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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Gyo – O Terror que veio do Mar


Esta noite falarei sobre uma obra de terror interessante mas pouco conhecida do gênio japonês de terror Junji Ito.

Gyo (peixe, em japonês) foi publicada originalmente entre 2001 e 2002 e impressionou os leitores pela história bizarra e imprevisível. Hoje Gyo é considerado por muitos como a segunda melhor obra de Ito, perdendo apenas para sua obra mais conhecida, Uzumaki.

A história gira em torno do casal Tadashi e Kaori, que em uma visita a praia são atacados por um bizarro peixe com patas. Um detalhe importante é que o peixe exala um cheiro terrível, que torna insuportável ficar confinado no mesmo ambiente que ele.

Em poucos dias novos peixes com patas surgem do mar, assustando a população. Ninguém entende ao certo de onde vêm ou o porquê de eles terem criado patas, e a maioria subestima o problema. 


Isso muda apartir do momento que tubarões e lulas gigantes com patas começam a sair andando do mar!



Descobre-se que os peixes com patas são capazes de infectar outros animais e até humanos, com uma doença terrível que os faz inchar e expelir gás incontrolavelmente.

Essa doença, que foi desenvolvido originalmente como uma arma química, irá infectar toda a cidade e em poucos capítulos veremos o lugar tornar-se um inferno pior que o de qualquer filme de zumbis.

Contarei um pouco mais abaixo, quem planeja ler o manga pule esses parágrafos!

Cuidado, spoilers à frente!


O leitor descobre que as “patas” dos peixes na verdade são máquinas movidas pelo gás que os seres vivos infectados produzem, em uma relação bizarra de simbiose com o maquinário. Resumindo, muitos dos animais marinhos com patas estão mortos, ou morrem em poucas horas e a máquina continua a movê-los, transformando os corpos putrefatos em zumbis-mecânicos movidos a gás!

Ah, então o extremo mau-cheiro que exalam vem da putrefação das carcaças?

Não! É aí que entra a surpresa, o vilão de Gyo não são as máquinas, é o próprio gás! O gás, que é chamado de “o cheiro da morte” possui consciência própria e infecta os seres vivos para consumi-los. Não é explicado ao certo como o gás adquiriu vida, mas há a explicação de que seria a própria consciência da morte materializada na Terra, ou algo parecido com isso.

Sei que contando dessa forma a história pode parecer bizarra até demais, mas o cenário de horror criado em Gyo é impressionante e vai prender o leitor até o final com a criatividade de Ito.

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No link abaixo é possível baixar o manga em português, aconselho que baixe logo, pois se vier a ser autorizado sua publicação no Brasil, esse link será derrubado.


Em 2012 foi produzida um longa em animação de ótima qualidade sobre Gyo. A história é um pouco diferente, mas está bem próxima da original.


quinta-feira, 20 de junho de 2013

.Flow – Onde Nascem os Pesadelos


Estou trazendo um post exclusivo hoje. A alguns meses atrás falei sobre Yume Nikki aqui no blog, um jogo original de RPG Maker que fazia o jogador viajar pelo mundo dos sonhos. Hoje falarei sobre um fangame famoso baseado em Yume Nikki, o violento .Flow.

.Flow (se pronuncia assim mesmo “ponto Flow”) foi criado por um desenvolvedor creditado apenas como “lol” no programa RPG Maker 2000 e distribuído gratuitamente na internet.

Mesmo sendo um fangame de Yume Nikki, o jeito como a história de .Flow é apresentada torna o jogo uma experiência completamente diferente. Se em Yume Nikki seu objetivo era explorar experiências estranhas no mundo dos sonhos com uns poucos pontos assustadores, em .Flow o mundo todo é assustador com uns poucos ponto de paz. Como se a protagonista vivesse constantemente presa em um mundo de pesadelos. A trilha sonora também é original e diferente.

http://www.youtube.com/watch?v=gMmYxC8FuZU

O jogo gira em torno da personagem principal, Sabitsuki (“coberta de ferrugem” em japonês), que assim como Madotsuki de YN vive em um apartamento sem poder sair. O jogo começa quando você a faz mexer no computador e rodar um programa chamado .flow, assim sendo levada para uma sala de onde é possível explorar diversos mundo bizarros. O jogador pode salvar o jogo quando Sabitsuki deita na cama.

Um detalhe importante que chamamos de “a” Sabitsuki por que se supõe que ela é uma garota já que usa vestido e outros efeitos femininos, mas seu visual é bem andrógino, e certeza absoluta ninguém tem. Talvez ajudasse se ela falasse algo durante o jogo.


Os cenários de .Flow são quase que totalmente urbanos, confusos e metálicos e parecem ser referência a uma cidade de onde não se consegue sair (Silent Hill?).

O objetivo do jogo é colecionar os 24 “effects” (efeitos) e habilitar os finais do jogo, e também procurar o “final verdadeiro” além dos eventos secretos, onde ocorrem eventos horripilantes.

