uma colônia de férias, não? E tem o John me seguindo para cima e para baixo... Tem algo tenso no ar, não acha?”

Ela olhou rapidamente para os lados.

“É... você não sabe mais em quem deve confiar esses dias” Ela comentou apontando suavemente com a cabeça para uma direção

Ali estava Ooguai conversando animadamente com um grupo e segurando um rifle.

“Está sabendo de alguma coisa que não sei?”

Ela riu.

“Sou só boa ouvinte... E todo dia o John anda cativando mais e mais gente “de confiança” seja lá o que isso signifique.”

Você balança a cabeça em sinal positivo.

Você tem muito o que pensar... Vá para 8.

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19- Na metade do caminho você saca um binóculo da mochila. E olha para as janelas frontais do oitavo andar e...

Nada. Não dá para ver nada. As janelas tem uma película. Droga.

Você balança a cabeça, triste. Dá para jurar que você vê um vulto no leme, Quase como se ele estivesse acenando para você. Ou seria a vontade de querer ver essas coisas que estavam lhe pregando uma peça?

“J-jasper...”

Você olha para trás e fica mudo. Um vulto corpulento se levanta da poça de piche... E-estava como se descansasse na água quente. Você só nota quando ele sorri...

Um babuíno monstruoso. Seus pêlos pontudos cobertos de algum tipo de óleo preto espesso. O óleo estava protegendo-o do sol.

Ele salta de dentro da água, está perto de Brenda, mas você a alcança antes dele, puxando-a com uma mão. O Babuíno ri e tenta se aproximar pingando grossas gotas e nojentas da gosma preta no chão.

Tem que pensar rápido. Outros vultos estão se levantando nas piscinas... Tem pelo menos cinco deles.

Você pode saltar para a água à esquerda e tentar cruzar para o outro lado, de onde se vê uma porta de vidro lateral. Nesse caso vá para 7.

Você pode tentar cegar o animal e correr para a porta de madeira à direita. Nesse caso vá para 29.

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20- Você dispara pelo corredor lateral do convés, se ela se move como uma gorila a passada e velocidade da criatura são insanas.

As águas estão agitadas ao seu lado, soldados teriam se jogado em pânico ou seria outra coisas batendo na superfície?

Um braço ensangüentado caído mais a frente segura um fuzil. Você pode parar, pegar e atirar na criatura, nesse caso vá para 24.

Ou pode continuar tentar correr e dar a volta nos fundos do navio, talvez a criatura te perca de vista, vá para 43.

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21- Você está em uma das praças centrais bem iluminadas do 4º andar... Escolha um caminho para seguir daqui.

Continue em frente até a borda do navio... Vá para 18.

Vá para uma das lojas ouvir alguma novidade... Vá para 11.

Vá para um compromisso com Brenda na sala de máquinas... Vá para 47.

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22- Esse é um salão circular pequeno. Um militar ferido com o aspecto bastante pálido e abalado está de braços abertos segurando a porta do lado oposto. Apesar de ela já estar fechada o homem está rígido como se todo seu corpo estivesse petrificado. Seus olhos estavam arregalados e ele parecia balbuciar alguma coisa...

Você pode se aproximar dele, nesse caso vá para  31.

Ele não parece se importar com sua presença... Você pode examinar a única outra porta à sua direita, nesse caso vá para 27.

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23- As escadas terminam em uma pequena plataforma metálica de frente para uma porta pequena. Você olha para trás e agora, vendo de cima, realmente a movimentação na água eram soldados que se jogaram. É impossível presumir quantos conseguiram sobreviver nesse escuro...

E quanto ao barulho alto próximo de você era realmente um dos gorilas que se jogou. Ele se debate debilmente antes de ir para o fundo de vez. Interessante. Esse deveria ser especialmente dedicado em te agarrar, pois os outros agora estavam apenas observando a movimentação da beira do navio, mas não chegam perto da água. Haviam pelo menos uma dúzia desses demônios deformados à bordo do seu antigo navio.

Dessa posição você só podia assistir, atônito, as criaturas subindo e descendo do cruzeiro para o navio militar com agilidade impressionante, como se estivessem na selva. Eram tão fortes que cavavam os dedos no casco dos navios sem nenhuma dificuldade. Bizarro. Elas claramente atacaram um navio militar... O-o que estaria acontecendo dentro desse cruzeiro?

Uma impressão ruim veio à sua mente. Aquele velho catarrento... disse que viriam cobrar o preço... achei que ele estava falando do que os soldados fariam comigo, mas ele estava falando dos gorilas...

Você não acredita que vale a esperar mais e acha melhor se apressar. Vá para 5. 

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24- Você segura a arma firmemente. Quando a criatura surge a mais ou menos 12 metros você mira e aperta o gatilho com toda força.

As balas... Mal quicam e movem o peitoral do monstro, que agora inclina a cabeça em uma expressão de curiosidade. Haviam poucas balas no cartucho, mas não faria diferença...

“V-você... Não pode ser r-real...”

A criatura está tão perto agora que você que sente o fedor de putrefação e sangue fresco.

“N-nada na natureza aguenta balas de f-fuzil.”

A criatura esmaga sua cabeça como um ovo. Seu corpo cai inerte no chão. A criatura ri como uma criança e passa os próximos minutos separando seu torso dos membros, Fim de jogo. (Você veio do 20)

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25- Você entra lentamente na sala escura, algo estala do seu lado e a última coisa que você vê são dentes brancos enormes sorrindo com satisfação.

Uma mão gigantesca entra em sua boca rasgando sua mandíbula, enquanto você ainda consciente tenta se afastar, em vão, contra uma força milhares de vezes mais forte que a sua... Seu grito é uma borbulha de sangue no escuro. A criatura arranca seus pés e braços como uma criança brincando com um boneco. Ele abraça seu torso e o carrega como um prêmio... Fim de jogo. (Você veio do 15)

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26- John passa os olhos pela multidão como se conferisse as reações ao seu  redor... Então fala lentamente...

“Você por acaso não é um espião dos macacos, é?”

Essa frase te chocou completamente.

“Que diabos? E-eles são capazes disso? C-como assim?”

Os olhos do homem pareciam se estreitar ainda mais por um tempo que pareceu uma eternidade.

“Dois dias atrás... lidamos com esse tripulante... Harold, Ele estava conosco desde o primeiro dia.”

Você engole o seco.

“Algo estava acontecendo de estranho... Veja... os macacos não são tão problemáticos se você evitar as áreas iluminadas e as cozinhas... por precaução mudamos o acampamento a cada 2, 3 dias... Mas alguns dias atrás as coisas mudaram repentinamente.”

Ele alisa a arma.

“Começamos a ser atacados. Todos os dias... A paranoia tomou conta do grupo. Harold era um que estava eufórico... Ele contrariava ordens, estimulava pessoas a fazerem coisas independentes das decisões dos líderes... Até o dia em que ele se revelou...”

Havia um silêncio perturbador no ambiente.

“Veja bem, os macacos têm algum tipo de alergia ao sol, eles não pegam fogo como vampiros, cacete, mas o sol queima a pele deles, chega até a sair uma pequena fumaça. Harold estava recluso e escondido de uma forma estranha... Quando eu finalmente o puxei para o sol ele começou a gritar... De alguma forma eu acredito que os macacos carregam alguma doença... Uma doença que te torna louco como eles, entende? Harold se tornou um risco para o grupo então tivemos que...

Ele aponta o cano da arma para você e fecha um olho.

“Depois disso os ataques pararam... Coincidência?”

“Não sou espião de uma porra de macaco, quer que entre no sol pela manhã?”

“Só estou avisando que isso anda acontecendo por aqui... Rapaz?”

“Jasper... É como me chamavam no navio. Só quero sair desse inferno.”   

“Teremos alguns testes para você, Jasper, não pense que já entrou para o grupo. Irei pensar em alguma iniciação.”

Você estava engolindo aquela raiva e desconfiança no seco, mas preferia ser um estranho no ninho que estar sozinho lá fora à mercê dos macacos.

“Claro, senhor.”

“Estão dispensados... Irei pessoalmente checar se há sobreviventes do navio australiano” Falou John guardando a arma.

Vá para 55.

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27- Esse parece ser uma sala de estoque iluminada por uma única lâmpada piscante chacoalhando pendente no teto... Curiosamente ela têm um enorme buraco na parede que parece atravessar um corredor e chegar a mais outra sala a pouco mais de algumas dezenas de metros...

“O-o que aconteceu aqui? Por acaso uma bala de canhão atravessou essas paredes? Esses buracos são enormes...”

A lâmpada do teto agora chacoalha em círculos então, de relance, você vê... Sangue no corredor escuro... Sangue em todo lugar... O chão está ensopado de sangue e pedaços de corpos por toda parte... A luz gira de novo e você vê os rostos dos soldados mortos... As armas em mãos... As bocas paralisadas abertas em uma expressão final do mais puro horror... P-piratas não fizeram isso...

Você avança um pouco, apenas para ouvir madeira estalar sob peso em alguma sala dos corredores escuro a poucos metros. Tem algo chegando...

Volta para o salão com o soldado, vá para 15

Ou corra logo naquela porta mais distante... vá para 33

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28- Está tudo escuro... Algo desabou sobre você... Está de olhos abertos ou fechados? Seu corpo não se move...

