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quarta-feira, 25 de junho de 2014

O Ritual da Meia-Noite

Encontrei essa história enquanto vagava em um fórum sobre casos sobrenaturais. Achei bem interessante e irei publicar aqui. O usuário se deixou marcar como “anônimo”, então não posso dar o crédito a ele.

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Tive um pesadelo terrível noite passada. Fiquei tão aflito que aquilo ficou marcado em minha mente e não consigo esquecer. Eu estou nervoso em compartilhar isso. Espero que alguém possa me dizer se sabe sobre algum caso parecido com isso. Não estou dizendo que é realmente sobrenatural ou algo assim. Só foi... Complexo. Vou contar do jeito que lembro.

“O sol estava a pino quando eu e meu irmão mais novo, na verdade versões crianças de nós dois, íamos dentro de um barquinho, sendo guiados por um lugar isolado da civilização. Dentro de uma floresta para ser mais exato. Nosso guia ficava o tempo todo dizendo "vocês, garotos, não deviam ir até lá, não tem nada lá. É perigoso ficar na selva à noite" mas meu irmão e eu estávamos atrás de algo importante. Íamos passar a noite naquele lugar e continuávamos insistindo para seguir em frente.

Chegávamos já no final da tarde em uma construção abandonada semelhante à uma mansão no meio da selva. Pedíamos para o guia ir embora e nos buscar somente no outro dia. Íamos passar a noite ali.

Entrávamos na mansão e ela estava completamente vazia. As paredes eram brancas e não haviam móveis. Nós sentávamos e lanchávamos. Eu dizia que ainda era cedo, mas que não podíamos nos atrasar um segundo quando fosse a hora.

Quando era quase meia noite eu digo que está na hora. Nós andamos pela casa, até uma porta que fica em um cômodo mais profundo. Peço para meu irmão subir em minhas costas. Ele me pergunta o porquê.

Eu respondo que o gatilho do ritual que estávamos prestes a iniciar é o passo através da porta. Se só uma pessoa estiver tocando no chão, ainda conta como apenas uma, mas eu queria que ele estivesse comigo.

Lembro que meu irmão não entendia bem o que estava acontecendo, mas eu de alguma forma sabia de tudo em detalhes e estava explicando tudo para ele calmamente. Eu falo que ele deve ficar completamente quieto. Só eu falaria dali para frente.

Quando era exatamente meia-noite eu abria a porta. E é aí que as coisas se tornavam bizarras.

Havia uma festa acontecendo do outro lado da porta. Estávamos de frente para uma festa, sendo que a um segundo atrás nada daquilo existia, era apenas uma sala vazia em um casarão abandonado! Detalhe importante, nós não havíamos entrado na sala ainda. Estamos apenas de frente para a sala.

Era uma festa animada, mas dava para ver claramente que tudo dentro daquela sala estava em preto-e-branco e todos os ocupantes do outro lado estavam ignorando a nossa presença na porta. Havia apenas uma garota ali que havia nos notado.

Ela tinha cabelos longos e escuros, usava uma maquiagem pesada e estava bebendo e fumando. Era bonita, mas parecia estar entorpecida de alguma droga. O nome dela era Felicia, eu já sabia, e ela nos olhava franzindo os olhos. Tudo estava correndo como deveria ser.

Eu não falo para meu irmão, mas a sequência de palavras tinha que ser impecável, era um ritual delicado.

Eu: "Esse visitante traz as mãos vazias e a mente afiada".

Felicia: "Hã?"

Eu: "Abra a porta para mim, Felicia, preciso entrar na festa".

Felicia (confusa): "Eu... Não conheço você... Como sabe meu nome? Você foi convidado?".

Eu: "Fui convidado e sou aguardado, abra a porta Felicia".

Felicia está franzindo os olhos nesse momento. Ela parecia prestes a falar algo, mas nessa hora algo dá terrivelmente errado. Talvez eu tenha dito alguma palavra de forma errada, ou minha voz não tenha sido convincente o suficiente para ela. Repentinamente as luzes da festa se apagam e a festa some. Volta a ser uma sala vazia. Quando eu noto isso entro em pânico e corro para a porta da entrada da mansão, por onde entramos.

Estou correndo completamente em pânico nesse momento. Meu irmão se angustia.