Ao contrário dos efeitos de Yume Nikki, os “effects” que existem em .Flow são bem violentos (o efeito “viscera” por exemplo, faz a menina abrir a barriga e mostrar os intestinos) e o única efeito que pode ser utilizado de forma ofensiva que Sabitsuki encontra no jogo é o “cano de aço” (esse sim uma referência inegável a uma das armas ícones de Silent Hill).


Como de costume, .Flow é um jogo que não explica nada ao jogador e por isso dá margem à criação de muitas teorias e suposições. Tentarei explicar o máximo que puder ao longo do post, por isso se quiser jogar e procurar por si mesmo NÃO LEIA O TEXTO ABAIXO, AVISO DE SPOILERS!

No jogo existem diversos inimigos, mas o principal deles é um dos ícones do jogo, os chamados “Kaibutsu”.

Esses indivíduos de face ensanguentada que se vestem com uniformes colegiais japoneses masculinos normalmente andam lentamente pelo cenário, mas existem alguns que riem de maneira sinistra e perseguem Sabitsuki por todo o mapa se necessário. O cabelos de todos eles é branco, como o de Sabitsuki, e tocar em um deles transporta o jogador para um ponto isolado de onde a única maneira de sair é a opção “acordar” que leva Sabitsuki de volta para seu quarto.


Em .Flow é possível se morrer aos poucos, tocando em alguns inimigos, parecidos com baratas. Quando isso acontece Sabitsuki começa a ficar ensanguentada gradativamente até que a personagem fique com a cara totalmente irreconhecível. Nesse momento ela pára e olha para tela. A semelhança dela com um Kaibutsu é inegável, e então ela acorda. 

Uma das maiores teorias diz que Sabitsuki possui uma doença sanguínea contagiosa, e por isso deve ficar trancada em seu quarto. A sequência de ficar mais e mais ensanguentada representaria a evolução da doença, e virar um Kaibutsu representaria morrer pela doença. 



Conforme vai ficando mais e mais ensanguentada, muitos afirmam que Sabitsuki parece estar ficando “enferrujada”, a ferrugem é uma constante no jogo, muitas vezes de forma subliminar, o que teorizam representar a morte do metal, do urbano, do mundo. Existe uma teoria maluca sobre Sabitsuki ser um robô, mas não faz muito sentido. Faz mais sentido pensar que Sabitsuki está ligada de alguma forma ao cenário, e a ferrugem representaria o seu desgaste com o tempo, talvez pela doença.


Existe ainda uma outra teoria bem defendida de que Sabitsuki fazia parte de uma gangue na escola. Essa teoria é defendida baseando-se principalmente em um cenário secreto do jogo, onde se é possível encontrar a “Corrupted School” infestada de Kaibutsus, e que possui o famoso trio Kaibutsu, muito presentes em fanarts do jogo, que seriam inimigos especiais, representando rivais que ela teve na escola.


Por algum motivo, as pessoas costumam relacionar as atitudes de Sabitsuki com uma estudante problemática e que poderia muito bem fazer parte de uma gangue. Seus “effects” mostrariam isso. Além de andar com um cano de aço, também existem os efeitos “capuz”, “Tatuagem” entre outros similares.

Eventos Especiais

Existem eventos bizarros espalhados pelo jogo, que resultam em Sabitsuki acordar imediatamente. Irei comentar conforme a sequência, acompanhe pelo vídeo.



0:00 - Bloody Room event,

Em uma sala ensanguentada no esgoto, mais facilmente acessível com o efeito “Slime” Sabitsuki se recusa a abandonar a sala, e em poucos segundos o rosto dela se enche de sangue e ela acorda.

Teoria: Não há teoria especial sobre essa sala, mas ela se parece muito com as salas do hospital.

1:02 – Dying Girls event

Ao abrir uma porta em uma pichação com uma poça de sangue, Sabitsuki entra em uma sala de aparência orgânica, ali há uma garota de cabelos escuros e mais à frente uma sala repleta com essa mesma garota. Para abrir espaço Sabitsuki tem que matar várias delas com o cano. Na próxima porta há uma versão gigante da garota, presa às paredes. Ela sofre gradativamente enquanto o ambiente fica mais e mais vermelho, então seu abdômen se abre e ela morre de vez. Sabitsuki então acorda.

Teoria: Alguns dizem se tratar de uma representação dos anticorpos de Sabitsuki perdendo para a doença, mas a maioria esmagadora acredita que a garota de cabelos escuros representa a mãe de Sabitsuki, que teria morrido no parto dela. Ela não tem rosto pois Sabitsuki nunca a viu, e provavelmente morreu porque era muito jovem para um parto. Sabitsuki não gosta de lembrar disso por isso a sala é bem escondida, representando a repressão da memória.

