sábado, 31 de março de 2012

Nightmare Fuel


Você conhece a expressão “Nightmare Fuel” (Combustível para pesadelos)?

Esse é um termo bem conhecido e utilizado nos EUA para definir objetos e imagens que são inusitadamente assustadoras, como o da imagem do título que supostamente foi retirada de um antigo livro infantil de colorir (!?).

O que torna um “Nightmare Fuel” diferente de uma imagem assustadora comum é que o primeiro dos dois Não foi feito para ser assustador. Porém, a situação, o objeto, a imagem causa uma sensação de estranheza no espectador, uma perturbação muitas vezes inexplicável. Essa perturbação não é percebida por todo mundo, algumas pessoas olham para esses materiais e nada sentem.

Porém certas pessoas parecem “captar” sentidos ocultos neles que mais tarde se tornarão combustível para pesadelos. Quer dizer, todo mundo já vivenciou situações assim, não é mesmo? Você viu algo que em teoria era para ser engraçado, mas aquilo lhe perturbou. Na tranquilidade de seu sono aquilo volta de forma distorcida e assustadora. O melhor exemplo disso são os palhaços, para as crianças, que perturbam sua imaginação apesar de não aparentarem nada de mal.

Mostrarei diversos exemplos aqui, lembrem-se que nenhum deles tinha a intenção de ser assustador.

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Bonecos e brinquedos "bobos" estão entre os "Nightmare Fuel" mais comuns


    



Assim como e manequins e expositores





















O efeito "Smear" que é utilizado em animações para representar movimento rápido, também é considerado Nightmare Fuel para muitos 


Outro ainda mais famoso são os "Glitches", defeitos involuntários que acontecem rapidamente em alguns jogos, normalmente com um efeito muito perturbador

Anúncios publicitários muitas vezes podem se tornar Nightmare Fuel por apresentarem situações muito diferentes do comum.



Na propaganda inferior direita: "Its easy to dye with Diamond Dyes" (é fácil tingir com Diamond Dyes) mas o trocadilho bizarro aqui é que "Dye" se pronuncia da mesma forma que "Die" (Morrer) e imagem mostra bem isso.


E, os já citados, "divertidos" palhaços, essa imagem foi retirada do Show do Bozo. 

Então meus caros, aconselho vocês a não procurarem demais pela razão do medo. Ás vezes ele surge naturalmente, como se sempre estivesse oculto nas coisas mais inocentes

Transformice


Antes de começar, quero dizer que já se passaram três meses desde o ocorrido. Só agora tive coragem de ligar novamente meu computador. Eu tenho que contar o que aconteceu comigo, para que não aconteça nada a mais ninguém.

Transformice é um jogo online mega viciante criado em 2010. Você controla um rato, e seu objetivo é pegar o queijo e entrar na toca em primeiro lugar. Aparentemente é bem simples, mas a dificuldade devido ao nível de habilidade dos jogadores acaba deixando-o bem divertido.

Eu costumava jogar esse jogo nas madrugadas de sábado para domingo, já que não iria trabalhar no outro dia, e como estava sem sono e não há absolutamente nada para fazer nessas horas, era um bom passatempo.

Era por volta de 1:36 da manhã quando eu loguei na minha conta. Como grande parte dos jogadores são pré-adolescentes, não se espera ver muita gente online a essa hora. Então eu poderia jogar tranquilo na sala 1, que geralmente é bem cheia na parte da tarde. Tinha cerca de 22 ratos lá.

Continuei jogando até mais ou menos 2:42 da manhã, e já estava pronto para parar por aqui. Só estava esperando ser Shaman pela última vez para desligar o computador e ir para a cama. Porém, do nada, apareceu a tela de "carregando" do jogo e meu rato foi direcionado a outra sala. No início não estranhei, já que isso já havia acontecido outras vezes. Na sala, só haviam dois jogadores: eu e outro, que usava o nickname de "Haunteduser". Já que todas as outras salas que eu costumava frequentar estavam vazias, resolvi ficar por lá mesmo e treinar um pouco. E foi aí que as coisas começaram a ficar estranhas.

O “Haunteduser”, que permanecia calado durante a passagem de cinco mapas, me enviou uma frase por cochicho, a maldita frase que não sai dos meus pesadelos desde então.