"O que está acontecendo, irmão? Por que estamos voltando?"

"A-algo na sincronia foi quebrado, o ritual deu errado, quando isso acontece nós temos 30 segundos para sair da casa, ou nossa alma vai ficar presa no inferno".

Eu corro em pânico. E consigo sair do casarão e fechar a porta atrás de mim bem a tempo. Meu alívio só dura poucos segundos.

A adrenalina foi tão intensa que não percebi que meu irmãozinho não estava mais nas minhas costas. Ele provavelmente caiu por causa da minha pressa.

A porta abre poucos segundo depois. Meu irmão sai de lá. Mas não é mais ele. Seu rosto está maligno e horrível. Seu sorriso e olhos são inumanos.

Eu coloco as mãos no rosto, e caio de joelhos chorando. Meu erro mandou a alma de meu irmão para o inferno, e agora o que estava ali era um demônio na pele dele.

Ele agarra meu pescoço e o parte como um graveto seco. Eu não consigo gritar”

Antes da minha morte eu acordo. Estava suado e muito perturbado. Não consegui dormir mais naquela noite, pensando em tudo que havia visto naquele sonho. Sei que da forma que eu contei a situação toda deve parecer bem confusa. Mas irei explicar tudo que lembro mais adiante.

Eu não falo sobre os detalhes do ritual em voz alta em momento nenhum no sonho, mas eu sabia o que ele significava. Vou explicar o que eu sabia.

Algumas dezenas de anos atrás houve uma festa naquela casa e aquela garota, Felicia, deixou o diabo entrar na festa. De alguma forma apenas ela o viu (seria o efeito das drogas?). O diabo entrou na festa e foi até o quarto do dono da casa, que aparentemente era um bruxo poderoso, negociar algo.

A negociação deu errado e o diabo, irado, puniu o homem e todos os participantes da festa, deixando-os presos em uma espécie de "loop infinito" do momento da festa, como em uma dimensão paralela.

A cada meia-noite, na data de aniversário da festa, aquele momento se repete. Se uma pessoa imitar a forma como o diabo entrou na festa, no exato momento em que o diabo entra na sala e o diálogo que ele teve com a Felicia, essa pessoa pode encontrar o diabo no cômodo do dono da casa.

Ele vai falar algo como "Você não pertence a esta festa, nem a este tempo ou local. Mas por sua perspicácia em encontrar esse lugar vou te dar um desejo". Nesse momento você pode pedir qualquer coisa ao diabo que ele irá atender. Mesmo seu desejo mais sombrio será realizado. E ele o fará sem pedir nada em troca.

Foi um sonho estranho e perturbador. Um tanto quanto complexo para minha cabeça. Não canso de pensar que um desejo para o diabo é uma tentação deveras grande. E a parte mais angustiante... Não consigo lembrar o que iria desejar se tudo tivesse dado certo.

domingo, 9 de dezembro de 2012

O Espaço da Fé


Foi na metade do ano de 1995 que um evento intrigante e bizarro aconteceu aqui na minha cidade.

Aqui no Brasil, mesmo com o avanço da televisão nas casas, era normal as famílias terem um aparelho de rádio para ouvir estações de música e as vezes noticiários.

Porém na minha região eu e meus amigos daquela época tínhamos o costume de procurar rádios piratas. Normalmente a qualidade do som era péssima e as conversas eram voltadas sobre equipamentos ou sobre outros assuntos em relação como fazer uma transmissão de radio.

Mas havia algumas rádios mais undergrounds que tocavam um rock mais pesado porém eram bem raras e de péssima qualidade. Contudo, a nossa programação favorita era “O Espaço da Fé”.

Era um programa evangélico sem hora certa. Nesse programa o apresentador que devia ser um pastor ou algo assim, falava com sua voz nervosa e acusativa sobre pactos e acordos satânicos das celebridades.

Alguns amigos mais novos acreditavam, porém eu e outro que éramos mais velhos, dávamos risada e ficávamos observando inocência do povo. O cara tocava as músicas de trás para a frente, e alegava que os ruídos bizarros eram frases. Cada um de nós tinha geralmente uma ideia do que o som deveria significar, enquanto o apresentador da rádio dizia que conseguia ouvir outra frase claramente na música, sendo que normalmente não batia com as nossas.