3:08 – Kaibutsu in the Bar

Na área urbana existe um bar onde se vê um Kaibutsu bebendo tranquilamente (ele é o único do jogo com esse comportamento). Se Sabitsuki tentar matá-lo com o efeito do cano ele se vira e a mata primeiro, enquanto sua face volta fica ensanguentada. Depois de longos segundo vemos o que parece ser Sabitsuki morta em frente a seu computador, no mundo real. Mas ela acorda depois de alguns segundos.

Teoria: Pode ser que o evento só simbolize o fenômeno do “sonho dentro do sonho” onde por um momento acreditamos que o evento realmente matou Sabitsuki no mundo real, apenas para ver ela acordando de fato um pouco depois. Mas alguns teorizam que o evento representa como o mundo de .Flow só reflete para Sabitsuki o que ela dá, ou seja, os pesadelos dela são violentos por ela ser uma pessoa violenta.


Corrupted School

A porta para esse evento aparece de forma aleatória, por isso pode ser necessário sair e entrar no jogo algumas vezes.  Dentro da uma porta branca com sorriso de Kaibutsu haverá um ambiente infestado deles. Deve-se usar o efeito “Ghost” para eles não te tocarem. Quando encontrar o trio Kaibutsu volte e entre no corredor que surgiu. Você está na Corrupted School. Vários caminhos são sem saída e Kaibutsus surgirão do nada. A sala do final possuirá um personagem especial. Você não poderá sair da sala ou usar efeitos. Quando ele pega Sabitsuki ela morre na hora.

Teoria: Esse cenário, tão difícil de se acessar provavelmente representa como Sabitsuki realmente se sentia na escola, perseguida e sozinha. Teorizam que o homem da última sala seria um professor, para o qual Sabitsuki tentou pedir socorro, mas não adiantou.


O Fim

Esses são os spoilers supremos, não leia se não quiser estragar o final do jogo de vez hein!

Existem 3 finais possíveis para o jogo .Flow, sendo dois normais e um secreto, o verdadeiro. Irei comentar cada um aqui.

Final 1: Depois de reunir todos os efeitos, acorde e saia pela porta do quarto. Sabitsuki aparecerá no terraço. A tela corta e o jogo termina com uma mancha de sangue no chão.

Esse final é semelhante ao de Yume Nikki, onde Madotsuki termina se jogando de sua casa. Sabitsuki não teria aguentado mais os pesadelos e decidiu encerrar sua vida.

Final 2: Depois de reunir todos os efeitos, durma de novo e retire todos os efeitos do computador, quando acordar saia pela porta do quarto. Sabitsuki aparecerá no terraço, mas dessa vez uma enfermeira com uma máscara de gás aparecerá também, ela se aproxima e a tela corta. Vemos então a enfermeira carregar o corpo morto de Sabitsuki pelos créditos.

Esse final seria a conclusão da teoria de Sabitsuki possuir uma doença rara e contagiosa. Ela não poderia sair do quarto para não espalhar a doença. Quando sai uma enfermeira com máscara acaba tendo que matá-la e se livrar do corpo.

Final 3: Depois de reunir todos os efeitos durma, entre no computador, recolha todos os efeitos então acorde, durma de novo e o computador terá sumido. Agora você terá um longa jornada, onde terá que interagir com três eventos sem portar nenhum de seus efeitos. A confirmação de que você interagiu corretamente é um janela de texto em branco. Não poderia descrever em detalhes a jornada, pois é muito extensa, mas é muito interessante. Vejam pelo vídeo abaixo.


No final verdadeiro vemos Sabitsuki seguir em frente mesmo com tudo ficando cada vez pior, e acabar ficando completamente deformada como um Kaibutsu. Ela encontra a si mesma na última sala, e deve se matar com o cano. Ao acordar ela vai para o terraço e encontra com a enfermeira, que a mata com um cassetete.

Diferente do segundo final, na cena de créditos vemos Sabitsuki no mundo de .Flow, e durante os créditos ela percorre o cenário inteiro, passando por várias imagens sinistras.


Esse final provavelmente simboliza que Sabitsuki tentou lutar com todas as forças contra a doença, mas no final não conseguiu vencê-la e acabou morrendo. Porém, diferente dos demais finais, nesse ela permanece viva dentro do programa .Flow. O que nos deixa aquela dúvida sinistra...

Quando Sabitsuki joga .Flow entra em um mundo alternativo, que simboliza o ambiente dentro de si mesma, um lugar desagradável, mas ao mesmo tempo familiar. O que faríamos se possuíssemos um programa semelhante? Você na verdade já faz isso quando joga .Flow, com uma sensação parecida com quem joga YN. O jogo diverte por lembrar você como é desagradável a viagem dentro de si mesmo. Encarar seus pesadelos. De repente vejo muitas pessoas se pegarem jogando várias e várias vezes esses jogos simplesmente porque seus ambiente caóticos lembram como elas se sentem por dentro, confusas e perdidas, mas curiosas. Não estaríamos nós, dessa forma, entendo o verdadeiro sentido de .Flow? E mais importante, que escolha faríamos quando for nossa hora de sair e abrir a porta?