“Espero que esteja aproveitando essa férias *SNORT* não é todo dia que as férias vêm até você huh, huh, huh *SNORT.”

A voz nojenta e desagradável está próxima.

“Você de novo?! Onde está, desgraçado?”

“Vim só checar minha putinha preferida *SNORT* a cada dia sua dívida comigo está crescendo, frutinha *SNORT SNORT.*

“A chave no chão... P-por quê? O-o que você quer comigo?”

“Existe apenas a hora do plantio e a hora da colheita, filhote, *SNORT* mesmo uma vila pequena paga seu tributo.”

“Estou cansado desses enigmas, velho, quando sair daqui vou pegar você e...”

O velho tem uma seqüência de risadas intercalada com fungadas asquerosas.

“Gosto de você, frutinha, seu sofrimento me diverte *SNORT* somos como a confusão e o caos... Uma bela dupla *SNORT* o Jumping Jack e o Jackfruit *SNORT* fora a hora, claro, que arrancam sua cara como uma casca de fruta enquanto eu rio *SNORT*.

“Não sou um peão no seu jogo, Jack, ou seja lá quem for... Se vai fazer algo, pare de ameaçar e faça logo.”

“*SNORT* heh *SNORT* eu não tenho pressa, frutinha, o Jack-o aqui vai esperar e vai estar lá presente... Até esse dia...”

Você nota uma comoção ao longe. Gritos, tiros. Então o barulho de metal rangendo.

“...Eu estarei por perto *SNORT*... E eu nunca esqueço uma dívida, heh.”    

Você está cansado de ficar aqui no escuro. Depois do que pareceu uma eternidade de esforço algo parece desmoronar ao seu redor.

Lentamente você levanta os grandes pedaços de escombro que estavam sobre você e contempla o que restou da sala ao seu redor. Pelas janelas não consegue ver nada... Apenas que a colisão causou muitos danos ao navio... Luzes vermelhas de emergência giram e uma sirene toca incessantemente. A grade da ventilação está aberta e pende balançando... Alta demais para você alcançar...

Vá para 6.  

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29- O relógio!

Você rapidamente o ajusta contra a luz, apenas o suficiente para que o reflexo da luz atinja os olhos do monstro, que pula para trás conforme você confirma que o sol faz tanto mal que o olho da criatura estoura, queimado enquanto ela grita. O piche não te protege disso!

Você puxa Brenda pela mão, antes que os outros cheguem mais perto. E consegue alcançar a maçaneta da porta de madeira, abrindo-a com um estalo.

Um jovem com uma escopeta surge, é Komang! Ele atira na criatura mais próxima, que salta para trás, dando apenas momentos à vocês.

“Entra aqui Jay-jay.” Ele fala acenando.

 A porta se fecha. É uma área grande de Buffet do navio. Atualmente totalmente abandonada e revirada.

Em poucos segundos os monstros irrompem o vidro fazendo uma grande algazarra, confusos. O reflexo do vidro não deixou notarem que vocês se esconderam.

Os três, suando frio, estavam encostados atrás de um dos balcões centrais. Vocês tem talvez um minuto antes que eles encontrem vocês.

“N-na verdade J-John me mandou seguir você de perto... E-ele acha que algo em você afasta e-esses bichos” o homem sussurrou.

“Ele estava errado... Eu já acho que algo em mim atrai eles... E nesse momento nós precisamos de um plano” Você responde baixinho.

“Eu vou” Brenda sussurrou. “Eu corro para um lado vocês para o outro, vou ganhar tempo.

“Não.”

“A ideia de vir aqui foi minha, eu assumo essa” As palavras saíram da sua boca tão rápidas que nem deu tempo de se arrepender.

E correu.

Quando olhou para trás viu as criatura se virarem e sorrirem. Elas disparam em sua direção...

Se Deus quiser Brenda ganhou tempo suficiente para fugir.

Você tinha que chegar até a porta de metal da cozinha... Suas pernas parecem pesar uma tonelada... Você quase sente os dedos dos monstros esticarem e pegarem sua roupa...

E consegue! Você fecha a porta atrás de si com um estalo, enquanto ouve a baderna dos babuínos lá fora.

Se eles pensam que você vai cair sem lutar estão enganados.

Em poucos minutos eles arrombam a porta... Vá para 40.  

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30- Vocês se moviam rápido pelos corredores, sempre atentos. Brenda tinha uma pistola, você não fazia de idéia de onde ela tinha conseguido, era mais para efeito psicológico do que para outra coisa. O sol de meio dia estava à pino sobre o assoalho opaco de madeira. Nem sinal dos monstros pelo sétimo andar. O barulho da água da piscinas chacoalhavam lentamente.

“Hum, não sei como não vieram aqui antes, de dia parece bem seguro.”

As hidromassagens... Haviam quatro delas, duas mais próximas e duas abaixo da grande parede de vidro que se erguia. Nenhuma delas tinha telhado, você nota rapidamente, lugar amplo, difícil de haver ataque das criaturas sem vocês notarem.

Brenda apontou alguma coisa mais à frente.

Havia algo na água. Grandes poças do que parecia piche espalhadas. Senti uma sensação desconfortável na boca do estômago. Você avançam com cuidado.

Vá para 19.

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31- “N-Não havia como prever... C-como os sentinelas não soaram o alarme?”

O soldado balbuciava sem parar.

“Ei, oi, o que está acontecendo lá em cima, o que houve com o navio?”

O homem levanta a cabeça e ao ver seu rosto, por uma fração de segundo, sua expressão é de ódio intenso. A expressão some ainda mais rápido.

“J-jasper... N-não... Você não... Você é só um homem... Não teria como...”

“Ei, fale algo que faça sentido, porra” Você chacoalha o homem. Ele começa a chorar.

“P-por favor n-não deixe me pegarem”.

Que Diabos?!

BLAM. Uma enorme mão cinza e desfigurada de dedos longos abre um buraco na porta por detrás do soldado e lhe agarra o pescoço. E então aperta. Você contempla, horrorizado, tamanha força que os olhos e o crânio explodem. Cobrindo você de sangue e miolos. Você cai sentado no chão, estático, enquanto aquela única mão puxa o corpo desfigurado inteiro por dentro daquele pequeno buraco até desaparecer.

“N-no inferno... Eu estou no inferno” você pensa. Então corre em pânico para aquela única porta por onde pode haver uma saída. Vá para 33.

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32- Você agora entra em uma das lojas com a porta destruída... Talvez encontre algo para comer aqui... E então houve um som baixo. Como um lamento. Aproxima-se lentamente da bancada da loja... Existe uma criança pequena, suja e nua com longos cabelos lisos chorando. Coitada, ela deve ter se separado dos pais e ficado escondida aqui em meio a esse inferno todo. Seu coração aperta... Duas sombras crescem atrás de você...

Checar as sombras antes de qualquer coisa. Vá para 46  

Se esconder no balcão com a menina. Vá para 49

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33- Você pisou e atravessou um mar de corpos correndo como um louco. A porta abre revelando o luar agora. Você caminha lentamente acompanhando o caminho do corredor lateral e encontra o convés principal.

A primeira coisa que salta aos olhos é a proa do gigantesco transatlântico que colidiu com vocês, e agora repousa atravessada no meio do pequeno navio militar, como se ela não tivesse sofrido nenhum dano relevante... E para além disso você nota algo perturbador no convés iluminado pelo luar...

P-por isso não se ouvia m-mais tiros a algum tempo...

Corpos, vísceras e poças de sangue estão espalhados por toda parte... E existe uma... C-coisa cinza... Uma criatura de costas que têm p-pelo menos 2 metros de altura... Encostada no corrimão do lado oposto do convés... São costas monstruosamente grandes e musculosas, com pequenas asas membranosas e atrofiadas brotando... A criatura pelada parece estar entretida com algo... você dá passos para trás na esperança que ela não te note...

Mas seu pé escorre em um fio de sangue e você cai fazendo um estampido alto no piso. A criatura vira e você vê horrorizado...

“Huh, huh”

Seu corpo é como um gorila sem pelos de proporções deformadas. Sua cabeça é grande e grotesca... Com o que lembra uma expressão humana. Nas mãos da criatura... Uma cabeça ensangüentada e esburacada de um soldado, a criatura havia arrancando os olhos, orelhas e língua dela como se fosse uma brincadeira bizarra.


“Huh, huh”

Ele sorri. E dispara em sua direção!

Você corre chorando no mais absoluto pânico! Vá para 20

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34- Todos se entreolharam em expressões nervosas.

“Me explique como um navio cheio de homens fortemente armados seria acertado em cheio por um transatlântico e os guardas a postos sequer notam?”

Você gagueja “E-era o horário do jantar e n-nós...”

“Baboseira” o homem agora balançava o revólver para um lado e outro.

“Você não tem postura de militar... E não está morto, então não participou da batalha. Você claramente também foi torturado algumas vezes nos últimos dias”. Seus olhos se contraíram enquanto ele apontava para seus machucados.

“E também claramente sabe mais do que está mostrando”

O homem lhe aponta a arma. Você nota movimentação das pessoas atrás de você se afastarem. Hum... Pelo visto as pessoas daqui não duvidam nem um pouco que ele pode mesmo fazer atirar.