Com o tempo começamos a fazer o jogo de quem adivinhava que o radialista estava ouvindo. Alguns meses depois de termos descoberto esta frequência, ele começou um novo programa, algo mais light, um programa onde supostamente pessoas que estavam, ou fingiam estar desesperadas ligavam para esse ele, pedindo conselhos ou ajuda.

Os problemas iam desde um gatinho desaparecido (rimos muito do tal clichê) ao extremo de um filho que tinha levado tiro de doze na cara mas ainda estava vivo. Então com sua voz imponente e intimidadora o pastor falava que o infortunado precisava aceitar Jesus na sua vida senão o Diabo ainda teria direito de fazer males cada vez pior.

Algumas semanas depois começaram as ligações de agradecimento, dizendo que milagres tinham acontecido, sendo normalmente coisas extremas, como ter se curado da Aids (na época a gente nem sabia o que era isso direito), recuperado a fertilidade (o cara com voz de vô disse com essas palavras), entre outras bizarrices que não consigo me lembrar.

Mais para metade do outro ano começou uma história de fazer exorcismo pelo telefone. Ouvimos algumas pessoas meio que chorando, pedindo para serem exorcizadas. Eu ria disso porque parecia mais com um programa de comédia do que algo sério…

Porém. Teve uma noite que após ter garantido um emprego à uma mulher caso ela se convertesse, o suposto pastor atendeu uma garota que tinha em torno de 15 a 17 anos (estou chutando pelo que lembro da voz). Bem, o Diálogo foi mais ou menos assim se não me falha a memória.

Garota: Boa noite senhor! (Pensamos que ele iria dizer de novo que senhor era só Deus)

Radialista: Boa noite filha de Deus!

Garota: Todos somos…

Radialista: Mas o que vem procurar aqui minha jovem? Qual o mal que lhe aflige?

Garota: Tem gente que vem falando algumas mentiras sobre mim e sobre minha família… Me sinto perseguida.

Radialista: Filha, aceita Jesus que ele ira realizar um milagre em sua vida.
Garota: O povo me culpará de qualquer forma… Não tem escapatória. Eles não aceitam a responsabilidade por suas ações…E ainda tem gente que promove isso.

Radialista: Os impuros que o fazem, pagaram por isso.

Então começou uns barulhos e interferência no telefone da menina.

Garota: O mal irá levar todas essas pessoas para pagar pelos seus crimes e pecados.

Radialista: Quem não tem a piedade do Senhor no coração sentirá a fúria da chamas das trevas.

Garota: Ódio também pode ser considerado.

Radialista: Qualquer um que use mentiras em proveito de si próprio será punido.

As interferências ficaram mais fortes quando ele afirmou a punição pela segunda vez… Começamos então a ouvir vozes. Todos ficamos tensos, ouvindo o rádio.

Garota: Então todas mentiras você falou sobre diversas pessoas me dá liberdade para te levar para sua posição. Você semeia o ódio de todas as formas, porém suas mentiras já não funcionam como antigamente… Além de andar me desafiando….

Radialista: Garota, pare com essa brincadeira.

A voz da garota engrossou, não a ponto parecer como um homem, mas algo mais macabro que a fazia parecer um demônio.

Não me lembro direito o que ela disse, só sei que depois disso começou a surgir ao fundo um som semelhante com o do fogo queimando algo, seguido de ruídos mais altos ao ponto de ter quase certeza que eram vozes, porém não conseguíamos entender o que diziam. Tomamos um susto ao ouvir o que pareceu ter sido o grito do radialista.

Finalmente a estação caiu. Depois de um mês ela voltou com novo apresentador que não tocou no assunto do que aconteceu com anterior. Não tinha pensado muito nisso até o dia de hoje.

domingo, 15 de julho de 2012

Lil Wayne - I Feel Like Dying


Independentemente se você ouve hip hop ou não, eu tenho certeza de que a grande maioria de vocês já ouviu falar do rapper Lil Wayne. Sua música é hoje sem dúvidas uma parte da cultura pop, no entanto, no passado, antes de sua popularidade ser tão enorme como é hoje, ele fez uma música chamada I Feel Like Dying. Agora o assunto atual é sobre o suposto vício de drogas de Lil Wayne, no entanto, houve rumores que começaram em torno 2007-2008, dizendo que a tal musica continha uma mensagem oculta se tocada ao contrario. Como uma das muitas pessoas que a ouviram, tenho que dizer que fiquei muito assustado depois de ouvi-lo. Algumas pessoas tomaram a liberdade de criarem letras para a música invertida e, como esperado, as letras variam de vídeo para vídeo. No entanto, o conteúdo é sempre o mesmo: violência, assassinato e algo demoníaco.