"E quando o relógio badalar o reverso da ressurreição, o prenúncio do sacrifício pela existência do maligno será anunciado."

Obviamente não entendi nada, então respondi apenas com um ponto de interrogação. Então ele continuou, agora no chat da sala, enviando algumas frases que não faziam o menor sentido, seguido de vários floods do número "666". Por coincidência, notei que eu estava na sala 666, não havia notado antes. E depois de soltar algumas frases estranhas, como "There's no hope..." (Não há esperança..) e "Malicious boy..." (Garoto maldoso...) várias vezes, percebi que era apenas um idiota metido a satanista fazendo gozação comigo.

Resolvi ignorá-lo e continuar jogando. De repente, ele soltou mais uma frase:

"O que acontece quando uma alma inocente é lançada ao inferno?"

Ignorei novamente, até que ele disse o nome da minha namorada: "Melissa...", o que me fez dar um pulo da cadeira. Meio assustado, perguntei: "Quem é você?". Nenhuma resposta. "Responda, desgraçado! Qual é o problema?". Novamente nenhuma resposta. "Diga logo quem diabos é você!". Foi então que ele finalmente me respondeu: "Está com medo, Tom?" Como ele sabia o meu nome? Fiquei completamente aterrorizado, e perdi a cabeça "Você acha isso engraçado? Huh? Responda maldito! Eu vou acabar com a sua raça, seu filho de uma puta!" Não obtive nenhuma resposta aos insultos. E não obtive respostas por mais ou menos dois minutos.

Achando que ele não responderia, resolvi desistir e apenas fechar o jogo e acabar com a brincadeira de mal gosto. Mas, para a minha surpresa, quando tentei fechar a página do meu navegador, eu não conseguia. Tentei atualizar a página, porém o jogo permanecia alí. Tentei até desligar o computador, porém um som de "tum" agudo indicava que isso não era possível. Já estava pronto para desligar o computador pelo estabilizador, quando Haunteduser soltou mais uma sequência de palavras sem sentido.

"Não há esperança, Tom..."
"Maligno..."
"Menino maligno..."

E disse uma última coisa antes de sair: "É melhor se preparar, Tom. A alma dela agora é minha."
Antes de que eu pudesse perguntar sobre o que ele estava falando, ele saiu da sala. Fiquei sozinho. Quando olho no relógio, ele marca exatamente 3 da manhã. De repente, o telefone toca, e é o irmão da minha namorada, dizendo que ela passou mal no meio da noite e foi levada para o hospital.

Me troquei o mais rápido possível e fui até o hospital em que ela estava internada. Assim que acabara de chegar, sua mãe estava se desmanchando em lágrimas. Seu pai estava sentado no sofá da sala de espera, com as mãos juntas perto da boca, e os olhos vermelhos e cheios de lágrimas. Seu irmão esmurrava as paredes enquanto chorava desesperadamente, e os enfermeiros tentavam segurá-lo. Foi então que o médico chegou perto de mim, e disse que Melissa teve uma parada cardíaca e não resistiu. Ela estava morta.

Naquela noite eu não consegui dormir. Nem nas noites seguintes. Aquela maldita profecia feita por aquele maldito sádico assombrou os meus pesadelos por várias e longas noites.
O corpo de Melissa foi levado para o IML para saber a causa da morte, que até então era desconhecida. Ela não tinha nenhuma doença cardíaca, nem fumava ou bebia, o que deixou os médicos extremamente intrigados.

Ainda hoje me pergunto quem era aquele cara. Seria algum demônio que me amaldiçoou com uma profecia terrível, ou algum conhecido que só estava realmente gozando da minha cara e tudo aquilo não passava de uma coincidência macabra?

Passou-se uma semana após a morte de Melissa. Sua mãe me telefonou, avisando sobre a data do vélorio. Lá estavam todos os nossos amigos, cabisbaixos, vestidos a caráter luto. Então sua mãe chegou perto de mim, com um envelope em suas mãos, que logo me entregou, com uma expressão séria. Meio sem entender, abri o envelope. Era o resultado dos exames de Melissa do IML.