Esse é o mais longe que pude chegar.

Baixar .Flow:


Fontes: 

segunda-feira, 25 de março de 2013

Andrew Carlssin – O Gatuno do Futuro



Por volta de março 2003 foi anunciado no tabloide sensacionalista Week World News um caso bastante curioso. Aparentemente um homem chamado Andrew Carlssin, de 44 anos, em duas semanas se tornou milionário através de especulações financeiras infalíveis, e a parte mais bizarra da história, isso se deveria segundo ele por vir de 200 anos no futuro!

Após ser detido pela polícia, o que aconteceu em Janeiro, sua explicação para o incrível sucesso no mercado de ações foi simplesmente “Sou um viajante do tempo”.

“Não acreditamos na história desse cara – ou ele é um lunático ou um mentiroso patológico”, disse um membro da Comissão.
“Mas o fato é que, com um investimento inicial de apenas 800 dólares, em duas semanas ele tinha um portfólio avaliado em 350 milhões de dólares”. Todas as transações que Andrew fez deram lucros fenomenais, em áreas inesperadas dos negócios, o que não pode ser simplesmente sorte. Aquilo despertou a atenção das agências reguladoras e também do FBI.

Os investigadores estavam certos de que Andrew havia conseguido a façanha financeira através de informações internas ilegais.

O sujeito foi trancafiado numa cela na Ilha Riker enquanto andavam as investigações. A polícia esperava que a prisão contribuísse para que o milionário concordasse em divulgar suas fontes.

Quando investigadores pressionaram Carlssin durante o interrogatório, ele insistiu na confissão, que durou quatro horas. Andrew Carlssin declarou que viajou de volta no tempo a partir de 200 anos no futuro e que seu conhecimento em história do passado (época atual)  lhe permitiu planejar e acumular a fortuna que obteve na bolsa de valores.

“Era tentador demais para resistir” – teria dito Carlssin durante a confissão, que foi gravada em videotape.

Para provar que estava falando a verdade, Carlssin se ofereceu para falar sobre alguns “fatos históricos” que ainda não haviam acontecido, como a cura da AIDS e o real esconderijo de Osama Bin Laden. Tudo o que ele queria é que os agentes permitissem que ele voltasse ao futuro em sua “nave temporal”. Entretanto, o homem do futuro se recusou terminantemente  a revelar a localização da máquina ou mesmo falar como ela funcionava.  Supostamente, ele estava com medo de que a tecnologia caísse “em mãos erradas”.

A parte mais intrigante do caso de Andrew é que os agentes não foram capazes de encontrar nenhum registro existente sobre qualquer Andrew Carlssin antes de dezembro de 2002! E mesmo com a foto estampada no New York Times, não apareceu nenhum cidadão que conhecia o sujeito.
A história do gatuno do futuro termina subitamente quando ele simplesmente desapareceu de sua cela. As câmeras de vigilância do presídio não revelaram nada de anormal. Não foram encontrados túneis, passagens ou qualquer outro indicio de fuga. “Ele simplesmente sumiu em pleno ar.” – Disse um dos agentes da segurança da ilha.

O caso continua despertando dúvidas quanto à veracidade dos fatos até os dias de hoje, sem explicação oficial.


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O Relato Assustador de um Jogador de Counter-Strike

Encontrei esse relato navegando pelo nerdmaldito.com e achei-o bem interessante para compartilhar com vocês.

Andre costumava jogar conter-strike com os colegas e falar com eles pelo msn, nada de incomum até aí, até o dia em que o jogador “lightbel” começou a jogar com eles.

lightbel era muito calado e não se envolvia com nenhum dos outros jogadores, costumava jogar com eles mas não falava ou escrevia nada no msn. lightbel não era só estranho, ele escondia um segredo... mas para descobrir qual era você vai ter que assistir ao vídeo (relaxa, não tem nenhum screamer)


Fonte:

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

The Theater


Você já ouviu falar em um jogo antigo de PC chamado "O Cinema"?

Exatamente, eu achava que não. Provavelmente porque muitas pessoas dizem que ele nem sequer existe. Olhe só, "O Cinema" é um antigo jogo de computador lançado na mesma época que o Doom. Hoje, se você encontrá-lo, ele só está disponível em CD-ROMs de baixa qualidade, que geralmente nem contém o jogo de verdade. Dizem que as cópias reais legítimas foram lançadas há tempos, tinha uma capa em branco com nada, apenas com o que tem sido chamado de "O Bilheteiro".

Ele é simplesmente mal desanhado, um homem branco pixelizado, careca com grandes lábios vermelhos, vestindo um colete vermelho em cima de uma camisa branca e calças pretas. Ele é completamente sem emoção, embora alguns dizem que se você quebrar o disco, na próxima vez que você o olhar, o seu rosto vai estar coberto de raiva, mas isso é descartado apenas como um mito.