“Ok, estou nervoso e menti. De fato eu era um prisioneiro no navio e consegui fugir durante a confusão. Não sei de nada da situação do navio ou de antes do bote... Fui torturado por isso e ainda não lembro o...’

“Chega disso”. John lhe interrompe. “Um homem foge do inferno todo sujo de sangue como você está e me diz que foi o quê? Sorte?”.

Você pensou no velho bizarro e catarrento que te ajudou a fugir... Mas achou melhor ocultar essa parte da conversa...

“John, senhor, só estou dizendo que o navio realmente virou um inferno, mas eu não estava na área externa na hora que o transatlântico de vocês colidiu com nosso navio. Não tem como eu saber sobre os guardas à postos”

O clima no ar é de tensão.

Vá para 26.

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35- E-eles são rápidos demais.”

Você olha para o lado e um deles está encima de um Cole que grita aterrorizado. O Chimpanze tem um pedaço de metal na mão, que ele usa para esmagar o crânio de Cole que agora faz um chiado borbulhento de sangue.

Você ainda está correndo, absolutamente sem fôlego nem esperança.

“N-não devíamos ter tentado competir com elas em velocidade... Elas precisariam parar para ver com esses olhos, correndo assim estamos chamando muita atenção...”

E então você é parado.

Uma criatura segurou seu braço.

A ultima coisa que você vê é um sorriso desfigurado e selvagem.

O chimpanzé arranca seu braço e você cai no chão para nunca mais levantar. Fim de jogo. (Você veio do 54)

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36- Enquanto eu estava no beliche superior, pensando, Brenda começa.  

“Você já pensou que tudo isso pode não ser tudo uma coincidência? Não é estranho você já ter passado por tantas coisas e até agora estar vivo?”

“Como assim?”

“Por qual motivo você conseguiu sobreviver até agora? Digo, você sobreviveu a tantos encontros... Isso não é normal, eles atacam com uma velocidade impressionante...”

“Sei-lá” você sorri nervoso. “Vai ver eu fui mesmo contaminado pelos macacos e sou um agente ajudando eles sem saber”

“Não estou brincando... Você está destinado à algo especial Jasper”

Depois disso ela se virou e dormiu.

Você acorda de madrugada com um estalo metálico perto de você.

“Acorde minha frutinha, é o raiar do sol negro e você está aí brincando de médico *SNORT” Uma voz nojenta e familiar sussurrou.

Você mal podia acreditar nos seus ouvidos. A voz vinha de uma pequena ventilação do seu lado. Brenda estava na cama de baixo, dormindo profundamente.

“Desgraçado, achei que tinha morrido no navio, vá embora”

A voz deu uma risada rouca “E deixar você abandonado?! *SNORT você é meu, vai ficar vivo até o dia em que vou colher seus bagos como pagamento das suas dívidas, minha frutinha, e quem sabe? Depois que eu acabar com você talvez até a sua noivinha prefira ficar comigo *SNORT SNORT”

“Você não me intimida, Jack-o, não preciso de você”

“Você está brincando de casinha com seus três amiguinhos feito um imbecil *SNORT nem percebe que eles estão chegando *SNORT até que seja tarde demais e amanheça com as mãos torcendo seu pescoço.

Esperem... t-três amiguinhos? Você conta mentalmente, Ketut, Ooguai, Hadi, Brenda.

“Você quis dizer nós quatro”

Você não podia ver o rosto do velho nojento mas pela alegria no seu ronco asqueroso sabia que ele estava rindo satisfeito.

“Até que seja tarde demais *SNORT”

...

Você acorda em um pulo horas depois com várias pessoas entrando no quarto.

Vá para 56.

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37- O dia amanhece com um clima ameno.

Você sai de sua barraca olhando para os lados... Algo na sua mente não te deixa relaxar nunca.

Depois de andar alguns metros você encontra com Komang, um rapaz alto muito trabalhador da comunidade.

“Ainda no mundo da Lua, Jay-jay?”

Você odeia esse apelido que ele inventou.

“Pois é, não consigo ficar alerta de barriga vazia, parece que acordei muito tarde para o café...”

“Pega aí, cara” – Komang olhou para os lados e me deu uma barra de cereal discretamente.

“Cá entre nós, o clima está meio tenso na liderança... Passaram a manhã reunidos em uma das lojas... Acho que o John está aprontando alguma...”

“Nunca é boa coisa” você resmunga.

“Algo aconteceu esses dias e não estão nos falando... Isso é zoado, cara.”

“Bem, tenho coisas a fazer”

Vá para 21.

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38- Brenda te olha com reprovação. 

"Você não precisava ter falado daquele jeito com o pobre Ooguai."

“Desculpe Brenda, mas tenho que te levar para ver algo”

Ela parece confusa. Você tira um panfleto pequeno do navio dos bolsos.

“O que você disse me fez perceber algo... Olhe aqui no sétimo andar...”

Você aponta para uma área que possui várias hidromassagens.

“Percebe o que dá acesso por aqui?”

Você aponta para uma área mais alta e recuada do mapa...A fronte de vidro do oitavo andar.

“Hã?”

“É a sala do capitão Brenda. Pelo sétimo andar dá para ver o frente do oitavo andar, de onde o capitão pilota o navio. Alguém TEM que estar pilotando o navio... Já exploraram lá?”

“Não que eu saiba... Mesmo porque o sétimo andar já é área proibida...”

“Essa área das hidromassagens é cheia de sol... O risco parece baixo, quer dar uma olhada comigo?”

A garota parece estar tensa. "Sei que falei em investigar, mas você não acha um pouco arriscado... Talvez seja melhor..."

“Heh, você me conhece Brenda, sabe que irei sozinho se for preciso”

“Não, nem pense em ir sozinho, irei com você sim!”

Vá para 30

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39- A velha Grita e aponta para vocês com uma gigantesca mão simiesca...

O grupo entra em pânico e corre o caminho de volta.

Vários vultos pulando na escuridão, incontáveis gorilas monstro. Todos vocês viram a esquerda no corredor, mas Burgundy vira à direita. Pobre diabo, aquele lado não tinha saída. Os monstros também viram com ele.

Poucos segundos depois vocês ouvem seus últimos gritos seguidos de uma algazarra animalesca.

Nesse exato momento vocês três estão ofegantes atrás do balcão dentro do que era uma loja de joias.

Ooguai olha para vocês, em seguida se levanta lentamente para olhar os arredores, só para se abaixar imediatamente.

“Merda, eles já estão por toda parte”

“P-precisamos voltar para o átrio central, mas o corredor da porta dos fundos é um cofre... n-não tem saída...” Ketut disse nervoso...

“Eu tenho um plano, me passa a mochila das lanternas...”

Vá para 59.

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40- Quando a porta irrompe... Você pega o maçarico culinário e aponta, abaixado, para os macacos que estão amontoados atravessando a porta. Um chiado baixo... E a cozinha toda explode em chamas.

Você havia ligados todas as bocas do fogão industrial da cozinha e pelo visto alguns segundos vazando eram o suficiente...

“O piche e-era inflamável mesmo... p-parece que meu palpite deu certo”

São as últimas coisas que você balbucia antes de cair... Você havia se coberto com um avental grande e ficado abaixado mas o gás e a explosão ainda te atingiram... Tudo fica escuro...

Vá para 41.

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41- Você acorda na tenda de Brenda. Deitado. Ela sorri quando te vê. Você dá um abraço nela e conta o que aconteceu. Ela chora também, emocionada.

Você fica tão feliz de vê-la... Se pelo menos as coisas entre vocês pudessem ter acontecido em uma situação diferente...

Vocês dormem juntos pela primeira vez e isso te conforta por algumas horas.

“Jasper, o que é isso?”

Você acorda com Brenda tocando nas suas costas e você sente uma dor aguda.

"Mas o q-"

Ela trás um espelho e você confere algo muito estranho.

Uma grande cicatriz, cheia de pontos, na base da sua coluna, Diagonal quase de um lado a outro das suas costas. Parece inchada e tem vários hematomas de tons verdes e roxos ao redor, além de aparentar estar inflamada.

“O-o que isso significa?”

“Eu não faço ideia, digo, minhas costas doem, mas eu não sabia dessa ferida.”

Brenda está me olhando com uma expressão enigmática.

“Brenda... é só uma ferida... Não sei que fizeram comigo no navio militar, partes da minha memória são imagens confusas... Eu sei que já tinha sido torturado, passei por procedimentos... Talvez tenham tirado uma punção lombar que deu errado ou algo assim, você acredita em mim, certo?”

“Sim Jasper... Não se preocupe com isso... Tenho certeza que não é nada para você pensar agora.”

Vá para 36.

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42- O plano funcionou.

A criatura se esticou e tentou perseguir Ketut que usava aquela luz queimante, mas ela era muito grande e desengonçada, em poucos segundos vocês conseguiram chegar ao corredor pelo outro lado. A luz do rapaz piscava ao longe, vocês podiam apenas torcer para que ele estivesse bem.

“Ela nem consegue sair daquela área central, bizarro.” Ooguai comentava olhando para trás. “Ela provavelmente não era grande assim, aumentou com o tempo até ficar presa nesse andar como... algum tipo de nutrição para os Gorilas?

Você estava com uma expressão carrancuda.