Comecei a ler, e não pude acreditar no que meus olhos estavam vendo. Na segunda linha, do segundo parágrafo do exame, dizia: "Causa da morte: Infecção por mordidas de rato."

Noite Passada

Você acordou atordoado.

Você não lembra o que aconteceu noite passada, ou como veio parar em sua cama. Tudo foi uma confusão de cores e luzes.

Enquanto você tenta puxar as lembranças, se arrasta pela cozinha para preparar o café da manhã

Você sente algo preso a sua garganta.

Você tenta tossir para que aquilo saia, mas não sai.

Você põem os dedos na garganta tentando vomitar, bebe muita água, mas seja lá o que for, continua preso lá.

Você procura uma caixa de leite na geladeira, e espirra e tosse assim que pega a caixa de leite. Cospe algo que cai no chão, que estava preso a sua garganta.

Você olha para o chão e vê um pequeno botão em forma de flor.

Então você olha pra cima. Na caixa de leite, você nota o anuncio de uma menina desaparecida.

Na blusa dela, o mesmo botão de flor.

sábado, 24 de março de 2012

Banco de Trás

Essa história que vou contar realmente aconteceu comigo. Não sou um motorista ruim e não tenho medo algum de dirigir sozinho, mesmo em lugares que desconheço o caminho.

Mas existe algo que me perturba dentro do carro.

Se estiver com alguém não existe problema nenhum. O problema é se estou sozinho à noite.

Conheço muitas pessoas que compartilham essa minha angústia, quando estão sozinhas no carro não conseguem parar de olhar para o banco traseiro, na impressão que existe alguém ali, ou ficam apreensivos, olhando o espelho retrovisor, como se algo esperasse entre as sombras do banco dos passageiros.

Normalmente circulo à noite com minha namorada e alguns amigos, deixando eles em casa pelo caminho, sendo que minha namorada é a última casa da rua, depois faço o retorno e volto para casa.

Mas não naquela noite.

No caminho, a bagunça habitual dentro do carro. Deixei todo mundo, e quando deixei minha namorada o silêncio e a solidão tomaram conta do ambiente.

Nesse dia me fez falta o som do carro, que havia quebrado há pouco tempo, normalmente ele é a melhor opção para me distrair. Fiz o retorno com o carro a caminho de casa.

No caminho, porém, comecei a me sentir extremamente desconfortável. “Aquele velho medo de novo” não conseguia parar de pensar.

Respirei fundo, virei a cabeça e olhei para trás. Nada. Claro, por que haveria?

Após alguns momentos comecei a sentir como se estivesse sendo observado de novo. Dando pequenas olhadas no retrovisor, a única coisa que eu via no bando traseiro eram as luzes dos postes passando, intercaladas com a sombra dos espaços entre eles.

E a cabeça de uma mulher.

Tomei um susto tão violento que quase cometi um acidente. Entre os movimentos da luz e da sombra por um momento achei ter visto a cabeça de uma mulher, com longos cabelos negros sobre o rosto, mas era apenas o encosto da cabeça do passageiro.

Uma peça ilusória que minha mente havia me pregado no jogo de luz e sombra.

Mas é claro que depois daquilo minha imaginação não parava de imaginar as piores coisas.

Ria sozinho e tentava me distrair, mas não conseguia deixar de olhar de vez em quando para o espelho, encarando no escuro aquele contorno redondo do encosto, e rezando para não ver mais aquele rosto.

Depois do tempo que pareceu durar uma eternidade cheguei em casa, finalmente poderia sair daquele carro, finalmente poderia relaxar.

Sorri despreocupado quando parei em frente ao portão do condomínio.

A segurança do condomínio é reforçada, e eu abri a janela para o guarda me ver e liberar a passagem.

Mas o portão não abriu.

Olhei para o guarda na guarita, sorri e disse “Não está me reconhecendo, sou o morador do 101”

Ele franziu os olhos e mirou com a lanterna na janela

- Estou reconhecendo, mas quem é essa mulher atrás de você?

quarta-feira, 21 de março de 2012

The Horror House



Finalmente tive acesso a um jogo de terror que marcou minha infância.

Talvez não seja o jogo mais assustador que você já tenha visto, mas garanto que a imersão e a velocidade em que o jogo se desenrola criam uma atmosfera realmente perturbadora. É um jogo do tipo "aponte e clique", então não tem segredo.