Como uma pessoa curiosa, decidi fazer alguma pesquisa sobre o assunto, mas não encontrei muito. Quando a Wikipédia tinha um artigo sobre a música, eles brevemente disseram que Lil Wayne nunca havia comentado sobre os tal rumores. Ao procurar em fontes mais obscuras (tenho conexões com algumas pessoas na indústria da música), descobri que uma vez, durante uma entrevista, Lil Wayne fora questionado sobre os rumores da música. Ele simplesmente ignorou a pergunta, e quando o entrevistador insistiu, Lil Wayne apenas se levantou e saiu da sala, terminando a entrevista prematuramente.

Outro relato diz que quando um fã cruzou com ele na rua e perguntou sobre o rumor, ele começar a xingar e gritar com ele. Quando o fã continuou insistindo, Lil Wayne o agrediu e lhe disse para nunca mencionar a música novamente. Houve vários relatos de coisas como esta acontecendo, no entanto, uma das histórias envolvia uma mulher realmente sendo assassinada por colegas do rapper, Drake e Gudda Gudda, ao questionar sobre isso. Usando as mesmas conexões da indústria de musica que tenho, consegui arranjar alguns bilhetes para os bastidores de um show que estava tendo, no entanto, o show não iria acontecer até cinco meses depois, então tive que colocar minha pesquisa por respostas em a pausa até então.

Quando o dia do show finalmente chegou, eu me sentei ao lado de alguns fãs fanáticos, que não paravam de gritar. Como a maioria das pessoas, eu sempre me perguntei como ele havia se tornado tão popular, apesar de suas habilidades de rap não serem das melhores. Mas eu não estava a questionar como um homem havia conseguido subir na vida, então eu simplesmente me sentei e aproveitei o show. O concerto em si foi inacreditavelmente sensacional. Havia tanta energia que era como um céu para os músicos. Após o show ter terminado, algumas horas depois, fui até os bastidores para conhecer Lil Wayne pessoalmente. Apesar de suas letras profanas, ele parecia ser um cara muito doce e gente fina. Quando fui apresentado a ele pelos guarda-costas, ele estava sentado lendo uma Bíblia. Ele se levantou, me cumprimentou e me apresentou para o resto do grupo Young Money.

Drake apertou minha mão, e então saiu da sala. Nicki Minaj me deu um abraço, e eu não vou mentir, queria que aquele abraço tivesse durado para sempre. Depois de apertar o resto das mãos do grupo e conversar brevemente com Tyga, me sentei para conversar com Lil Wayne. Nós discutimos sobre religião e nossa fé (pra quem não sabe, Lil Wayne é um cristão praticante), as histórias de fundo por trás de suas músicas (a canção “Lollipop”, era na verdade um desafio feito por um dos produtores da canção, Jim Jonsin, que era criar uma musica sobre boquetes e fazer com que fosse um sucesso de lançamento), e basicamente nossas vidas.

Fiquei impressionado com o quão inteligente esse homem era; ele teve uma vida difícil crescendo na área “Hollygrove” de Nova Orleans, e disse que foi uma grande bênção ter uma carreira tão bem sucedida quanto a dele. Então decidi, depois de cerca de 30 minutos de conversa, puxar o assunto da musica I Feel Like Dying.

Quando puxei isso, seu rosto passou de uma expressão feliz e alegre para uma expressão séria e pálida, como se algo tivesse o apavorado​. Enquanto conversávamos sobre a música, ele me disse que estava em um momento muito difícil em sua vida quando escreveu a canção, e que achava que sem drogas iria morrer, e então tentou mudar de assunto. Quando perguntei sobre os rumores de uma mensagem oculta na música, ele ficou visivelmente furioso e negou que houvesse uma mensagem escondida.