“Jasper... Sei que parece que me debandei para o lado de John e estou te espionando, mas não é verdade...

“Amigos não apontam a mira da arma para amigos”

Ooguai sacode a cabeça. “Foi encenação, juro, queria acesso a armas melhores e descobrir qual era o segredo que eles estavam escondendo... E eu descobri meu amigo...”

Antes que pudesse concluir um estalo metálico e o que pareceu ser uma voz assustou vocês.

“Temos que continuar... a sala do capitão está próxima”

Vocês continuam, tensos, até chegarem à janela da cabine. Uma placa lateral informa “cabine do capitão.”

Vocês olham pela janelinha, Definitivamente tem alguém sozinho lá. Um vulto inclinado parece digitar algo, iluminado apenas pelo painel eletrônico.

Devemos nos apressar... já está próximo da meia-noite...

Vá para 51. 

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43- Você vira a curva e então pára. Imóvel. Outro monstro gorila está bem ali. Os grandes olhos e orelhas se movendo em várias direções.  Ele já te notou e sorri com grandes dentes brancos e deformados.  

“Huh huh huh”

Você não vê escolha, se joga nas águas e apenas reza para não morrer nos próximos segundos.

Vá para 2.

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44- “E aí cara?”

Você não conhecia muito Cole, mas lembra de outros tripulantes comentando que ele tinha roubado comida da despensa. Você na verdade não ia muito com a cara dele. Ele era do John então era ele que carregava uma Shotgun, de certeza com ordens para vigiar você bem de perto. Ela faria um barulho infernal. Junto com vocês também estava Harrison. Era uma cara silencioso que sempre usava uma touca. Você nunca ouviu o homem dizer sequer uma frase inteira. Ele também era de confiança de John.

“Opa, tem alguma idéia de como é a área?”. Você estava tentando manter o clima caloroso. Era uma bom dia ensolarado. Tínhamos tempo de sobra, conferi no relógio.

“Não exploramos aquela parte profundamente ainda... Tem um mini parque de diversões lá no fundo... Era pras crianças”. Ele para por um momento. “Sinto tanto a falta dos meus filhos, cara, ainda bem que eles não vieram para esse cruzeiro de merda comigo. Se eu os visse pelo menos mais uma vez para mim seria a melhor coisa do mundo”. Você concorda com a cabeça.

Chegando lá, sempre agachados, passam pelo arco de entrada e se deparam com um parque colorido, uma área comprida que deve ter uns 300 metros. Vocês passam por um carrossel e algumas tendas com jogos. Cole aponta com a mão para uma loja com a placa de um hambúrguer.

“Vamos só entrar e sair rapidinho da despensa... Nem sinal de macaco nenhum...”

Harrison foi o primeiro a entrar. Depois vimos seu sinal com a lanterna. Ao entrar a primeira coisa que notei foi a pilha de entulhos pelo lado de dentro, tapando as grande janelas da loja. Um calafrio percorreu minhas costas... Haveriam macacos? Eles taparam o sol?

Nossas lanternas nervosas encontraram a pesada porta para a despensa frigorífica que era de bom tamanho... Trancada... Harrison deu um assobio. Havia um buraco grande na parede. Alguém, pelo visto, arrumou um jeito de “atalhar” pela parede sem precisar abrir a porta.

*SLURP* Entramos na sala fria e escura... Um som incessante de algo sendo sugado preenchia o ambiente... *SLURP* mais à frente, notamos, haviam pequenos embrulhos verticais *SLURP*... E quando verificamos... O que encontramos gelou cada gota de sangue em nossos corpos...

Eram crianças... Vivas, pálidas. O-os olhinhos vidrados. Enroladas em lençóis brancos... Cole tapou a boca...

Mais à frente algo alto moveu-se agachado no escuro. Quando apontamos as lanternas... Uma criatura grotesca estava abraçada com um embrulho ensangüentado. Uma longa língua se recolheu. A criatura virou em nossa direção. O rosto era humanamente embrutecido, os olhos apenas buracos ocos... Um grande chimpanzé pelado e deformado... Seus grandes pés espalmados e preênseis agora se erguiam em nossa direção, para em seguida se abrirem revelando olhos bizarros encravados neles... Vidrados e vermelhos girando...

Cole então gritou com horror. Disparou um barulhento tiro na criatura que apenas recuou centímetros, sem danos algum.

Todos corremos em disparada para a saída. Apenas para encontrar outras três da mesma criatura, todas agora na sala. Os corpos sentados... Os pés abertos com os olhos neles se revirando em nossa direção.

Você pensa rápido... Existe uma mangueira que sai se um símbolo de Chopp na bancada do bar, você a aperta. Joga o esguicho de Chopp para cima, acertando os macacos que parecem ficar confusos por alguns segundos.

Vá para 54

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45- Você percorre os corredores de serviço com o coração pesado, mas sem tempo a perder. O navio todo está tremendo. Se encontra com Ketut descendo as escadas.

“Pesolek, temos que correr para os botes salva-vidas!”

“O que está acontecendo com o navio?”

“Não tenho certeza, parece que a maldita estava fazendo algo enquanto estava fundida com o painel, a-acho que ela estava a controlar artificialmente as caldeiras do navio para ele ficar funcionando sem parar... Agora que a matamos o navio... A-acho que ele vai afundar...”

Você para um pouco e suspira.

“Talvez... Talvez assim seja melhor... Provavelmente somos os últimos sobreviventes... E os macacos não conseguem nadar como macacos normais... Eu vi um pessoalmente afundar e morrer naquela noite.”

“Calma, eu vi pelas câmeras... Tem um bote salva vidas no canto que não foi destruído e que ainda podemos utilizar”

Passos estalam na lataria por perto.

É Hadi, ela está viva!

“J-Jasper, Ketut!!”

Vá para 64.

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46- Uma das sombras carrega um rifle, que ela levanta e aponta na sua direção

“Behenti, digo, parado onde está!”

Você levanta as mãos, incrédulo, são humanos!

“Afaste, maldito” O com rifle lhe dá um encontrão, lhe jogando para o lado. Você ouve um estampido.

BLAM!

Você corre horrorizado para ver. 

“O que diabos você f...!!”

Não era uma menina. Você percebe chocado. Era um maldito macaco. Cinza. Sem pelos, deformado. A face uma aberração repuxada e cheia de cicatrizes. Ele estava imitando uma criança.”

“N-não são só g-gorilas...”

“Imbecil, você não viu os sinais de lanterna? Achou que um maldito macaco faria aquilo?”

Você não tem uma boa resposta.

Os dois homens se entreolharam. O rapaz com rifle tinha traços finos asiáticos e longos cabelos pretos muito lisos, presos num coque. O outro era um jovem rapaz negro bastante magro de olhos tristes.

“Sou Ketut, ele é Ooguai (se pronuncia Oogüei o rapaz sussurrou por detrás) temos que sair daqui, fizemos barulho demais”

Você acena com a cabeça, ainda sem palavras.

Mais à frente Ketut faz um sinal e os três se abaixam por detrás de um pilar. Se passam longos minutos sem que ninguém fale nada...

“O-o que diabos era aquilo”

“Shhh” os dois falam, e você cala a boca.

“Aquilo era um Jenglot, um macaco demônio” Você nota Ooguai balançar a cabeça e suspirar “temos um acampamento perto daqui” Ele te olha dos pés a cabeça “você tem que vir com a gente”.

Uma possibilidade de não concordar passa por sua mente, mas a firmeza e o olhar de Ketut com o rifle tenso nas mãos faz você perceber que não tem escolha. Você os segue. Vá para 53.  

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47- Hoje Brenda te levou para ver o coração do navio no segundo andar. Ajudei-a girar a pesada porta de ferro reforçada que protegia a sala.  Era tudo quente e vermelho lá como o inferno.

“Aqui é controle manual da caldeira... Legal, né?” Ela falou dando um sorriso. A atitude positiva dela tornava esse lugar todo mais tolerável. “Não é curioso que o navio está em velocidade máxima, 24 horas por dia, sem ninguém operar os medidores de pressão, e mesmo assim ele nunca parou, precisou de acionamento manual, nada?” Ela disse olhando os indicadores dos painéis girarem.

Não, existe algo por trás disso... Um pensamento passou pela sua cabeça. No dia em que ele se chocou com o navio militar ele parou... Você podia até jurar que no dia seguinte ele deu ré para evitar os destroços...

“Imagino que esse cruzeiro tenha sido feito para durar bastante tempo em emergências então...”

“É isso não acha? Se descobrirmos como o navio anda... Aposto que isso está conectado com tudo... Existe algum mistério nisso.”

“Se existe” Você continua, “envolve descobrir o que acontece dentro da sala do capitão, não tenha dúvida”

“Eu... tenho algo a te dizer Jasper...” Ela falou de repente, com um pouco de vergonha.

“O quê seria?”

“Quero que você use esse relógio...” Ela falou me mostrando um relógio bastante moderno, à prova d’água com medidores de pressão e termômetro.

“Esse relógio era do meu irmão... Você me lembra muito ele... Ele era mais velho que eu... E os macacos... Eles o levaram no início disso tudo...”

Você aceita o relógio, é a primeira vez que vê Brenda tão triste.