Aumente o som, desligue as luzes e aproveite essa viagem dentro de uma casa mal-assombrada.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Poeira Vermelha

Meu nome é Bernard e trabalhei com mineração durante dezessete anos de minha vida. Deixei de exercer a profissão a pouco mais de dez anos, devido a um incidente com minha antiga equipe, onde sou o principal suspeito até os dias de hoje.

O que irei relatar aqui é a verdade, por mais bizarra que possa parecer.

Iríamos trabalhar em uma na mina de situação complicada, dizemos que é complicada por causa de dois fatores. Um era a profundidade da escavação, horizontal adentro da encosta de uma montanha.O outro fator era a poeira vermelha que se levantava nos túneis e dificultava a visão.

Toda a nossa equipe tinha sido trazida de fora, antigamente houveram trabalhadores da região, mas quando a escavação chegou a certa profundidade todos se recusaram a continuar o trabalho.

Alegavam que existia uma “criatura” que habitava as profundezas daquele terreno, uma espécie de inseto gigante ou alguma merda assim, e teria sido ela a causar uma série de acidentes anteriormente.

Nós éramos trabalhadores sérios e não iríamos recusar uma oferta boa de trabalho por causa de alguns boatos.

Desde a última vez onde os últimos trabalhadores voltaram e deixaram seu trabalho já haviam se passado três meses. Éramos uma equipe de seis pessoas que inicialmente iriam verificar a situação deixada e as condições e estabilidade da caverna. Levávamos equipamento de escavação.

Entramos na mina e gradativamente descemos até seus níveis mais profundos.
Ainda havia muita poeira vermelha em suspensão lá embaixo, o que era estranho pois as atividade haviam parado os três meses atrás e não havia corrente de vento. Infelizmente ignoramos isso.

Eu fiquei encarregado da iluminação, por isso ficava atrás dos outros cinco com uma lanterna. Infelizmente a poeira era tão densa que era impossível reconhecer o rosto de qualquer um, era possível distinguir somente os contornos dos corpos em meio a um oceano de poeira vermelha em suspensão.

Chagamos os fim da mina e aqueles que estavam a minha frente começaram a escavar a parede avermelhada, enquanto conversavam sobre as condições das vigas e coisas do tipo.

Bem, é aqui que as coisas aconteceram, sei que parece loucura, mas tudo que vou relatar realmente ocorreu dessa forma.

Eu era o último da equipe, estava atrás dos demais, mas não conseguia ver seus corpos com detalhes, a poeira vermelha não permitia, a meu ver eu estava iluminando apenas o contorno em movimentos de várias pessoas, não via nada em detalhes.

A certa altura da escavação meus olhos se encheram de terror. Havia alguma coisa errada ali e só eu estava vendo, devido a minha posição. Demorei alguns segundos para me tocar que deveria dizer aquilo a alguém.

- Evan, está me ouvindo? - Evan era meu colega antigo, e estava próximo da minha frente.

- Pode falar

- Quantas pessoas entraram na mina?

- Você e nós cinco, por que a pergunta?

- Quem é esse sexto homem do seu lado direito?

Evan e os outros estavam todos à minha frente,trabalhando  de costas para mim, mas havia os cinco e mais um contorno na poeira avermelhada na extremidade direita, Aterrorizado vi que este não estava de costas, era uma forma de homem e estava simplesmente parado ali, olhando em minha direção.

Evan não falou nada, parou de trabalhar e se virou em direção à forma em sua direita.

Senti o ar ficar pesado, como se todos tivessem prendido a respiração, entenderam a situação e pararam também, todos se viraram para aquela sombra, tentando ver algo.

Para o meu completo horror, vi o contorno do que seria a cabeça daquele homem se abrir em um som úmido, ao ponto de parecer uma cabeça oval e deformada indescritível, o que quer que aquela merda fosse, soltou um guincho agudo terrível, completamente inumano.

Todos nos gritamos, gritamos como nunca havíamos gritados. O pânico de estar naquelas profundidades com o que quer que aquilo fosse, tomou conta de todos e todos correram.