O que é peculiar sobre "O Cinema", é que não existe nenhum nome de desenvolvedor na capa do jogo, e nenhuma descrição do jogo na parte de trás da capa. É simplesmente "O Bilheteiro" em uma capa branca nos dois lados.

Inicialmente o jogo foi conhecido por sua incapacidade de se instalar corretamente. O processo de instalação imediatamente trava o computador quando o usuário chega no contrato de licença. Outra coisa estranha sobre o contrato de licenciamento para "O Cinema" é que onde deveria aparecer o nome do estúdio desenvolvedor do jogo, aparece um texto, o texto é simplesmente uma linha em branco. De qualquer forma, a maioria das pessoas que afirmavam possuir um dos CDs originais, dizem que eles descobriram como instalar o jogo, basta reiniciar o seu computador quando abrir o contrato de licença com o disco ainda dentro do pc. Em seguida, será solicitado pressionar "CONCORDO" na tela de início. Em seguida, eles continuam com a instalação.

O jogo começa em seguida, sem qualquer introdução, além de um menu principal que é simplesmente a imagem do exterior de um cinema em uma rua vazia da cidade. O título enfraquece e depois aparecem os três botões do menu: "NOVO JOGO, CARREGAR, OPÇÕES". Selecionando "OPÇÕES" imediatamente o jogo trava e volta para o desktop. "CARREGAR" não funciona de forma alguma. Mesmo se você tiver um jogo salvo, nada acontece quando você o aperta. Assim, "NOVO JOGO" é única opção do menu que funciona.

Uma vez que é selecionado, você está na visão em primeira pessoa. Você está em pé em um saguão vazio de cinema, com a exceção do "Bilhereiro" na frente de um corredor escuro, que só pode se supor que leva para as salas dos filmes. Não há nada a fazer a não ser olhar para os cartazes de filmes mal desenhados e em sua maioria ilegíveis ou falar com o "Bilheteiro".

Uma vez que o jogador se move pra perto do "Bilheteiro" um clipe de som de qualidade baixíssima começa "OBRIGADO, POR FAVOR APRECIE O FILME" junto com um speechbox dizendo a mesma coisa. Você, então, entra no corredor e a tela fica preta e você está de volta para o saguão vazio e você faz exatamente a mesma coisa de novo e de novo e de novo.

Embora isso possa soar como um jogo horrível, uma série de coisas peculiares ocorre conforme você continua jogando. O número de vezes que você tem que continuar na sala depois de dar o seu bilhete para o "Bilheteiro" antes de dos acontecimentos estranhos acontecerem é desconhecido. A maioria dos jogadores afirmam que é completamente aleatório e pode levar a qualquer lugar, da primeira parte do jogo até a quadringentésima. As coisas que podem acontecer, porém, perturbaram profundamente alguns jogadores.

A primeira ocorrência é quando o jogador volta depois de andar no corredor. Desta vez, eles irão notar que o "Bilheteiro" está completamente ausente. O jogador, então, sem outras opções, decide andar para o corredor escuro. O clipe de som e a caixa de texto mencionada anteriormente continuam normalmente, mesmo com a ausência do "Bilheteiro", mas quando o jogador entra nos corredores, a tela não desaparece. Vai ficando mais escuro conforme eles andam mais no corredor, mas o som dos passos do jogador continua tocando conforme eles continuem apertando a tecla "pra cima" do teclado.


Aqueles que afirmaram ter jogado o jogo original disseram ter se sentido extremamente desconfortável andando pelo corredor, esperando o tempo todo que algo ruim iria acontecer. Bem, finalmente o jogador é incapaz de se mover para a frente. Não há nada por alguns momentos antes de um personagem estranho que é descrito como "O Bilheteiro, mas com um redemoinho no rosto" aparece e fica diante do jogador. Os jogadores dizem que seus corpos imediatamente ficaram gelados e com um frio na barriga quando viram o personagem (que foi apropriadamente chamado de "O Homem com Cabeça de Redemoinho"). Nada acontece enquanto "O Homem com Cabeça de Redemoinho" está diante deles. De repente, um grito cortante pode ser ouvido, enquanto isso o jogo começa a dar muitos erros. Isso dura alguns minutos, com o barulho contínuo. Em seguida, o jogador é abruptamente teleportado ao saguão com todos os sons e gráficos sendo como deveriam ser.


O jogo continua normalmente nos próximos "ciclos" de entrar no corredor, e alguns jogadores do jogo original alegam que "O Homem com Cabeça de Redemoinho" momentaneamente aparece e desaparece no canto da tela, com um efeito de som parecido com um ganido. Então, em alguns momentos após encontrar "O Homem com Cabeça de Redemoinho", o jogador vê "O Bilheteiro" se mover para frente e para trás (embora não há animação - os membros do personagem estão completamente estáticos, então ele apenas pula para cima e para baixo) com os olhos arregalados e com a boca aberta para simular uma expressão facial de preocupação. Alguns jogadores notaram que os cartazes dos filmes tinham sido substituídos por imagens do "Homem com Cabeça de Redemoinho", que faz com que imediatamente virassem a cabeça do seu personagem longe dos cartazes e se aproximarem do "Bilheteiro". Em outro caso, é reproduzido um som de baixa qualidade, mas a speechbox não contém nada além de caracteres corrompidos. Devido à qualidade extremamente baixa do som, é debatido pelos jogadores que o "Bilheteiro" diz neste momento, embora seja amplamente aceito que ele diz "NUNCA ALCANCEM OS OUTROS NÍVEIS".