“Não sabemos o dia de amanhã... então eu só queria espalhar tantas partes dele para que ele nunca fosse esquecido...” Ela falou com o rosto se aproximando de você. Os lábios dela estavam tão próximos que...

A porta da sala se abre repentinamente. É Ooguai.

“Você está escalado para explorar a área norte do 4º andar, Jasper, você vai com Cole.”

“Ah sim sim, estou indo...” Você diz trocando olhares com Brenda. Vá para 44.

Ou

“Cara, não está vendo que estou ocupado? Diga para John que já tenho planos para essa tarde” Vá para 38.

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48- No dia seguinte, ao raiar do Sol, você, Ooguai e um homem grande do grupo de John, que todos chamavam de Burgundy, estavam juntos com grandes mochilas e saíram para missão... Os dois carregavam rifles, você as mochilas...

O caminho era longo. Em alguns andares era necessário dar a volta por todos os corredores internos do casco para então chegar aos próximos lances de escadas. Haviam poucos macacos vagando facilmente distraídos, um estranho silêncio ocupava o ar. Vocês param para descansar ao meio-dia.

Algo se movem perto das escadas, Ooguai e Burgundy apontam as armas.

É Ketut subindo as escadas.

“Não ia deixar você descobrir todos os segredos sozinho, pesolek.”

Todos se entreolham e suspiram.

“Ei, saca só”. Ketut abre uma mochila mostrando várias lanternas de tamanho grande.

“Já temos iluminação, cara” desdenhou Burgundy.

“Não, não dessas”. Ele liga uma delas revelando uma luz violeta avermelhada. “Encontrei um uma das bagagens... É luz UV... como a do Sol... Deve causar algum dano nesses macacos malditos”.

“Mais alguma carta na manga que você queira nos avisar?”

“Só mais uma, mas essa aqui é minha arma secreta” Disse o rapaz sorrindo e fazendo um gesto de silêncio. 

Você dá nos ombros, Ketut era realmente empolgado... Era bom ter alguém em quem confiar por aqui.

“Está sabendo que essa missão é sem garantia de volta, né”

“Heh, e o que nesse navio é, filhote?”

Havia um desvio no sexto andar de onde você tiveram que sair por uma janela e escalar uma pequena escada no casco do navio.

“Subiremos dois andares e saltamos no oitavo, não se chega pela escadas, tem escombros e macacos demais por todos os acessos, eu tentei, poucos dias depois do início.” Ooguai falou, mas você estava de péssimo humor.

Quando saltaram, entrando pela janela do sétimo andar, havia uma gritaria acontecendo por ali.

Esse andar tinha uma aura sinistra, isso você todos perceberam. O sol ia se pôr em algumas horas, era melhor se apressarem.

Mais à frente havia o átrio central em forma de praça que ligava as varandas dos andares superiores. Estava muito escuro e vocês podiam ouvir vários sons abafados. Todos prosseguiam com cautela.

Algo se moveu mais à frente, algo grande. Um som desagradável de sucção preenchia o ar...

Burgundy, trêmulo apontou a lanterna. Seu sangue congela.

O vulto que se movia na escuridão...

Uma maldita Orangotango. Gigantesca, pelo menos 12 metros... Agachada, amamentando um daqueles gorilas deformados em cada seio... Cada um deles anormalmente longo e flácido.

Quando a lanterna foca mais acima... Seu rosto... Uma horrenda e deformada cabeça de velha na criatura. Ela se vira na direção de vocês e sorri.

Vá para 39.

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49- Você se aproxima da menina falando baixinho para ela não se mover e...

Ela separa os cabelos.

Não é uma menina.

Dois olhos vermelhos e sanguinários, o crânio pequeno e deformado como em uma eterna careta, a boca fazendo um bico imitando o choro de uma criança, como uma paródia diabólica de mini ser humano. É um macaco pelado e cinza assim como os do navio.

Com um movimento rápido ele estica os longos braços e enfia a os dedos nos seus olhos, rasgando seu rosto e a fronte do seu crânio instantaneamente. Seu miolos caem no chão com um som molhado. Fim de Jogo. (Você veio do 32)   

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50- Em um movimento rápido você puxa Cole pela mão para uma das tendas. É uma tenda de tiro ao alvo. Existem diversos brinquedos espalhados pelo chão.

O homem parece estar em choque 

"E-era m-minha iniciação... E-era para ter sido r-rápido e indolor"

Você faz sinal de silêncio. O homem está aterrorizado, tapando a própria boca para evitar respirar alto.

“Eles precisam parar e abrir os pés para ver...” Você sussurra.

Você levanta a cabeça lentamente. Há mais deles agora. Pelo menos seis ou sete espalhados pelas redondezas. Sentados com os pés levantados, procurando por vocês. Uma pequena fumaça parece subir sobre suas cabeças, mas eles não parecem estar perturbados com ela...

Um deles, bem próximo, entra na tenda.

Cole levanta, tremendo, a arma... Ele vai cometer um erro terrível. Você baixa a arma dele com um movimento da mão. Pega um brinquedo do chão e joga por cima da bancada. A criatura se vira na direção do som. Você a ouve junto com os outros chimpanzés fazendo algazarra naquela direção.

Você pega uma das armas de brinquedo e dá outra para Cole. Ele lhe olha confuso.

Você levanta lentamente pela bancada, então aponta para dentro da tenda do lado oposto. Atirando em garrafas que caem fazendo grande barulho. A arma de brinquedo quase não faz som.

Cole sorri. “G-genial, Jasper” Ele sussurra.

Você avançam lentamente para os fundos da tenda e dela para a próxima.

Pouco a pouco vocês parecem conseguir lentamente pegar distância.

Mas Cole aperta uma dos brinquedos com os pés, fazendo grande barulho.

...

Os próximos segundos são terríveis.

V-você não teve escolha... Correu como nunca em sua vida. Cole gritou e praguejou... Mas apenas por poucos segundos... No fundo de sua mente você não quer admitir, aliviado, que esse tempo te deu uma margem de vários segundos para passar correndo pela área central do parque. Com a atenção dos monstros distraídos...

Nesse exato momento você está ofegante e ferido com as costas encostadas em um pilar em um andar inferior. Pobre Cole... e aquelas crianças... Que destino horrendo...

Você consegue se arrastar até o mais próximo possível do acampamento... então desmaia.

Vá para 41.

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51- Vocês abrem a porta com um chute.

"Parado já aí" dizem apontando as armas.

O vulto vira lentamente o rosto na sua direção.

É um mulher jovem de cabelos azuis e vestido branco que você nunca viu na vida.

“O-oque? Você? Como chegou aqui?!”

“J-jasper as mãos dela...”

Você então percebe. Os braços dela estão anormalmente esticados, ao invés de terminarem em mãos eles se espalham como fitas, entrando profundamente nos painéis de controle do navio.

“E-ela não é humana, cara”

A mulher aparentemente não pode sair daquela posição, vocês notam, ela está presa nos painéis.

“Queremos respostas e queremos agora! Para onde está indo o navio? Quem é você?”

Há uma pausa onde ela parece refletir.

“Você estar aqui é um erro. Claramente estamos com algum atraso nas informações.” Ela parece estar ignorando completamente Ooguai.

“Responda ou iremos atirar pra valer”

Há uma pequena contração no ombro da mulher e um tentáculo pontudo surge, disparando em direção à Ooguai. Ele desvia por pouco.

“Q-que merda é essa?! A-agora já chega!”

O jovem dispara, mas as balas não parecem surtir efeito na mulher, que permanece completamente parada e inexpressiva.

Nos próximos segundos ela cria mais tentáculos longos que disparam na direção de vocês dois. Vocês permanecem esquivando e atirando nela constantemente, mas está claro que é apenas questão de tempo. Balas não fazem nada nela.

Cada um de vocês ainda possui uma lanterna UV e também tentam focar nela... Em vão...

Um vulto surge detrás de vocês.

Antes que vocês consigam pensar muito a respeito ele passa por vocês, correndo.

É Ketut! Está vivo!

A mulher o nota e libera alguns tentáculos em sua direção, mas vocês agem mais rápido e focam a lanterna em seu rosto, atrasando a sua reação.

Ele puxa algo de dentro de sua bolsa... É uma pistola de pregos. Ele aproveita que ela está cega para rolar por detrás dela e a atingir com a arma bem na nuca.Ela libera um guincho terrível, então cai no chão. Surpreendentemente a pele de seu corpo parece ferver e ela derrete em uma poça de líquido viscoso.

“E-eu nem acredito” Ketut suspira. “C-conseguimos eliminar uma Kuntilanak”.

“Uma o que?”

Ketut balança a cabeça “É um demônio, um espírito feminino que controla as criaturas das trevas... Eu desconfiei que havia uma criatura assim por trás desses demônios”.

A arma secreta que ele estava falando... Mas como?... Uma pistola de pregos sendo mais efetiva que uma bala?!

Ketut mostra o cartucho da arma, orgulhoso.

“E-eu não tinha certeza se funcionaria... Não são prego normais... Eu cobri eles com cera feita dos ossos de crianças mortas do navio... Minha avó me ensinou que cera feita de crianças e virgens podem matar qualquer demônio”

A alegria de vocês estava nas alturas, até ambos olharem para Ooguai. Ele tinha uma mancha grande de sangue no torso... E cai no chão em um baque seco.