Eu estava mais longe deles e carregava a lanterna. Fugi, corri na direção de onde havíamos entrado. Tinha esperança que eles vissem minha luz à frente a corressem em direção dela, mas sabia a verdade, eles não conseguiriam me ver em meio aquela poeira . Não pensei neles, estava em pânico demais para pensar em algo. E fui o único a sair de dentro da caverna. Ninguém veio atrás de mim. Alguns dias depois encontraram os corpos dos outros cinco, mutilados dentro da caverna, pelo que pareciam grandes pinças. Não houve sinal da sexta “coisa” na caverna. Não sei se era um inseto gigante ou monstro, mas sei o que vi, e não era humano.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Bob Esponja – O Suicídio de Lula Molusco "Red Mist"


"Red Mist" é uma fita contendo um episódio inédito de Bob Esponja. Como a há muito tempo perdida e agora descoberta recentemente fita contendo o "Suicide Mouse", Red Mist foi criada por um animador escocês, agora preso, que queria apresentar a fita como o primeiro episódio da quarta temporada, apresentando a morte de Lula Molusco.

Red Mist começa com o Lula Molusco se preparando para praticar com a clarineta em sua casa enquanto Bob Esponja e Patrick brincam do lado de fora. Lula Molusco coloca a boca na clarineta e só consegue tocar uma nota antes de ser interrompido por alguém batendo em sua porta. Ele desce as escadas e abre a porta, encontrando um vendedor ambulante.

O vendedor, um peixe escocês gigante, pergunta se ele poderia ter um momento com Lula Molusco. Mas este diz que não está interessado e bate a porta na cara do vendedor, andando de volta para seu quarto. O vendedor bate à porta mais uma vez, e Lula Molusco abre a porta irritado. O vendedor, parecendo bem triste, diz a Lula Molusco que "a névoa vermelha está vindo", em seguida ele vai embora deixando Lula Molusco confuso para trás. Ele volta para seu quarto e volta a praticar com a clarineta.

Depois de tocar algumas notas bem erradas, Bob Esponja e Patrick começam a rir do lado de fora, interrompendo Lula Molusco mais uma vez. Ele olha pela janela e grita com os dois, dizendo que ele precisa praticar para um concerto que teria. Bob Esponja e Patrick se desculpam com lágrimas nos olhos e vão para suas casas. Lula Molusco, incerto de si mesmo, volta a praticar com sua clarineta mais uma vez, agora sem ser interrompido.

A cena então vai se "apagando" em vermelho e permanece assim por doze segundos.

Talvez por causa de um erro, a mesma cena repete mais uma vez, o que provavelmente deve ser comum em edições básicas de animação. Entretanto, dessa vez, os olhos dos personagens foram substituídos por novos, mais realísticos e com pupilas vermelhas. Obviamente nada mais real que CGI ou animação. Não há mais áudio nessa cena, tirando alguns "cliques" ocasionais.

Depois da repetição da cena anterior, uma nova começa, com os mesmos olhos vermelhos nos personagens. Agora todos estão no teatro, onde Lula Molusco está tocando sua clarineta. Os quadros da animação "pulam" a cada quatro segundos, mas o som permanece sincronizado. Depois de uma apresentação ruim da música que ele mesmo intitulou "Red Mist", Bob Esponja e Patrick são vistos na plateia vaiando Lula Molusco, muito incomum da parte deles.

A cena se afasta, revelando que o vendedor escocês está ao lado deles, também vaiando, enquanto Lula Molusco vai embora cobrindo a cabeça com seus tentáculos. O que há de estranho é que a cena realmente o mostra voltando para casa, sem nada acontecer ao fundo, e permanece desse modo por três minutos e cinquenta segundos antes de ser abruptamente cortada para uma tela em vermelho por mais outros vinte segundos, bem quando ele volta pra sua casa.

Uma nova cena começa, com os olhos de desenho de volta. Lula Molusco está sentado em uma cadeira, em seu quarto, com um olhar perdido em seu rosto que dura trinta segundos exatos, antes de ele começar a soluçar levemente. Novamente, o áudio está ausente por quase toda a cena, até que os soluços começam. Um leve zoom no rosto de Lula Molusco também começa, apenas perceptível se você olha os quadros da cena lado a lado. O som dele soluçando começa de repente, bem alto e severo, enquanto a tela treme um pouco. A risada do vendedor também pode ser ouvida ao fundo.