Em seguida, a tela desaparece mais uma vez e retorna o jogador de volta ao ponto de partida no saguão, mas o "Bilheteiro" está desaparecido e o corredor está bloqueado por uma grande parede de tijolos. Tocar a parede de tijolos fará imediatamente travar o jogo. E fim, isso é tudo. Ninguém sabe o que são "Os Outros Níveis" e como ter acesso a eles, nem se sabe por que o "Homem com Cabeça de Redemoinho" provoca tanto medo em quem o viu no jogo. Todos os exemplares originais de "O Cinema" foram perdidos ou destruídos. Mas a parte mais apavorante é o fato que todos os jogadores alegam que ocasionalmente enxergam um breve vislumbre do "Homem com Cabeça de Redemoinho" no canto dos seus olhos...

Creepypasta falsa? Pense de novo... 

Baixe o jogo:

Fonte:

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Yume Nikki – Até o limite do sonhar


Boas festas galera, matéria especial da virada de ano! Nossa, essa matéria ficou realmente maior do que eu espera, mas tudo bem, esse jogo merece. Curioso que tentei não deixar a matéria confusa, mas não teve jeito, ela está realmente confusa, o que na verdade combina bastante com o jogo. Espero que gostem, feliz ano novo a todos!

ATENÇÃO! Devido a minha necessidade pessoal de explicar o máximo sobre um tema, o texto a seguir contém SPOILERS. Se você planeja jogar Yume Nikki e não quer descobrir vários segredos, não leia o texto ou veja as imagens, em especial o final, pois vou dedurar legal. O texto vem a seguir, e você FOI avisado.

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Yume Nikki é mais um exemplo de jogo criado na plataforma RPG Maker que apesar do visual simples está fazendo um sucesso relativamente grande pelo mundo.

Yume Nikki (Diário dos Sonhos) é um jogo japonês da plataforma RPG Maker 2003 que foi lançado em 2004 pelo desenvolvedor independente conhecido apenas como Kikiyama. O jogo ganhou status de cult após ter sido divulgado no fórum japonês 2channel, se espalhando pelo mundo em seguida. Hoje a internet está infestada de fanarts e fanfics dele. O jogo é muito original e possui uma trama no mínimo curiosa.

A trama do jogo gira em torno da personagem principal Madotsuki, ou melhor, dos sonhos da personagem, que são onde o jogo ocorre.

Madotsuki é uma hikikomori (explicarei no próximo parágrafo) e nunca sai de casa, ou seja, todos os cenários estão acontecendo dentro da imaginação da garota.

“O fenômeno hikikomori tornou-se relativamente comum no Japão nos últimos anos. Um hikikomori é um indivíduo que se recusa a viver em sociedade, pelo menos a real, e vive trancado em casa, jogando jogos online e comendo comida instantânea. Essas pessoas não trabalham e são sustentadas pelos pais (a economia do Japão vem tentando resolver esse problema a tempos) e estima-se que atualmente 1% da população masculina do Japão seja constituída de hikikomoris, mostrando os sérios problemas que a pressão social japonesa criou nesses indivíduos, que se recusam a encarar viver vidas normais.”

No cenário inicial, a casa da garota, não há muito para se fazer. Madotsuki não fala nada durante o jogo inteiro. Se você tentar sair de casa a única resposta é Madotsuki balançar a cabeça em sinal negativo. O jogo começa quando você deita na cama, dentro dos sonhos de Madotsuki. O objetivo é colecionar todos os 24 “efeitos” (habilidades que modificam a aparência da personagem e variam desde “cabelo de cocô” até “demônio”) estes espalhados ao longo de 12 mundos diferentes, e colocá-los em uma sala especial, destravando o final do jogo.

Ao longo dos cenários o jogador se deparará com os mais diferentes ambientes, e conhecerá as mais bizarras criaturas. Um dos pontos mais fortes do jogo é sua trilha sonora original que combina perfeitamente com cada cenário. Vou postar um Link para a biblioteca musical completa abaixo:





Apesar de ser criado em uma plataforma de RPG o jogo não pode ser considerado RPG. A personagem não pode morrer, e existe a segurança de a qualquer momento você poder ativar a ação “beliscar a bochecha” para voltar para seu quarto e recomeçar o sonho de novo. Os únicos inimigos que podem representar alguma dificuldade são alguns poucos monstros e os “Toriningen” (Humanos pássaro) quando estes tocam na personagem ela é teleportada para um ambiente inescapável conhecido como “Hell” (Inferno), de onde o jogador é obrigado a acordar e recomeçar o sonho. A única forma de salvar o jogo é escrevendo no diário da varanda da casa de Madotsuki, o tal diário dos sonhos, onde supostamente Madotsuki anota os acontecimentos por onde passou no mundo onírico.