Vá para 57.

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52- As últimas 24 horas tem sido um inferno na Terra. Cansado, você continua seguindo em frente por pura força de vontade... E a esperança de ver novamente o sorriso de Brenda. 

Você dispara por um corredor rodeado de vidro e então congela!

Uma porta do outro lado do corredor de vidro está lentamente abrindo... E alguém está saindo de lá...

Uma risada... Não pode ser...

Um desagradável rosto velho e retorcido, agora com nariz, surge.

É aquele velho desgraçado de novo, c-como aqui? Como agora? Conforme ele lentamente sai detrás da porta você suspira chocado.

O corpo do velho... Baixo e cinza... Apenas uma cabeça de velho, seu corpo é o de um chimpanzé monstruoso como os outros que você já encontrou tantas vezes...

“Heh Jack meu Jack. Tão sortudo, tão burro. Te dei todas as chances para fugir delas, heh, te tirei daquela jaula, seu imbecil, até corri e matei os guardas de sentinela no navio pouco antes de você acordar. Te avisei até que era noite de lua cheia”

“D-Desgraçado, afinal de contas o que é você? O que quer?”

O velho riu alegremente. “Avisei que sua memória estaria uma bela merda, ops, admito que isso foi obra minha, heh. Você nunca se sairia tão bem em passar a perna nelas se lembrasse de tudo. Tinha certeza que no final você ainda conseguiria escapar... Bem, que seja, eu sempre estive por mim mesmo, heh.”

Ele sorri com o rosto enrugado e dentes nojentos, mas não mais faltando nenhum.

“Você não percebeu nem por um momento... Quando você dormia eu acordava heh heh, você já está quase no ponto da colheita minha jackfruit

O-os vidros do corredor... 

Você percebe horrorizado... 

“Agora só te resta tentar correr... em vão”

São espelhos...

Vá para 61.

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53- Não era uma recepção agradável.

O “acampamento” Era uma loja discreta no final de um corredor com pessoas escondidas e algumas armadas atrás de cada canto. Você passou por pelo menos algumas dezenas de pessoas de olhares apavorados.

Sentaram você em uma cadeira cercado por pessoas com uma expressão desconfiada. Já estava começando a se habituar com isso...

O homem sentado à sua frente se destaca por ser bem alto e pelos olhos muito estreitos com uma aura amarga. Ele estava de cabeça baixa aparentemente checando o tambor de um revolver de alto calibre.

“Meu nome é John, estou como líder temporário desses sobreviventes. Você já percebeu que não está em uma colônia de férias, não?”

Você apenas acena com a cabeça.

“Então vamos começar pelo navio... Quem era os militares tripulantes? Qual era a missão?

“Eu não tenho certeza... Eu era prisioneiro deles... fui pego desmaiado em um bote em alto mar... Não tenho lembranças de como cheguei lá”. Vá para 16

Ou

“Eu era tripulante do navio. Nossa missão é confidencial do governo Australiano... Mas irei cooperar e ajudar vocês no que mais puder”. Vá para 34 

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54- Vocês três correm em pânico para fora da lanchonete.

Você olha para trás rezando para que os macacos evitem o sol e por algum motivo recuem...

Mas você estava errado. Um deles está literalmente saltando sobre vocês. Ele aterrissa, urrando, em Harrison, para em seguida arrancar sua cabeça com um puxão de força absurda antes que o homem tivesse reação de sequer gritar. O sangue espirra para todo lado. Cole está de boca aberta com os olhos vidrados. Vocês aumentam a velocidade.

Você pode virar e correr para uma das tendas. Nesse caso vá para 50

Ou você pode continuar correndo. No fundo de sua mente percebe... Você só precisa ser mais rápido que Cole. Nesse caso vá para 35

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55- Os dias passaram rápido. Você quase esquecia o absurdo absoluto que era essa situação...

Dormir ainda é quase impossível com as suas dores... Suas costas ainda estão te matando...

O navio tinha armários e chuveiros de uso interno... E só você sabia a falta que tinha feito tomar um banho quente e deitar em uma cama...

John ainda era um pé no saco... Ele achava que você não estava notando, mas havia homens te seguindo em toda parte.

Você fez amizade rápido com boas pessoas do navio.

Ketut é o rapaz indonésio muito trabalhador e um pouco rude de cabelos longos. Era bom de mira com armas. Ele era prestador de serviço no navio anteriormente.

Hadi é uma moça indonésia muito inteligente que tinha boas teorias sobre como os macacos chegaram ali. Ela era uma turista e tinha carreira como bioquímica.

Ooguai é o rapaz africano de olhos tristes que sempre tinha um comentário desconfiado. É bastante prestativo e cuidadoso. Ele trabalhava na cozinha do navio, aparentemente a muitos anos.

E havia essa moça muito sorridente de longos cabelos escuros, Brenda, que na primeira semana me mostrou lugares importantes do navio, e me elogiou sobre como me posicionei com o John. Ela me mostrou os caminhos pelas rotas de serviço internas e corredores estreitos. Eles falaram a verdade. De dia havia pouquíssimos ou nenhum macaco. Eles se escondiam em lugares com sombra. À noite eu os ouvia o tempo todo. Rindo, gritando, às vezes brigando. As lojas, escadas, passarelas e objetos eram alvos de eterna brincadeira e distração deles. Uma noite, com os binóculos, vi um dos gorilas arrancar um braço de outro, seguido de uma explosão de risadas dos macaquinhos deformados. Insanidade pura. Fazíamos o menor barulho possível. Ninguém voltava para o acampamento em linha reta, não importa onde estivéssemos. Precaução para não sermos seguidos. A cada 2, 3 dias recolhíamos tudo e íamos para outro local. As armas anteriormente pertenciam aos seguranças do cruzeiro, mas descobri que havia apenas um punhado delas no grupo inteiro... E elas estavam quase todas com John, que descobri ser um ex-policial, e seus homens mais fiéis. Todos policiais ou com background militar. Não que elas servissem para alguma coisa contra os Gorilas... Como os soldados descobriram naquela noite.

Eles viviam no navio nesse estado fazia uma semana quando acertaram o navio militar.

O navio, conforme me descreveram, tinha 12 andares. Mas eles só exploravam os de 1 a 6, que eram aqueles com as estoques, lojas e os centros de convivência dos funcionários. Os andares acima desses... Eram de prestação de serviço, quartos e quanto ao deck superior... “Macacos... mais deles do que dá para contar” Ooguai um dia me comentou. “Não valia a pena”.

As refeições eram enlatadas... Mas as conversas eram boas...

“Eles são demônios, você sabe disso. Não resta dúvida.” Disse certo dia Ketut na mesa do refeitório interno.

Ooguai balançou a cabeça.

“Também temos lendas de demônios macacos na África, mas eu não confundo fato com ficção”

“Hã?! Você perdeu a parte em que estamos sendo perseguidos por macaquinhos de cabelos longos e gorilas?!”

“Eu não sou burro, sei o que parece” Ooguai virou o rosto falando comigo e ignorando completamente Ketut. “Ninguém sabe de onde vieram, mas havia um boato muito forte no início disso tudo que eles vieram do compartimento de carga no segundo andar... Digo, Não é impossível com a ciência tão avançada em clonagem como está hoje... Diga para ele Hadi.”

A garota deu nos ombros “criar um híbrido de animais em laboratório... Não existem espécimes estáveis... Mas com certeza teria muitos interessados, o que é o mais importante nesse ramo... Talvez o cruzeiro estivesse com uma carga sinistra desde o início...”

“Vocês de novo com essa história... e a alergia ao sol?” Ketut estava irritado.

“Criaturas com defeitos genéticos podem ser sensibilidade à radiação UV, eu não disse que criaram bichos perfeitos, eles claramente são todos deformados” a garota continuou enquanto mexia na lata de comida.

“E você Jasper, não cai nessa história de laboratório do Dr. Frankenstein, cai?”

“Não tenho opinião formada... É tudo... errático demais para ser um ou outro...”

No fundo você só lembra do rosto deformado daquele velho... Jumping Jack... Jack-o... Quem quer que seja... Ele disse que iria permanecer por perto. Teria ele subido à bordo? Qual a relação dele com os macacos? Você vai dormir e procura não pensar mais nisso.

...

Vá para 37.

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56- É John e vários homens armados, entre eles está Ooguai. Ele também aponta a arma para você.

Você dá a ele um olhar decepcionado, mas antes que possa falar alguma coisa John começa:

“Você se acha muito especial, não é Jasper?”

“Isso é uma pergunta retórica ou posso responder que sim?”

John lhe dá uma soco no estômago que te faz cair para trás. Brenda suspira e pula, mas é segurada pelos homens.

“Viram, ele não é a porra de um super-homem, derrubar ele é a coisa mais fácil, qualquer um dos monstros conseguiria!”

“Vamos lá John... pare com esse seu showzinho... Se quer me condenar de ter a doença do macaco e arranjar um motivo para me jogar do navio fale logo e pare de perder tempo.”

John lambe os lábios.

“Pelo contrário. Você é um membro muito importante e querido pela comunidade... Está finalmente na hora do seu rito de aceitação.

Todos estão te olhando com olhares frios... hum... Ninguém ficou surpreso com isso? Algo não cheira bem.