Depois de outros trinta segundos, a tela embaça e se torce violentamente. Um único frame pisca na tela. Pausando exatamente sobre o frame, o espectador pode ver uma foto real de um garoto de seis anos morto, caído na floresta apenas com roupas de baixo, cujo rosto encontra-se deformado, com um olho arrancado e o estômago aberto, com as entranhas caindo ao seu lado.
Ao lado, a sombra do fotógrafo pode ser claramente vista, juntamente com parte da mão dele aparecendo do lado direito da cena.

Depois que essa foto aparece, a cena volta para Lula Molusco soluçando, muito mais alto do que antes, e o que parece ser sangue escorre de seus olhos ao invés de lágrimas. O riso do vendedor pode ser ouvido ainda. O som de vento na floresta também pode ser ouvido em som alto, com o som de galhos sendo quebrados e de um menino gritando. Depois de vinte segundos, outro quadro aparece, agora com uma menina de oito anos morta, caída de barriga pra baixo em uma poça de sangue, na mesma floresta da foto do menino. Suas costas estão abertas e suas entranhas empilhadas sobre ela. A foto do fotógrafo também é visível.

A cena retorna para Lula Molusco, agora com os mesmos olhos vermelhos e realistas de antes, completamente em silêncio e não mais soluçando. O som da floresta também não pode mais ser ouvido.
Três segundos mais tarde os soluços voltam agora muito mais altos e com o som da floresta de volta. Os gritos de um menino e uma menina podem ser ouvidos misturados com a música "Amazing Grace" tocada com clarineta e gaita de Foles. Enquanto isso, sete quadros podem ser vistos em preto e branco, mostrando o menino da primeira fotografia. A mão do fotógrafo pode ser vista durante a passagem dos quadros, pegando as entranhas do menino, com seu único olho restante fitando a mão do homem, e até pisca uma vez.

Corta para Lula Molusco mais uma vez, agora encarando o espectador enquanto a voz do vendedor grita "FAÇA" e "a névoa vermelha está vindo" ao fundo repetidamente. Depois de quarenta segundos, a câmera rapidamente se afasta para revelar que Lula Molusco está segurando uma arma realista, parecendo que havia sido "Photoshopada" na cena. Lula Molusco ergue o cano da arma para sua boca e atira. Sangue espirra de sua cabeça e a tela corta para estática.

Em 7 de Novembro de 2004, depois que os storyboards da animação foram finalizados em Fife, Escócia, a fita foi entregue para os animadores e editores de som na Paramout Studios, em Hollywood, Califórnia, no meio da noite. A fita foi levada para sala de edição onde foi assistida pelos animadores e editores já citados, e mais dois residentes de dezesseis anos. A fita, que deveria ser uma edição básica do episódio "Medo de Hambúrger de Siri", começou com o título "Red Mist". Achando que era brincadeira, os animadores continuaram à assistir, descobrindo que a fita havia sido modificada com algum tipo de brincadeira maldosa.

Como resultado, três animadores (Barry O'Neill, Grant Kirkland Jr. e Alyssa Simpson) foram mandados para o hospital, um editor se aposentou (Fernando de la Peña) e um residente (Jackie McMullen) cometeu suicídio. A fita foi enviada para a polícia, que determinou que a animação havia sido criada por Andrew Skinner, um animador de Fife, Escócia. Ele foi acusado por nove assassinatos, incluindo o das duas crianças que aparecem na fita. O mais estranho, é que ao analisar os dados na VHS, a polícia descobriu que a última edição da fita havia sido feita exatamente vinte e quatro segundos antes de ser assistida pela equipe de Bob Esponja.

Não consigo deixar de pensar que existe uma relação entre Red Mist e o fenômeno “Zalgo”. A frase “The Red Mist is Coming” em muito me lembra “He comes” de Zalgo. Não sabe o que é Zalgo? Confira no link abaixo


Aqui temos o link para o que seria uma versão mais light do vídeo Red Mist, disponível no Youtube




Aladdin - Mundo não tão ideal


Vi essa teoria circulando pela net e percebi que ela faz algum sentido.