Bem, o jogo que a primeira vista pode ser aparentemente infantil, pode causar bastante perturbação aos despreparados. No meio das confusões que são os diversos mundos de Yume Nikki (variando desde mundos numéricos até esgotos e florestas fechadas) existem centenas de mensagens subliminares e as músicas e cenários são depressivos e confusos o tempo todo. 


Muitos cenários enormes nem mesmo possuem um propósito, parecem ter apenas funções decorativas. Vi muitos relatos de pessoas que jogaram o jogo por meia hora e não aguentaram mais dizendo que a ambientação e as cores causavam uma sensação melancólica e desconfortável. Muitos relacionaram essa sensação de abandono com o fato da personagem não falar e dos seres que ela encontra também raramente falarem alguma coisa.


Dois dos “efeitos” encontrados por Madotsuki merecem um destaque especial. O primeiro é “Cat” (gato) que faz com que Madotsuki vista uma fantasia de gatinha e mie. Esse efeito produz reação em quase todos os personagens do jogo, normalmente eles arregalam os olhos ou se movem mais freneticamente tentando segui-la. Algumas pessoas relacionam essa atitude com eles estarem “excitados” por ela. O outro efeito é “Knife” (Faca) o único efeito violento do jogo. Ao utiliza-lo a maioria dos personagens que podem se mover tentam fugir (outros ficam tremendo). Madotsuki pode usar a faca nos personagens, nesse caso eles normalmente gritam e desaparecem, alguns tem outras reações mais estranhas.

O jogo não se preocupa em explicar absolutamente nada, o que deu margem para que os fãs criassem diversas teorias sobre os significados dos sonhos de Madotsuki. Falarei sobre os principais aqui e aproveitarei para falar sobre diversos personagens importantes da série, que estão relacionados com as teorias.


A teoria mais aceita é que Madotsuki teria sido vítima de estupro, provavelmente pelo personagem representado por “Seccom Masada-Sensei”. Ele seria professor de piano de Madotsuki (a mesa dele tem duas cadeiras), e ele é um dos poucos personagens que possui uma cama onde Madotsuki deve deitar para prosseguir no cenário. Existe também o personagem conhecido como KyuuKyuu-kun, que possui um formato fálico.


 Para encontrá-lo você deve rasgar uma porta em forma de zíper que sangra (uma referência à virgindade roubada?) para piorar, ele esfrega um corrimão quando você fala com ele, se você usar o efeito “Gato” ele esfrega mais rapidamente, se você usar “Faca” ele esfrega mais lentamente (o que alguns teorizam simbolizar que ele não iria parar independente do que se faça). Essa teoria também é fortalecida por vários monstros com formato de útero (alem de úteros estilizados nos planos de fundo) que simbolizariam medo de gravidez por estupro e pelas famosas manchas de sangue que estão espalhadas em lugares escondidos do jogo e poderiam significar lugares onde a garota foi violentada, além de quadros sugestivos pelo jogo.


Outra teoria seria que Madotsuki na verdade está morta, e o mundo dos sonhos seria na verdade o mundo espiritual, o quarto seria a parte dela presa no mundo real, onde ela teria morrido. Nesse caso as manchas de sangue mostrariam lugares onde ela pode ter morrido ou viu pessoas morrerem (talvez um assassino). Outros dizem que a causa da morte foi um acidente de carro. Já que existem várias referências a pessoas mortas nesse tipo de acidente (outras pessoas que estavam no mesmo veículo que ela, talvez) nesse caso temos “Corpse-san” um garoto verde (decomposto?) e ensanguentado no chão que se contorce aparentemente atropelado. 


Temos também “Scarf Girl”, uma garota invisível normalmente, mas quando exposta ao efeito “Semáforo” no sinal vermelho, fica visível (alguns teorizam que no sinal vermelho ela foi acertada por isso fica visível, depois, no sinal verde, ela já era um fantasma). E as “monochrome sisters” Monoko e Monoe. Monoko parece uma garota comum, mas quando é exposta ao efeito “Semáforo” no sinal vermelho se transforma em uma figura deformada e cheia de braços, sendo que alguns dizem que os vários membros seriam a forma de uma garotinha interpretar fraturas expostas.


Há uma outra teoria que diz que na verdade Madotsuki é uma homicida, por isso foi trancada em casa e impossibilitada de sair. Ela só revelaria essa sua face no jogo quando o jogador consegue o efeito "Faca". Os personagens do mundo dos sonhos não se incomodam com a presença dela, mas fogem quando ela está com a faca na mão, talvez porquê soubessem do que ela é capaz. Mesmo quando mata outros personagens, o que não são cenas exatamente leves porque eles gritam e sai sangue, Madotsuki nunca muda sua expressão, seria frieza? De acordo com essa teoria a garota que seria o assassino e as manchas de sangue espalhada pelos cenários indicariam lugares onde ela teria assassinado outros personagens.