“Você terá a missão mais importante dos últimos tempos, irei mandar você junto com alguns homens para investigar a sala do capitão no oitavo andar. Descubra o que tem lá dentro, qual a rota que o navio está tomando, e você pode se considerar aceito pelo grupo, diabos, você pode até ser eleito líder do grupo depois disso”

Você percebe que não tem escolha nessa decisão.

“Ooguai é quem melhor conhece as rotas internas. Ele irá levar vocês por um caminho seguro por dentro do navio

Vá para 48.

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57- “O-oguai...”

Um dos tentáculos perfurou vários órgãos e o deixou à beira da morte. Não há nada que vocês possam fazer.

“J-jasper, cara, acredite em mim, você é meu herói”

“E-eu sei, meu amigo, m-mas não se esforce demais é...”

“N-não, não, é tarde demais para mim, você precisa saber...” Ele engole o seco “J-john... Ele e o pessoal dele... você nunca desconfiaram que havia um motivo para os macacos pararem de nos atacar?

“...”

“N-no depósito... De bagagem do segundo andar, tem alguns sobreviventes escondidos em um contêiner Jasper... John juntou pessoas lá... Os velhos, fracos e quem ele acusou de t-ter a doença do macaco...”

“...”

“Toda noite antes de mudarmos o acampamento e-ele escolhia alguém... E jogava ferido na praça central para os macacos ficarem distraídos caçando... Ele matou dezenas assim...”

“...”

“E-eu juro que ia contar para você, cara, só você pode fazer alguma coisa”

“...”

“N-não deixe essa loucura c-continuar...”

Ooguai morreu ali mesmo, você mal teve tempo de se despedir do seu amigo, Ketut bateu no seu ombro.

“P-puta merda, pesolek, o-olhe aquilo”

O sistema de câmeras da sala do capitão mostrava algo horripilante.

Manchas de sangue espirrado, várias pessoas correndo, algo grande estava acontecendo.

“É perto de onde está nosso acampamento... Ela... Estava nos acompanhando pelas câmeras o tempo todo”

Você confirma com a cabeça.

“Preciso ir lá. Preciso salvar a Brenda...”

Ketut baixa a cabeça e levanta.

“Vá. Preciso de um tempo aqui... Irei verificar algumas coisas no painel do navio... qualquer coisa fale comigo pelo telefone interno do navio, esse é o ramal da sala do capitão...”

Você precisa correr... Vá para 63.

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58- Espere! Você ouve um suspiro baixo! Pega a Brenda no colo. Ela ainda está viva!

“B-Brenda! Meu deus! V-você está viva. Não se mexa”

Ela acaricia seu rosto.

“Meu amor... Você foi a melhor coisa que me aconteceu nesse navio... Você nem imagina o quanto é importante... F-fico feliz que você chegou até aqui... Fuja meu querido, fuja enquanto há tempo.”

“Brenda, n-não me deixe, preciso de você”.

“O-o relógio... Ele... U-usando ele você sempre estará comigo...” 

Você grita, trêmulo. Ela morreu em seus braços.

Ainda existe alguém aqui dentro. Um homem amarrado e encapuzado está encostado na parede. O uniforme militar...

“N-não me levem... Eu posso contar q-qualquer coisa” Ele balbucia.

Essa voz... Não pode ser!

Você tira o capuz... e a feição do homem endurece. Você reconheceria esse bigode grisalho. É o coronel Barnaby, ele sobreviveu.

"Não é possível" Você suspira.

Parece que você vai ter uma chance de esclarecer algumas coisas.

Vá para 62.

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59- Os gorilas estavam revirando objetos por todos os lados a esmo no escuro, quando um assovio irrompe o ar, e uma luz cegante liga dentro da loja de jóias.

Dor. A luz machuca um dos gorilas, que cobre o rosto de onde sai fumaça. Os demais correm violentamente em direção à luz, apenas para encontrarem outra luz incandescente vindo de uma porta a poucos metros.

Confusos com essa luz artificial que machuca, as criaturas violentas se movem em uma grande bloco, destruindo uma e movendo-se para a próxima...

Quando o último passa pela porta você fecha a porta e gira uma grande válvula fortificada, trancando-a.

“Você é mesmo alguém especial, Jasper” suspira Ooguai... Sorte que os gorilas estavam distraídos com a dor para seguir nosso cheiro... Conseguimos prender uma dezena deles no cofre da loja...

“Mas não todos... Ainda temos que passar por aquele Orangotango bizarro para chegar na cabine do piloto.”  

“Wewe gombel” Kitut suspirou. “Eu conheço a lenda. Um demônio que parece com uma velha e tem seios anormalmente longos.”

Ooguai tinha uma expressão séria “nunca ouvi sobre a Wewe Gombel ter mais de 10 metros de altura...”

Você estava irritado.

“A essa altura não importa se é um demônio ou um mutante, diabos, ela existe e está aqui.”

“Me dá” Disse Ketut esticando as mãos para a lanterna que você estava segurando.

“Vou distrair ela, vocês dão a volta nela no escuro”

“Ketut, pensa melhor cara”

“Não, pesolek, eu sou o mais rápido de nós três. Só eu posso fazer isso.”

Você olha para Ooguai, que assente com a cabeça.

Ketut te passa a pistola dele.

Vá para 42.

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60- Você fecha os olhos por alguns segundos e se concentra.

Relaxa completamente a mente, como se permitisse a força controlar você.

Por alguns instantes os músculos do seu rosto se convulsionam.

A bruxa apenas para, sem entender.

Seu rosto torna-se o rosto deformado e sorridente do velho.

“C-como?! Q-quem é você?!”

Nesse instante você usa a força extra dos braços para se soltar e cai no chão, correndo em seguida.

A Kuntilanak dispara atrás de você, gritando como louca. Poucos segundos depois não é só ela. Existe uma turba de gorilas e macacos pulando por todos os lados.

O navio continua a vibrar. Sons ao longe indicam metal retorcendo.

A voz na sua mente ri.Mas dessa vez quem terá o último sorriso será você.

Na curva que iria para o convés inferior para os botes salva-vidas você vai para o outro lado.

A voz parece silenciar ao perceber. Você então chega à sala da caldeira, ainda no segundo andar, e gira a manivela da pesada porta. Conseguindo e fechando a porta no último instante.

Você tranca a porta e se fecha no coração do navio. Funcionou. “Desgraçado! fracote, você pensa que isso será o suficiente?!” A voz grita, mas você fecha os ouvidos.

A sala inteira treme. Os macacos surram a porta tentando abri-la, em vão.

As janelas da caldeira começaram a explodir.

Você olha para o medidor de pressão do seu relógio girando e sorri quando o sorriso dela passa pela sua mente. Foi uma viagem e tanto. É hora de descansar.

Tudo explode... Parabéns! Bem jogado!

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61- Você... mal pode acreditar no que acabou de ouvir...

D-depois de tudo que passei... Isso está perto do fim. Você sabe que algo muito ruim está para acontecer...

A ferida na suas costas dói enormemente.

Um som no escuro, um homem corpulento.

É Komang!

“J-Jasper!? V-Você conseguiu escapar daquele inferno?! Fico feliz por você, cara. P-precisamos procurar por mais pessoas... Na hora do ataque... Todos correram para todo lado, foi um inferno. Era quase como... Se eles estivessem procurando por alguma coisa.”

Komang se aproximava lentamente de você.

Durou apenas um instante.

Algo deixou você tonto. Uma força descomunal se apossou do seu corpo. Você  podia sentir se espalhando pelas suas veias até seus braços.

Você estica seu braço direito e agarra o pescoço dele.

“J-Jasper m-mas o q-”

Você parte o pescoço do homem como se fosse um galho seco.

Quando se dá conta ele está morto no chão.

“N-não! K-komang! O-o que eu fiz?!”

Você pode ouvir a risada rouca ecoando dentro de sua cabeça.

O desespero toma conta do seu corpo e você cai de joelhos.

“D-desgraçado... É... É só uma questão de tempo agora” Você percebe horrorizado.

Vá para 65.

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62- Esse coronel desgraçado. Como ele conseguiu sobreviver do navio até agora?! Teria sacrificado, antes, todos os outros soldados?

“Ora, ora, como o mundo dá voltas, coronel Barnaby” Você falou enquanto se agachava.

“Jasper... Você... Está atolado nisso até o pescoço... Só o fato de você estar vivo até agora... prova que eu estava correto... Você estava escondendo algo.”

Você puxa sua pistola e aponta para ele.

“Coronel, não tenho tempo para provar nada para você, mas acho que você entende sua posição nesse momento... Se tem alguém que tem que abrir a boca enquanto ainda pode é você... Vamos falar sobre essa sua missão... E o sobre o porque vocês estavam carregando todas aquelas jaulas no navio”

O homem o encara por longos segundos, então suspira.

“Jasper, desgraçado, se alguém sabe o que aconteceu naquela maldita ilha esse alguém é você!”

Mais memórias que você não faz idéia do que sejam.

“A missão... Coronel” A arma está tensa em suas mãos.

“Ele sacode a cabeça. “há anos procuramos por provas da coisa real. Os poderes dela poderiam mudar a ciência como conhecemos. Ela sempre escapou por entre os nossos dedos. Diabos, até agora não sabemos o que ela é... Espírito, demônio, alienígena? Ela estava naquela ilha, com você. O general Johnson foi até lá, mandou uma mensagem e desapareceu, com todos os homens e equipamentos dele...”