Quando eu lhe disse que havia fontes dizendo outras coisas, ele já estava a ponto de lacrimejar, e me disse para dar o fora de lá. Enquanto o segurança me acompanhava, consegui pegar um vislumbre dele segurando sua Bíblia e recitando versos da mesma varias vezes. O homem obviamente ficara apavorado com isso, e isso só me deixara ainda mais curioso: por que este homem simplesmente surtou e me chutou pra fora de lá, do nada? Eu sabia que havia uma razão, e me propus a descobri-la.

Depois de algum tempo, consegui me comunicar com Cool e Dre. Pra quem não sabe, eles são produtores de hip hop que produziram muitas das músicas de Lil Wayne, e também são velhos amigos de meus pais. Conversei com eles durante um bom tempo, e mencionei a suposta mensagem subliminar em I Feel Like Dying; Dre simplesmente saiu do quarto, e Cool apenas ficou lá com uma expressão congelada em seu rosto.

Quando perguntei mais uma vez, ele sussurrou para mim: "Não posso explicar aqui, eles vão nos ouvir, siga-me." Quando perguntei quem eram "eles", ele só me disse para segui-lo até seu carro, e agora mais curioso do que nunca, eu o fiz. Quando chegamos lá, ele me disse para nunca mencionar o que ele ia me dizer para ninguém, e então ligou o carro e começou a dirigir. Após quinze minutos de viagem e Cool ficar em silêncio, chegamos a uma grande igreja.
A igreja já estava aberta, e eu podia ver uma multidão de pessoas reunidas lá dentro. Segui Cool para dentro da igreja e ele disse: "Tudo bem, eles não podem nos ouvir aqui." Quando perguntei quem, ele respondeu: "Os produtores reais da canção." Aparentemente, pouco antes de popularidade de Lil Wayne explodir, ele fez um pacto com um demônio chamado Murmur, que em troca de sua alma, de sua permissão para que o demônio o possuísse por um curto período de tempo, e do recrutamento de mais pessoas, ele faria com que ele fosse um dos rappers mais populares do mundo inteiro, e que sua vida se prosperasse.

Lil Wayne concordou, e começou a procurar por novos talentos para recrutar. Ele disse que Murmur foi o verdadeiro escritor da canção, e que vários de seus discípulos eram os produtores. Quando Lil Wayne gravou a canção, na verdade, não era ele: era Murmur possuindo-o, com o único propósito de fazer com que a musica se tornasse realidade. Lil Wayne não tem nenhuma lembrança da gravação da canção, e depois de alguns anos, encontrou novos recrutas. Quem são eles? Nós os conhecemos como Young Money.

Todos os rappers do grupo Young Money fizeram o mesmo pacto, e o acordo Lil Wayne estava completa. Murmur manteve sua parte do negócio e ajudou para que a carreira de Wayne e do grupo Young Money se tornasse bem sucedido. No entanto, Lil Wayne agora se arrepende do acordo, porque ele agora teme pela sua alma, e por isso participa regularmente da igreja, reza fanaticamente, e lê sua Bíblia a cada chance que tem, esperando que isso seja suficiente para Deus perdoá-lo e retirar o negócio.

Cool também contou sobre uma vez em que foi a uma sessão de estúdio quando a música estava sendo gravado. Ele disse que Murmur parecia um soldado, usando um uniforme que lembrava a Legião Estrangeira Francesa. A cor do uniforme, porém, era uma mistura de vermelho, preto e laranja, como as cores de fogo e enxofre. Seu rosto parecia estranhamente humano, não tudo aquilo que você esperaria de um demônio, exceto pelos seus olhos; suas pupilas eram dilatadas e muito negras.

Ao lado dele estava um animal estranho, que se parecia com um abutre gigante. Ele disse que o animal ficou o encarando constantemente, e que isso o deixou extremamente desconfortável. Murmur conversou brevemente com Lil Wayne, e em seguida, colocou sua mão sobre o ombro dele. Nisso, Wayne subitamente caiu para trás e começou a engasgar e a vomitar violentamente. Quando terminou, ele se levantou, caminhou lentamente para a cabine de gravação, e começou a gravar a música normalmente.