As mensagens são sutis, mas estão lá.

Em uma cena, por volta dos 45 minutos o Gênio fala que as roupas de Al são tão “século 3”, o que não faria sentido naquele momento, pois o próprio Gênio diz que esteve preso na lâmpada pelos últimos 10.000 anos então não havia como ele saber da moda utilizada durante o período em que esteve preso! A única explicação seria aquelas roupas estavam em uso antes da época em que o gênio foi libertado a última vez 10.000 anos atrás!

A conclusão que tiramos disso é: O filme Aladdin se passa no FUTURO. Um futuro pós-apocalíptico onde somente a cultura árabe (e alguma coisa grega) restaram. Faz tanto tempo que o nome “Arabia” se tornou “Agrabah”. A religião muçulmana, (que é a que possui o maior número de seguidores no mundo) se atrofiou ao ponto de não existirem mais mesquitas, mas o povo ainda agradece a Allah em momentos de alegria. A civilização antiga deixou maravilhas tecnológicas para trás, como tapetes-sentinelas capazes de voar e papagaios alterados com engenharias genética para conseguirem entender a linguagem humana, esses fenômenos assim como o que o gênio faz seriam conhecidos como “mágica”.

A prova disso seria que o Gênio faz imitações de celebridades a muito tempo mortas como Groucho Max, Jack Nicholson, etc. Além disso, ele frequentemente faz referências a tecnologias que só passaram a existir no em nosso tempo, como letreiros de neon e outros aparelhos.

Você por acaso prestou atenção no vendedor do início do filme que conta história da lâmpada? Ele tem uma barbicha similar a do gênio, e é o único personagem além do gênio com 4 dedos. É o próprio gênio! Ele estaria contando para o telespectador uma história do futuro!

Hey Arnold - A verdade por trás de Arnold


Provavelmente todos os garotos familiarizados com os anos 90 conhecem o desenho da Nickelodeon chamado Hey Arnold, o desenho sobre um pequeno garoto com uma cabeça em forma de bigorna. Essa é a primeira coisa que você percebe: as variadas e estranhas formas de cabeças que os personagens têm. Nós voltaremos a isso mais tarde.

Eu quero te dizer uma coisa primeira: O desenho não é ficção. Tudo aquilo aconteceu de verdade. É por isso que há um monte de lições de vida ao longo dos episódios (Isto será explicado mais tarde).

Arnold é um garoto que vive em uma cidade fictícia. A cidade é, na verdade, Nova York... A área mais pobre de Nova York, pois é claramente visível que Arnold vive em um gueto. Ele é apenas um pobre órfão vivendo com seus avós Gertie e Phil. Bom, ele ACREDITA ser um órfão, mas na verdade, é o filho das pessoas que ele acredita serem seus avós. Os avós são mentalmente instáveis (isso por causa da idade) , e por isso disseram à Arnold que seus “pais verdadeiros” morreram em um acidente de avião. Isso não é verdade.

Já que Gertie e Phil eram muito velhos quando tiveram Arnold, ele nasceu com algumas condições. Uma delas é a hidrocefalia, que é a razão de sua cabeça ter uma forma tão estranha. Há um tipo de hidrocefalia (a mesma que o Arnold sofre) que é chamada de síndrome de Arnold Chiari. Essa é a razão pela qual os criadores decidiram chamar o garoto de Arnold.

Arnold sofre de bullying por causa de sua cabeça de forma estranha. Esta é a hora onde uma outra condição de Arnold vem a tona: Devido a velhice de Gertie e Phil, Arnold sofre de vários problemas psicológicos. Isso faz com que ele veja coisas que não estão lá. Já que ele sofre constantemente de bullying, ele foge para um mundo imaginário, com seus amigos imaginários. Essa é a razão dos outros personagens também terem cabeças de formas estranhas... Isso faz com que ele se sinta normal, e ninguém pode implicar constantemente com ele por causa de sua cabeça. Esta também é a razão pro Arnold acreditar que seus pais são seus avós, e que seus “verdadeiros pais” morreram em um acidente de avião. Sua condição faz com que ele acredite que esta é a realidade.