Existe ainda a teoria de que Madotsuki na verdade é um transgênero, essa é a mais fraca, o principal motivo seria porque no jogo, Madotsuki utiliza tanto banheiros masculinos quanto femininos. Existe um armário no jogo onde encontramos outra Madotsuki agachada dentro (ainda não saiu do armário?) e nesse caso os úteros e símbolos fálicos demonstrariam a confusão de Madotsuki quanto ao próprio sexo.

Uboa


Impossível falar de Yume Nikki sem citar Uboa, ele, ou ela, é a principal razão pela qual o jogo “viralizou” na internet, vindo inclusive a se torna um meme.

Uboa não possui sexo definido, nem mesmo um nome oficial. O nome Uboa provavelmente surgiu da fonética do grito dele “Uhhooooaaaa”. Alguns teorizam que o rosto de Uboa é uma referência ao “Ghost Face” da saga de terror “Pânico”, enquanto outro apontam que é uma versão corrompida da face de um “clanker” do jogo “Mischief Makers”.



A cena em que Uboa aparece é o único momento de susto intencional no decorrer do jogo. Na casa da personagem Poniko (uma garota loira que aparentemente é uma hikikomori como Madotsuki) se você desligar e ligar as luzes várias vezes existe 1/64 de chance de o cenário mudar e uma face negra surgir gritando no chão. A teoria geral é que aquela é a verdadeira forma da garota Poniko (Uboa não aparece se Poniko tiver sido morta com o efeito “Faca”) e que representaria um “lado negro” da personagem, que se mostraria por impaciência (de Madotsuki brincar com as luzes) ou medo do escuro. Nesse momento será impossível sair da sala, sendo esse o único momento do jogo em que o efeito “se beliscar” não funcionará. A única saída é interagir com Uboa.


Nesse momento Madotsuki será teleportada para um cenário horizontal, de onde se vê uma figura gigante e deformada ao fundo com vários braços, como no caso da garota Monoko. Ela é vermelha e parece estar vomitando sangue. Alguns teorizam que essa imagem tão grande e violenta representa a memória do corpo morto da própria Madotsuki, e estaria tão escondida no jogo por ser uma imagem que Madotsuki tentou esconder a todo custo de si mesma.

Aposto que você não está mais com vontade de brincar com as luzes do seu quarto não é mesmo.

O Fim

Devo abrir um parêntese final para comentar sobre como o jogo termina, e não há spoiler maior que esse...

No final do jogo, após pegar todos os efeitos, Madotsuki acorda e vai para a varanda. Haverá uma plataforma lá. A garota subirá na plataforma e se jogará de seu apartamento. Ou seja, Madotsuki se suicida no final... Uma música muito triste toca e os créditos surgem, juntamente com uma mancha de sangue no meio da tela. A mesma mancha de sangue que citei alguns parágrafos acima, aquela que está escondida em alguns lugares do jogo.



Na época, os fãs ficaram chateados com esse final. Acredito que muitos esperavam que no final Madotsuki parasse de sonhar e saísse do quarto, mas não, ela simplesmente se mata.

Existem diversas teorias do porque Madotsuki age daquela forma. Uma delas é que naquela altura do jogo ela já não saberia diferenciar o sonho da realidade, por isso se jogou tentando acordar (mais ou menos como acontece no filme “Inception”). Outra teoria é que a garota não queria mais viver no mundo real, preferindo se matar na esperança de poder ir para o mundo dos sonhos eternamente. Os fãs tentam relacionar a mancha de sangue que reaparece no final como se Madotsuki estivesse tendo uma premonição que iria morrer quando as encontrava no jogo, e outros interpretam como se a mesma mancha do final simbolizasse que ela voltou para os sonhos depois de morrer.



Essa imagem que encontrei é uma das mais tristes e que melhor representa aquele momento. Madotsuki está deitada, indefinível se está morta ou dormindo. Os efeitos estão ao redor dela, como se fossem sua cama. No canto inferior direito está o diário, como se estivesse se desfazendo...

A minha teoria é que Madotsuki não aguentava mais. Não se tem certeza sobre o que ela passou, mas ela passou por muita coisa. Depois de conseguir todos os “efeitos” do mundo dos sonhos ela simplesmente percebeu que não havia mais o que fazer. No desespero ela desistiu daquela vida pequena que tinha e resolveu se libertar na morte.

Yume Nikki tem realmente um final incrivelmente triste que nos faz pensar... Se você viver apegado a um mundo e de repente perceber que já não há nada que se pode fazer. Você Continuaria? Ou desistiria?

Vou colocar aqui um link para você baixar o jogo. Divirta-se.