Ele olhou para trás e viu dois homens de óculos escuros e sobretudos mixando as músicas e brincando com os instrumentais. Um deles olhou para Cool, encarou-o durante alguns segundos, e em seguida disse em uma voz baixa para sair da sala.

Então Cool me disse: "Agora você sabe de tudo. Nunca diga a ninguém que você ouviu isso de mim, pois todos os envolvidos no processo de criação da canção não podem revelar suas verdadeiras origens. É por isso que Lil Wayne fica tão agressivo quando perguntado sobre isso; eles arrastaram todos nós direto para o inferno, se souberem que dissemos alguma coisa. Você já parou pra escutar Lil Wayne ou os outros artistas do Young Money? Suas letras não são boas. Na verdade, elas são uma porcaria. É por causa do pacto que eles são tão bem-sucedidos assim; as forças do inferno se certificam de que as pessoas de mente fraca ouçam suas musicas, se apaixonem por elas incompreensivelmente, e que peçam por mais. Agora me diga seu endereço, vou levá-lo pra casa". Depois de me dar uma carona até em casa, eu o vi dirigir para longe, extremamente rápido e descuidado.

Eu continuei repetindo tudo isso em minha mente, não podia acreditar que aquilo era verdade. Mas pensando bem, acho que isso é muito comum. Existem artistas musicais que realmente não tem muito talento, mas que hoje são muito famosos. Embora fosse idiotice pensar que eles fizeram o mesmo pacto que Lil Wayne, não faz mal manter uma mente aberta. Da próxima vez que ouvir teorias da conspiração sobre artistas populares que venderam suas almas ao diabo, mantenha sua mente aberta, porque com algumas pesquisas, você pode se surpreender com o que encontrar.


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Uma Maldição do Inferno

Mark era um adolescente comum. Um desses numerosos adolescentes metidos a corajosos. Mas ele tinha uma coisa de especial: ele vivia dizendo que não tinha medo de nada. E ele não parecia estar brincando.

Por isso, muitas vezes era ele que era escolhido pela turma dele para fazer as inúmeras apostas comuns de adolescentes. Apostavam que Mark não conseguiria passar uma noite em uma casa abandonada que ficava em uma floresta atrás do mercadinho. Mark - pelo mais incrível que pareça - sempre voltava e vencia todas as apostas.

Mas não era só disso que Mark vivia. Ele era muito interessado pelo desconhecido, pelo ocultismo e por essas coisas que a maioria das pessoas só vê em filmes de terror.

Era tão engraçado ver os amigos de Mark recusarem inúmeras vezes de entrar no quarto dele: tinha medo de que poderiam ver alguma coisa que não lhes agradasse ou que lhes tirasse o sono. No quarto de Mark onde ele fazia a maior parte das bizarrices dele: ele fazia rituais, via vídeos de satanismo e qualquer coisa que em fóruns comentavam que era algo "muito assustador" ou que "milhares de pessoas perderam as almas vendo isso". Ele pesquisava qualquer coisa que tentasse dar medo em Mark, mas inúmeras vezes nenhum dos vídeos que assistia ou rituais que ele fazia davam medo para ele. Mark se sentia orgulhoso disso.

Se sentia orgulhoso até que o primo de um dos amigos de Mark acabou sabendo das coisas que Mark fazia. O garoto ficou intrigado e tentou dar uma de espertinho quando desafiou Mark dizendo que era mais corajoso que ele. Mark teria ficado sério e muito frio, convidando o garoto para entrar no quarto dele.

Os amigos de Mark ficaram apreensivos quanto ao que poderia acontecer com o garoto lá dentro, então eles ouviram um grito após 5 minutos de silêncio e ouviram o garoto batendo na porta, implorando para sair.

Mark apenas voltou, com uma longa risada. Ele parecia normal, mas o garoto estava pálido.

Depois daquele incidente, Mark tinha conseguido quase que um vício, vendo que o quê tinha feito com aquele garoto não lhe dava medo. Então, começou a pesquisar em fóruns e tópicos do 4Chan e descobriu a "Deepweb". Mark leu que muitas pessoas que usavam a Deepweb acabavam tendo seu sono afetado após ter encontrado coisas sobre pedofilia, canibalismo e fóruns de psicopatas. Porém, aquela só seria a camada mais exterior da Deepweb: ainda teriam muitas outras camadas antes do centro dela.