A... A Kuntilanak...“Então tenho uma novidade para você coronel, nós a matamos”

Você fala e então se levanta.

“E-espere Jasper, eu não lhe contei tudo que sei, ainda posso ajudar mais, me tire daqui”

“Não coronel... Acho que você precisa refletir mais um pouco no escuro, vai te fazer bem.” Você fala, saindo do contêiner e fechando a porta atrás de você.

De repente um som alto de algo metálico se parte. Você sente o navio vibrar sob seus pés. Algo vai acontecer.

Preciso me juntar com Ketut, e rápido!

Vá para 45.

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63- O caminho de volta é estranhamente tranqüilo...

Você não encontra nenhum macaco vagando por aí... Tem algo estranho no ar, você pode sentir, algo muito ruim está em andamento...

Você desce a escada no casco do navio como uma relâmpago, passa correndo pelos corredores, apenas com o sons da sua sola de sapato ecoando... Um único pensamento... Brenda...

Quando chega no andar que estava o acampamento de vocês, percebe que não poderia ir pela praça frontal. Pelas câmeras... Havia uma tempestade de macacos vagando lá. Vocês estavam usando uma linha de lojas que havia paralela à fonte central... Mas cada loja tinha um corredor interligado que passava por detrás.

Abre uma das portas de serviço e vai cautelosamente pelo corredor mal iluminado. Abre lentamente a porta que você acredita ser mais próxima do que Brenda estava usando de quarto...

Corpos no chão... Sangue, muito sangue. Houve um ataque ali. Os macacos atacaram o acampamento de vocês... Os tecidos e lonas que estavam esticados agora estavam todos em pedaços. N-não tem nenhum sobrevivente? M-mas por quê? Por qual motivo agora?

Você entra no saguão agachado... Procurando por algum sinal conhecido, existem gorilas, macacos, chimpanzés deformados por toda parte... Mas eles estão à média distância, não perceberam você...

Você tira uma lata cheia de parafusos da mochila e a joga longe... Isso vai distraí-los por alguns segundos...

Brenda não está em seu quarto... Você anda lentamente por um corredor lateral pensado em como ela teria escapado dali...

Você chega em um telefone interno pendurado na parede e liga para a sala do capitão. Conta para Ketut que... Estão todos mortos no acampamento... Seu amigo fica em silêncio. Nem Brenda nem Komang nem John estão lá.

Você decide que investigar o depósito no segundo andar que Ooguai comentou era uma boa idéia, talvez ainda haja alguém lá...

Vá para 52.

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64- Vocês gritam comemorando... Você e Ketut correm para ela.

Até perceber...

Os dedos da moça haviam se tornado longas e finas lanças, atravessando Ketut, que estava absolutamente chocado.

Seus longos cabelos negros agora pareciam balançar com vida própria. Sua voz era um chiado estridente e arranhado. Sua Boca era anormalmente larga. Seus dentes pontudos.

“Eu sei o que vocês fizeram com minha irmã, desgraçados!”.

Ketut cai no chão, morto.

E-ela é uma delas! Você pula na direção da mochila dele! Se você alcançar a pistola de pregos talvez...

Mas é inútil. Antes que você consiga a outra mão dela se estica e enrola-se ao seu redor, puxando você lentamente na direção dela. Ela sorri.

“Como você é bom em fugir, Jasper, Jack, o raio que você seja. Brincar de casinha com vocês enquanto esperava a lua cheia foi divertido, espalhar a paranoia como com a história da doença dos macacos é minha especialidade. Esse navio foi um ótimo laboratório de como criar um ecossistema com meus demônios, mas vocês já me causaram prejuízos demais, é chegada a meia-noite... É chegada a hora da colheita”

Você tenta se debater e sair, em vão.

“Perdi uma irmã, não perderei outra.”

“N-não faz sentido, eu a vi ficar no sol várias vezes... Como você não queimava?!”

“Tolo... Aigamuxa, Sasabonsam, Orang Minyak, Jenglot... Eu posso criar esses seres com meros movimentos, o que não faltava nesse navio era carne e sangue para eu manipular. Minha irmã era diferente, ela podia manipular equipamentos eletrônicos... Somos criaturas de outra estirpe. As lendas não fazem jus às nossas capacidades. 

Com os dedos da outra mão ela despedaça sua camisa

“Cuidadosamente cultivado, você é o fruto de um ritual que demorou meses para ser preparado... implantado em você. Dessa vez você não escapará”

A ferida nas suas costas dói e parece pulsar com vida própria... Tem algo errado... O velho Jack-o... E-ele queria evitar que isso acontecesse.

“E-espere! Ele enganou vocês!”

A criatura para apenas por um breve momento.

“Você é tão esperto, meu pequeno, falaria qualquer coisa para adiar o inevitável... Mesmo no último dia conseguiu fugir do acampamento antes do nosso ataque... Vocês achavam mesmo que nós não tínhamos vocês na palma da mão o tempo todo, só esperando o momento certo?”

Ela pega a pistola de pregos e a esmaga. Inutilizando-a.

V-você precisa fazer algo...

Pode tentar conversar mais com a kuntilanak , nesse caso vá para 66.

Ou você pode tentar se libertar com um truque, vá para 60.

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65- Você entra no depósito do segundo andar lentamente, procurando pelo contêiner que Ooguai havia comentado...

Apenas para ouvir o estalo de uma arma engatilhada à altura do seu ouvido.

É John.

“Ora, ora se não é o desgraçado que escapou mais uma porra de vez”

“John?! Baixa essa arma cara, muita coisa aconteceu... Descobrimos o que tinha na cabine do piloto e...”

Você sente uma coronhada lhe acertar com força, você cai no chão.

“C-cale a boca, maldito. Eu não acredito em nada que saia de você! Eu tenho essa teoria há muito tempo... Um grupo estava vazando informações nossas para os macacos, e eu sei que você está metido nisso!”

“!?”

“Eu sempre soube que havia algo estranho em você, me contaram tudo, você é um aliado dos macacos, você estava planejando uma rebelião, colocando todos contra nós, assim que você saiu fomos atacados pelos monstros!”

Você sente a tensão na voz dele e pula para o lado!

John dispara vários tiros, a esmo, você se protege em barricadas que estão espalhadas.

“John, isso é loucura! Pare com isso, Foi você que me enviou na missão.”

"Cale a boca, cale a droga da boca! Eu avisei meus homens... Assim que ficassem sozinhos com você fizessem parecer um acidente... Apareça! Ela está comigo. Brenda é minha refém, saia daí agora com as mãos para cima ou eu acabo com ela!”

Ao ouvir o nome da Brenda algo em você dispara. Chega dessa merda.

Suas pernas se contraem com velocidade sobre-humana. Você dispara. John se assusta. Antes que ele possa fazer qualquer coisa você rola, tira a pistola do bolso e dá dois disparos.

O homem cai chocado no chão.

“M-maldito m-monstro... E-ele me avisou que você estava n-na ilha... V-você é a razão de t-toda essa merda ter acontecido...

Um último espasmo e o homem está morto.

Você então corre para dentro do contêiner.

J-John mentiu... Brenda está lá. Morta.

Vá para 58.  

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66- Espere!”

Você tenta argumentar.

“N-não é sua irmã que está viva dentro de mim, algo aconteceu! O-o velho, Jack-o, de alguma forma ele que está, ele me ajudou a escapar várias vezes”

A criatura continua, esticando seus membros e entoando um cânticos bizarro com diversos sons estranhos e guturais.

Suas veias parecem enche-se de veneno quente. Seus músculos saltam enquanto você tenta se debater, preso.

Então vem os gritos.

Conforme o ritual atinge seu ápice o sorriso dela desaparece.

Ela grita inconsolável, sobre a enorme poça de sangue onde seu corpo está despedaçado.

Apenas uma risada rouca e grave ecoa no ambiente. Fim de jogo. (Você veio do 64)

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67- Espere seu tolo!”

Ketut gritou.

“E-Estamos em um beco sem saída!”

Realmente  era verdade. Não era difícil perceber.

Diabos, nenhum lugar da história chega aqui, como você conseguiu?

Ketut deu um tapa no rosto

“Claro, você é um trapaceiro!”

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68- Cuidado onde pisa!” Você gritou.

Mas era tarde demais, o coitado não percebeu que estava seguindo uma pista falsa.

Era só questão de tempo até ele notar, não havia saída.

Quanto mais seria necessário? Cada segundo parecia se arrastar por uma eternidade...

“Não pode ser”.

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3 comentários:

Jonas Otávio Bilda disse...

Muito feliz por ver você de volta, Rodrigo. Desde que conheci o blogue, nos seus começos, nunca mais esqueci. Ansioso por novas postagens, amigo! Forte abraço.

Rodrigo Souza "Freakabout" disse...

Oi Jonas, quanto tempo! Tenho umas postagens antigas que estou desenvolvendo e em breve postarei, grande abraço!

StraY disse...

Olá! só queria dizer que me diverti muito jogando esse RPG com uma amiga, espero que você continue postando mais conteudos. Saiba que você alegrou nossa tarde <3