Mas a realidade por trás da série é muito pior: É uma realidade. Ele conta a história de vida de um menino pobre de Nova York. É tudo baseado em fatos. Quando o criador Craig Bartlett se perdeu em Nova York, ele acidentalmente foi parar na área mais pobre de lá. Era muito tarde, então ele decidiu ficar em um hotel. Em seguida, ele se deparou com um menino de 9 anos de idade, o filho de duas pessoas que estavam claramente velhas demais para terem filhos. Ele viu que o garoto era mentalmente instável, e que acreditava somente nas coisas que ele mesmo criava. Craig decidiu então conversar com o garoto. Ele se sentiu muito triste por ele quando descobriu ele só tinha amigos imaginários, e que morreria se não conseguisse atendimento médico rapidamente... Ele sentiu que precisava fazer alguma coisa, então perguntou ao menino se poderia contar sua história ao publico, e garantiu que a partir daquele momento a vida do garoto melhoraria.

Mas não melhorou... Ele só usou aquela triste história para um programa de TV. Ele só se aproveitou disso. Toda a miséria foi tão bem-sucedida quanto um desenho animado para crianças. Ele se tornou rico e nem sequer se preocupou com o sofrimento do pobre garoto.

Ele não contou a ninguém sobre a verdadeira inspiração para o desenho. Ele sabia que se alguém soubesse a verdade, tudo estaria acabado pra ele. Ninguém iria apoiar um programa criado por alguém que se tornou rico com a miséria de outra pessoa. O segredo foi bem guardado durante muitos anos, mas quando ele fora descoberto por algumas pessoas importantes que trabalhavam na Nickelodeon, o desenho fora cancelado imediatamente.

Então agora você sabe tudo. Donde surgiu a idéia, o que realmente há por trás de tudo aquilo e por que ela acabara sendo cancelada. O garoto provavelmente está morto agora, não podemos mais ajudá-lo. Mas por favor, certifique-se que ninguém se aproveite da miséria de outra pessoa novamente. Nós podemos ajudar sim todas aquelas pobres crianças dos guetos, mas não fazendo um programa sobre elas.

domingo, 4 de março de 2012

Doador

Sam gostava de passar a maior parte do tempo bêbado e maluco. 

Ele também, como muitas pessoas, achou que poderia lidar com a bebida melhor do que ele realmente podia. Este foi o motivo pelo qual sua carteira de motorista estava quase sendo apreendida.

Bastava só mais um erro.

Em uma festa organizada por seus amigos, ele decidiu que a turma precisava de mais álcool e escapou para ir buscar alguns.

Enquanto estava no caminho de volta da loja de bebidas, bêbado como de costume e cheio de excitação, Sam decidiu queimar pneu e atravessar um sinal vermelho.

Para seu terror um senhor atravessou a rua nesse momento, e sua embriaguez não permitiu a ele desviar o carro.

Ao ver o senhor debruçado no chão Sam entrou em pânico, em sua mente ele devia pensar que se estivesse por perto na hora do socorro sua carteira seria apreendida. Então fugiu, fugiu o mais rápido que conseguiu.

Porém seu estado mental estava alterado demais, em uma curva fechada ele perdeu o controle e acabou por acertar em cheio um poste no final da curva.

Ele ficou horas deitado ali, cheio de sangue, com os olhos abertos dentro do veículo.

Felizmente, para várias pessoas, Sam era um doador de órgãos. Quando os paramédicos chegaram, encontraram-no morto na cena. Apressadamente eles teriam que remover seus órgãos, pois seus receptores de órgãos aguardavam com urgência. 

A triste realidade é que Sam ainda estava vivo. Não se sabe ao certo se foi o efeito do álcool ou do acidente, o que ocorreu é que seu corpo não mostrava sinais de vida, mas ele ainda estava consciente. Ele tentou gritar, mas sua boca não se moveu, ele tentou piscar mais seus olhos estavam vidrados sem resposta.

Ele assistiu lentamente os médicos concordarem que ele estava morto, e viu um a um seus órgãos sendo tirados ainda quentes e pulsantes de dentro de seu corpo. Morreu sufocado em um grito que ninguém conseguia ouvir.

Milhões de pessoas no mundo são doadores. Infelizmente, nem todos eles estão mortos quando as pessoas vêm para reivindicar dos órgãos.