Mark ao julgar do que a Deepweb continha, deveria ser um de seus maiores desafios, tentar chegar ao centro da Deepweb, e que talvez lá ele encontre algo realmente assustador.

Era empolgante para Mark: como ele tinha certas habilidades de computação, ele conseguia acessar fóruns restritos e ler os comentários de psicopatas e de canibais que marcavam a hora para fazerem suas vítimas. O que para muitos poderia parecer amedrontador - e ilegal - era para Mark apenas mais motivos para ele se sentir poderoso.

O pior de tudo era que ele não sentia medo algum.

Aos poucos, ficou tão imerso em sua busca pelo centro da Deepweb que acabou afastando seus amigos. Até mesmo seus familiares acharam que Mark estava estranho, pois só saía do quarto dele quando era jantar e quando tinha que ir para a escola.

Na escola, muitas pessoas que passavam perto dele viam ele escrever símbolos estranhos e desenhar esquemas e espécies de gráficos caóticos e incompreensíveis. Talvez estivesse elaborando uma maneira de conseguir chegar de vez no centro da Deepweb.

O único amigo que ainda restava de Mark era Brad, que ele conhecia desde o jardim de infância. Apenas para Brad que Mark contava sobre suas descobertas. Claro, o amigo dele não era um homem de ferro para conseguir ouvir tudo que Mark dizia sem acabar se sentindo desconfortável.

Na última noite que Brad viu Mark, Mark murmurava uma espécie de código. Coisa que ele fazia para não se esquecer. Ele estava irritadiço e ficava murmurando que era hoje que ele iria ver finalmente o que tinha no centro da Deepweb.

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Após 2 semanas faltando, Brad é instruído pelo líder da classe a tentar falar com Mark para ele parar de faltar nas aulas, pois era a reta final do ano e logo vinham as provas finais. 

Mark chega até a casa de Brad, eram 17 horas. Então Brad teria contornado a casa e entrado pela porta de vidro do quintal que estava aberta. Na casa de Mark não tinha absolutamente ninguém, parecia que todos haviam sumido junto com ele. 

Brad continuou andando e notou que na cozinha, todas as gavetas estavam abertas, haviam alguns talheres caídos no chão e as cadeiras da sala estavam todas caídas e desencostadas, como se quem estivesse nelas tivesse se levantado abruptamente.

Brad pensou em subir no quarto de Mark, mas quando chegou na porta, viu ela entreaberta e com vários papéis no chão. Pareciam as anotações de Mark, sendo que elas poderiam ter sido marcadas com um ferro que parecia ter acabado de ter saído da brasa, muito parecido com aqueles marcadores de cavalos. Só que neles tinham símbolos estranhos. Ainda dava para ler, e Brad notou que aquilo pareciam instruções:

#Carne
#Arroz
#Velas
#Pé-de-cabra
#Vaso
#Giz negro

Brad achou apenas estranho, foi aí que viu em outro papel o possível lugar de onde estaria Mark: a casa abandonada em que ele teria passado uma noite após ter apostado com a turma dele.

Brad foi correndo para lá, pois provavelmente era onde seu amigo estava. Mas Brad ainda tinha medo dentro de si. O que o motivou a continuar foi sua curiosidade. Com certeza, o que Mark tinha de coragem e ousadia era o mesmo tanto que Brad tinha de curiosidade. 

Brad finalmente chegara na casa abandonada. O sol já começara a se pôr e Brad não tinha tempo para ter medo, tinha que entrar lá e descobrir - Deus sabe lá como - o paradeiro de Mark e sua família.

Estava escuro dentro do casarão e tudo que Brad tinha era uma câmera fotográfica. Ele ainda poderia usar a luz que emana do ecrã para poder tentar enxergar algo, e também que ainda tinha a luz do sol à seu favor. Brad então continuou a explorar a casa, até que começou a ver uma estranha trilha de giz de cor preta. Seria o giz incomum que Mark teria comprado na Deepweb? Aquilo se parecia muito com carvão.

Brad seguia a trilha, iluminando com a luz da câmera digital. Eventualmente achava as notas de Mark pela trilha e então, notou que havia uma caixa de giz e velas que estavam na frente da porta do porão. Brad abriu a porta lentamente e, vacilante, começou a caminhar pelas escadas rumo à escuridão do porão.

Olhou para o relógio e viu que eram 18:33, já deveria estar quase de noite. Brad se esforçou para não tropeçar enquanto descia pelas escadas e quando chegou finalmente onde estaria o porão, sentiu que pisou em uma espécie de "tapete" de carne. Nisso, na total escuridão ouviu uma voz familiar:

"Brad..."

Brad havia identificado a voz de Mark, mas não conseguia vê-lo. Só conseguia ver a luz da tela da câmera.

"Brad..."
"S-s-sim???"
"Posso sentir seu medo..."

A última frase de Mark fez quase que Brad entrasse em pânico. Seguiu um silêncio até que finalmente, Mark disse:

"Brad, poderia tirar uma foto de eu e minha família? Todos estamos ansiosos para isso."

Brad então, sem escolha. Empunhou a câmera tremulamente e apertou o botão para tirar a foto. Com o que tinha visto no flash foi o suficiente para seu coração disparar. Então ele continuou trêmulo e lentamente olhou para a foto que havia tirado. Brad teve náuseas e deixou lágrimas escaparem. Nisso ele ouviu a voz de Mark ao lado da dele:

"Você quer saber o que eu encontrei no centro da Deepweb?"

Brad estava soltando murmúrios, se esforçando para não gritar.

"Uma maldição Brad. Uma maldição lançada pelo próprio. Mesmo sabendo que era ele e do que poderia achar no centro da Deepweb, eu não estava com medo... Levou pouco tempo para eu entender. Sabe qual era a maldição lançada sobre mim?"

Brad continuou quieto. A voz de Mark estava mais perto do ouvido dele e parecia mais fria.

"Eu nunca mais poderia sentir medo. Por isso, em desespero comecei a procurar maneiras de sentir medo, mas nada me afetava. Antes eu achava isso algo bom, mas quando ele começou a me visitar tudo começou a ficar pior... Ele se aproveitou de minha nova fraqueza e fez eu matar meus parentes e meus amigos. Sim Brad, toda essa carne que você viu neste porão, é a carne de nossos conhecidos e é hora de você se juntar a eles."

Brad começou a gritar de horror, começou a correr e subir as escadas. Então, quando olhou para cima viu um homem que olhou com seus olhos vermelhos para o rosto de horror de Brad. Ele deu um sorriso e fechou a porta. Ele bateu várias vezes na porta, implorando para que abrissem, e então ele sentiu algo cortando a barriga dele. Assim ouviu a voz de Mark:

"Pronto para conhecer onde os pecadores moram?"

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Portal de Notícias, 12 de outubro de 2007

Hoje a polícia acabou encontrando o corpo de Mark Hills em um casarão abandonado das redondezas de Redville, Montana. O adolescente que estava desaparecido à meses, só foi achado após seu amigo, Brad Joann ter desaparecido em uma sexta-feira, um mês atrás. As equipes de busca teriam achado um dos pertences de Brad em uma antiga trilha até o casarão, onde acharam uma trilha de algo que parecia carvão até ao porão da casa onde estava o corpo de Mark.

O delegado de Redville, Sr.Hilson declarou que o corpo de Mark foi achado carbonizado e foi achado com um cutelo, junto com o que parecia carne.

"Havia tanta carne naquele porão que tinha até mesmo na parede! Não sabemos nem quem fez aquilo, pois deveria ser ou muito sádico ou inumano" Acrescentou Hilson.

As suspeitas vão para Mark que agia estranho alguns dias. O que os policiais acharam foram os pertences de algumas pessoas como a câmera digital de Brad e a carteira do pai de Mark. Não há conclusões sobre a morte de Mark. Acreditam na possibilidade de um suicídio, embora as marcas e cortes no corpo de Mark sugerem homicídio.

O caso foi arquivado.

Mas foi achada uma foto peculiar na câmera digital de Brad.

Aqui está a foto.


Você sentiu medo ao encarar o rosto de Mark? Você seria capaz de afundar a si mesmo nas profundezas mais nojentas e doentias da mente.

O que escontraria lá?

Sentir medo é humano. Se você se quiser livrar dele ou querer mascará-lo, lentamente as consequências virão e lentamente você perderá a humanidade.